Player FM - Internet Radio Done Right
50 subscribers
Checked 12h ago
Lagt til nine år siden
Innhold levert av France Médias Monde and RFI Brasil. Alt podcastinnhold, inkludert episoder, grafikk og podcastbeskrivelser, lastes opp og leveres direkte av France Médias Monde and RFI Brasil eller deres podcastplattformpartner. Hvis du tror at noen bruker det opphavsrettsbeskyttede verket ditt uten din tillatelse, kan du følge prosessen skissert her https://no.player.fm/legal.
Player FM - Podcast-app
Gå frakoblet med Player FM -appen!
Gå frakoblet med Player FM -appen!
Linha Direta
Merk alt (u)spilt...
Manage series 124751
Innhold levert av France Médias Monde and RFI Brasil. Alt podcastinnhold, inkludert episoder, grafikk og podcastbeskrivelser, lastes opp og leveres direkte av France Médias Monde and RFI Brasil eller deres podcastplattformpartner. Hvis du tror at noen bruker det opphavsrettsbeskyttede verket ditt uten din tillatelse, kan du følge prosessen skissert her https://no.player.fm/legal.
Bate-papo com os correspondentes da RFI Brasil pelo mundo para analisar, com uma abordagem mais profunda, os principais assuntos da atualidade.
…
continue reading
1431 episoder
Merk alt (u)spilt...
Manage series 124751
Innhold levert av France Médias Monde and RFI Brasil. Alt podcastinnhold, inkludert episoder, grafikk og podcastbeskrivelser, lastes opp og leveres direkte av France Médias Monde and RFI Brasil eller deres podcastplattformpartner. Hvis du tror at noen bruker det opphavsrettsbeskyttede verket ditt uten din tillatelse, kan du følge prosessen skissert her https://no.player.fm/legal.
Bate-papo com os correspondentes da RFI Brasil pelo mundo para analisar, com uma abordagem mais profunda, os principais assuntos da atualidade.
…
continue reading
1431 episoder
Alle episoder
×L
Linha Direta
1 “Ainda Estou Aqui" começa segunda fase da campanha para o Oscar com engajamento dos brasileiros 6:18
6:18
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
6:18Após o anúncio das três indicações históricas ao Oscar para “Ainda Estou Aqui”, agora começa mais uma fase da campanha, já que os cerca de 10.500 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vão receber outra cédula em branco e aí, sim, escolhem seus favoritos entre os indicados. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles No dia 11 de fevereiro, abre a janela de votação final e durante uma semana, até 18 de fevereiro, os membros da Academia vão poder assinalar os melhores do ano. Nessa segunda fase, todos votam em todas as categorias. Antes disso, o elenco de “Ainda Estou Aqui", o diretor Walter Salles e os produtores, têm um tempo para investir nessa segunda fase da campanha. Porém, há muitas restrições impostas pela Academia para esse final da corrida, muito corpo-a-corpo não é mais permitido, mas alguns eventos já estão marcados. No dia 7 de fevereiro acontece a premiação da Critics Choice Association, na qual o longa brasileiro concorre na categoria de Filme Internacional. Muitos votantes do Oscar vão estar nesta festa e o diretor e os atores brasileiros devem aproveitar a oportunidade para conversar com a mídia do mundo inteiro e com os membros da Academia presentes no evento. Já no dia 8 de fevereiro está prevista, também em Los Angeles, uma exibição e bate-papo com eles, mas ainda não foram divulgados os detalhes. Campanha histórica É importante destacar que esse resultado, de três indicações - Melhor Filme, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Filme Internacional - é, claro, mérito do filme incrível, mas principalmente resultado da campanha que foi feita até agora . O longa rodou festivais do mundo inteiro, ganhou diversos prêmios, e os atores ficaram nos Estados Unidos por cerca de dois meses, fazendo exibições, conversando com os membros da Academia, dando entrevistas, convencendo as pessoas a assistir à produção, que muitas vezes é a parte mais difícil, já que neste ano 323 filmes estavam inscritos na competição. É preciso reconhecer que um filme brasileiro nunca teve uma campanha tão intensa, no caso, bancada pela distribuidora Sony Classics, que comprou a ideia de que o drama brasileiro poderia chegar onde chegou. Não foi uma campanha gigantesca, isso é preciso destacar, já que, por exemplo, a Netflix gastou muito mais com “Emília Perez”. Favorita, só com a estatueta na mão Até existe uma favorita, mas neste ano, dá para dizer que tudo pode acontecer. Hoje, as publicações especializadas colocam Demi Moore - por “A Substância” - como a grande favorita. Ela reforçou seu favoritismo graças ao discurso e à estatueta do Globo de Ouro como Melhor Atriz de Comédia ou Musical. Podemos dizer também que, a partir daí, Fernanda Torres também despontou para conseguir essa vaga. Anteriormente, a liderança estava entre Mikey Madison - de “Anora” e Karla Sofía Gascón - de “Emilia Perez” - primeira atriz trans a ser indicada em 97 anos de premiação. Mas esse contexto mudou a partir do Globo de Ouro. Fernanda Torres é a grande favorita das redes sociais, por exemplo. E essa força que os brasileiros estão dando, fazendo "bombar" tudo que aparece o nome dela, não pode ser descartada. Nenhuma estrela de Hollywood consegue tamanho engajamento. Os meios de comunicação nos Estados Unidos descobriram isso, qualquer reportagem sobre o filme ou sobre a Fernanda é a receita do sucesso e, muitas vezes, as revistas postam duas, três vezes o mesmo conteúdo para ter uma ajuda no algoritmo. E isso dá força porque ela é vista, lembrada e desperta interesse. A curiosidade em torno dessa 'campeã de cliques' mobiliza o público, que se apaixona pela atriz e pelo cinema brasileiro, aumentando as chances de Fernanda Torres conquistar o Oscar. "Emilia Pérez" fazendo história O principal concorrente de "Ainda Estou Aqui" na categoria de Filme Internacional é “Emília Perez”, uma co-produção francesa, que obteve 13 indicações, um recorde para um filme falado em língua não-inglesa. Mas não dá para saber se vai ter fôlego para chegar ao final da corrida. Já vimos muitos casos de filmes que tiveram recordes de indicações e não levaram nada para casa. “Emília Perez” já ganhou muitos prêmios da temporada, entre eles quatro Globos de Ouro, incluindo Melhor Comédia e Musical e Melhor Filme Internacional. Mas, o filme, que se apoia em uma campanha gigantesca bancada pela Netflix, que quer a todo custo ter um Oscar de Melhor Filme na estante, também tem recebido muitas críticas nos últimos tempos, principalmente por parte dos mexicanos, já que o filme se passa no México e é dirigido por um diretor francês, Jacques Audiard. Muitas das críticas alegam que o musical sobre um narcotraficante que muda de gênero traz um estereótipo do México, e foi acusado de banalizar a violência relacionada às drogas. Uma petição no site Change.org que teve mais de 11.000 assinaturas, pediu que o filme fosse retirado de cartaz antes mesmo de seu lançamento mexicano, que aconteceu nessa quinta (23). "O filme banaliza o problema dos desaparecidos no México. (...) É um desrespeito com todos os ativistas, mães em busca de ajuda e milhares de familiares de pessoas desaparecidas no México, que ultrapassam 120 mil pessoas", argumenta o documento. As crescentes críticas podem alterar significativamente o cenário do Oscar. O filme 'O Brutalista', antes favorito na categoria principal, perdeu força nesta última semana após a revelação do uso de inteligência artificial para melhorar o sotaque húngaro dos atores. Nas próximas semanas, especulações e notícias podem redesenhar completamente a competição e fortalecer. 'Ainda Estou Aqui'. Com três indicações, o filme mantém potencial para conquistar várias estatuetas.…
L
Linha Direta
1 Medida de Trump pelo fim da cidadania por nascimento gera 'pânico' entre imigrantes, diz advogada brasileira 6:12
6:12
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
6:12O decreto de Donald Trump que busca eliminar o direito à cidadania por nascimento está programado para entrar em vigor em 19 de fevereiro de 2025, mas pode ser bloqueado pela Justiça. Pelo menos 22 estados já entraram com ações contra a medida e a primeira audiência acontece nesta quinta-feira (23). A decisão pode afetar pessoas de diferentes países que vivem nos Estados Unidos e preocupa imigrantes, diz a advogada brasileira de imigração, Gisele Ambrosio. Cleide Klock , correspondente da RFI em Los Angeles O juiz federal do distrito de Seattle, John Coughenour, agendou uma audiência para esta quinta-feira (23) para avaliar a liminar dos estados do Arizona, Illinois, Oregon e Washington que esperam impedir que a ordem executiva entre em vigor. Os EUA estão entre os cerca de 30 países onde a cidadania por direito de nascença — o princípio do jus soli ou "direito do solo" — é aplicada. As ações dos estados buscam invalidar a ordem executiva e impedir sua implentação. Diversas organizações sem fins lucrativos também entraram com ações federais desafiando a ordem executiva. Na ação judicial, os estados argumentam que a medida é uma tentativa "descaradamente ilegal” e que o presidente não possui autoridade para reescrever ou anular uma emenda constitucional ou uma lei devidamente promulgada. De acordo com o documento assinado pelo presidente no primeiro dia no cargo, só terão direito à certidão de nascimento os filhos de americanos ou de pessoas que têm residência permanente, o chamado greencard. Isso exclui os filhos de quem vive nos Estados Unidos e tem vistos de trabalho, estudos, ou outros tipos de autorizações, já que existem dezenas de possibilidades de moradia legal. A ordem de Trump cita diretamente as mulheres e instrui as agências federais, a partir do próximo dia 19, a deixarem de emitir documentos de cidadania para crianças nascidas nos EUA, caso as mães não tenham documentos ou estejam no país com vistos temporários, e caso o pai não seja cidadão americano ou tenha residência permanente. Isso significa que a ordem não afeta apenas os imigrantes indocumentados, que sempre são tidos como alvos do presidente, mas todos que vivem no país com vistos temporários. A advogada brasileira de imigração, Gisele Ambrosio, conta que o medo já tomou conta de muitos brasileiros legalizados no país. “Essa ordem executiva já está criando incerteza e insegurança para muitas famílias que têm me procurado, inclusive em pânico. Elas têm medo de que seus filhos que estão para nascer sejam afetados por essa ordem", diz. "As pessoas perguntam se os seus filhos já recém-nascidos estariam incluídos. Mas, eu acredito que ela será barrada antes de 19 de fevereiro, que ela vai cair por terra e, portanto, não afetará as pessoas. Mas é justo que elas se sintam dessa forma devido ao pânico que está sendo implantado nas comunidades imigrantes dos Estados Unidos", disse a advogada à RFI . Violação da Constituição O procurador-geral de Nova Jersey, Matthew Platkin, afirma que a decisão é uma violação flagrante da Constituição e que, por mais de 150 anos, os EUA seguiram a regra de que bebês nascidos no país são cidadãos americanos. A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, lembrou que isso está escrito na 14ª Emenda, de 1868, e que é um pilar do compromisso dos EUA com a Justiça. Segundo a base republicana, Trump se apoia à maneira que a Constituição, que pode dar margem a outras interpretações. "Todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado em que residem". Eles argumentam que esse “sujeitas à sua jurisdição” é o foco, já que a pessoa que não tem visto permanente, não estaria sob a jurisdição dos Estados Unidos. Argumentos e consequência A ação judicial ressalta que o decreto afetaria cerca de 150 mil crianças que nascem anualmente de pais não-cidadãos. Se a ordem for implementada, além de não poderem emitir documentos como passaporte e obter o número de Seguridade Social, as crianças sem status legal podem perder o acesso a cuidados básicos de saúde, assistência social e programas educacionais. Além disso, essas crianças poderiam ser deportadas e ficar apátridas. Se aplicada, a ordem executiva resultaria também na perda de financiamento federal para programas que prestam serviços a crianças, independentemente de seu status migratório. Por exemplo, as escolas públicas nos Estados Unidos não podem pedir documentos para comprovar status de imigração ou negar matrícula a crianças indocumentadas. Os bebês que nascem com alguma deficiência também têm tratamento de graça garantido.…
L
Linha Direta
1 Sheinbaum diz que México é soberano e independente em resposta a decretos assinados por Trump 6:57
6:57
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
6:57A presidente do México, Cláudia Sheinbaum, reagiu às medidas assinadas pelo presidente dos Estados Unidos, que afetam diretamente as relações com seu país, entre elas, a volta do Protocolo de Proteção ao Migrante, mais conhecido como “Permaneça no México”, e a declaração do estado de emergência na fronteira entre os dois países. Além disso, a partir de agora, os cartéis de narcotráfico passam a ser considerados organizações terroristas pelo governo de Donald Trump. Sheinbaum aproveitou uma conferência de imprensa de terça-feira (21) para comentar os decretos assinados nas primeiras horas do segundo mandato do recém-empossado presidente dos Estados Unidos. A presidente iniciou a conferência afirmando que o México é um país soberano e independente e que vai trabalhar em cooperação com os Estados Unidos para enfrentar os problemas inerentes aos dois países. “Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que o povo do México pode ter certeza de que nós sempre vamos defender a nossa soberania e a nossa independência. Em segundo lugar, nós sempre vamos apoiar os mexicanos e mexicanas que estão nos Estados Unidos. Esses são princípios fundamentais. E, em terceiro lugar, nós atuamos de acordo com os nossos princípios e com as nossas leis.”, afirmou. Ao falar sobre a declaração de Estado de Emergência na fronteira entre os dois países, Sheinbaum disse que o decreto é muito semelhante ao que Trump assinou no seu primeiro mandato, em 2019, e que foi suspenso pelo ex-presidente Joe Biden. “Precisamos agir com a cabeça fria e analisar os contextos. Se vocês compararem os dois decretos vocês verão que há pouca diferença entre eles. Isso foi em fevereiro de 2019. Naquela época, houve um trabalho de cooperação entre Trump e o presidente López Obrador. Ou seja, não é uma novidade”, informou a presidente. Volta do Protocolo de Proteção ao Migrante Mais conhecido como “Permaneça no México”, o Protocolo de Proteção ao Migrante também não é novidade para os mexicanos. Ele foi instaurado por Trump em dezembro de 2018 e previa que os imigrantes, que entrassem nos Estados Unidos de maneira irregular, fossem enviados ao México, para esperar o andamento dos processos de pedido de asilo, por um período máximo de 180 dias. “Nós temos a nossa própria política migratória, mas também somos um governo humanitário. Então, buscamos que os imigrantes que estejam na fronteira sejam repatriados aos seus países de origem.”, disse Sheinbaum. Em um tom irônico, a presidente mexicana também comentou a mudança do nome de Golfo do México para Golfo da América, uma área fundamental para o comércio internacional. “Isso só vai acontecer para eles. Para nós continua sendo Golfo do México e para o mundo inteiro continua sendo Golfo do México”, comentou. Novo plano para receber mexicanos deportados Ao lado do secretário de Relações Exteriores, Juan Ramón de la Fuente, a presidente do México apresentou um novo plano de apoio jurídico aos mexicanos que vivem nos Estados Unidos de maneira irregular e que correm o risco de deportação. De acordo com o secretário, o México possui 58 consulados em território americano para prestar assessoria legal e jurídica, além de um sistema de informação e assistência aos mexicanos que vivem nos Estados Unidos e no Canadá que, segundo o governo, funciona 24 horas por dia. “Vocês não estão sozinhos e não estarão sozinhos. Nós estamos permanentemente em contato com vocês através da nossa rede consular e trabalharemos para ajudar vocês o mais rápido possível de acordo com as circunstâncias”, disse o secretário em uma mensagem direta aos mexicanos que vivem no exterior. Já a secretária de Governo, Rosa Icela Rodríguez, apresentou um programa de repatriação chamado de “México te abraça”. De acordo com ela, o objetivo é receber os mexicanos de maneira digna e humanitária, trabalhando em cooperação com os governos estaduais e municipais, além de organizações internacionais de apoio aos migrantes, para garantir o cumprimento das leis humanitárias internacionais. Ainda segundo a secretária, os seis estados que fazem fronteira com os Estados Unidos terão centros de atendimento aos imigrantes mexicanos deportados. Além disso, de acordo com ela, os mexicanos repatriados poderão ser incorporados aos programas sociais de emprego e de bem-estar. Cooperação para combater o crime organizado Ao mencionar o decreto que classifica os cartéis de narcotráfico como grupos de terrorismo internacional, Claudia Sheinbaum lembrou que dentro dos Estados Unidos também atuam organizações criminosas , e que o México vai trabalhar em coordenação com o governo americano na área da Segurança Pública e no combate ao tráfico de drogas. “Dentro do seu território eles podem atuar como quiserem. Nós sempre vamos buscar o diálogo, a cooperação, mas sem subordinação”, enfatizou a presidente mexicana. T-MEC e novas tarifas alfandegárias As ameaças de Trump de impor tarifas de 25% nas relações comerciais entre México e Estados Unidos, caso o governo mexicano não realize ações para combater a imigração irregular e o narcotráfico, além da crescente entrada de empresas chinesas no mercado mexicano, também foram minimizadas pela presidente mexicana. Ao ler o decreto assinado pelo governo dos Estados Unidos, Claudia Sheinbaum afirmou que o Tratado de Livre Comércio entre México, Estados Unidos e Canadá, passará por uma revisão, que já está prevista para o ano de 2026.…
L
Linha Direta
1 Governo da Colômbia anuncia estado de "comoção interna" para frear onda de violência 5:56
5:56
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:56Pelo menos 80 pessoas foram mortas e mais de onze mil foram deslocadas após a guerrilha ELN iniciar nos últimos dias uma onda de violência na Colômbia pelo controle de áreas de produção de coca. Para tentar conter os crimes, o presidente Gustavo Petro decretou estado de comoção interna e estado de emergência econômica. Elianah Jorge, correspondente da RFI Brasil na Venezuela A decisão foi a resposta às recentes ações violentas da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) e da Frente 33, uma dissidência das FARC ativa em algumas regiões da Colômbia. A região mais afetada é a do Catatumbo , no nordeste do país e próximo à fronteira da Venezuela. Na tentativa de recuperar a autoridade, o governo colombiano anunciou a aplicação do "estado de comoção interna". Esta medida, garantida pela Constituição do país, autoriza o presidente a adotar medidas excepcionais em situações de crises que ameaçam a segurança e a ordem públicas. Entre as prerrogativas estão a suspensão de alguns direitos e garantias, além da possibilidade de implementar ações militares sem determinadas restrições. O "estado de comoção interna" assegura um reforço na segurança do Estado e o Executivo tem poderes especiais para elaborar decretos. A vigência será de 90 dias, podendo ser ampliada por tempo similar caso a Corte Constitucional do país determine. O governo espera que com estas medidas tenha ferramentas jurídicas, logísticas e de segurança para frear a onda de violência. Além do que acontece no Catatumbo, a situação também é tensa em Guaviare (na região sudeste), onde confrontos liderados por dissidentes das FARC causaram a morte de pelo menos 20 pessoas. Sem diálogo nem paz Desde a quinta-feira (16) a fronteira entre Colômbia e Venezuela está imersa em uma onda de violência entre o ELN e dissidentes das FARC, que aterroriza a população civil. O ELN acusou as Farc de terem começado o conflito matando civis. Por sua vez, as Farc não responderam publicamente à acusação. Na sexta-feira (17), o presidente Gustavo Petro suspendeu os diálogos de paz com a guerrilha do ELN depois que dezenas de pessoas foram assassinadas na região do Catatumbo após membros desta guerrilha e dissidentes das FARC entrarem em confronto. Já no sábado, o exército colombiano anunciou o envio de tropas extras para a região na tentativa de restaurar a paz. A situação levou Petro a afirmar que “o ELN não tem nenhuma vontade de paz”. Em 2016, as FARC assinaram um tratado de paz com o Estado. Já o ELN, que é o maior grupo armado ativo na Colômbia, vinha em negociações com o governo. No entanto, após a onda de violência, os diálogos foram interrompidos. Petro tinha como meta deixar o legado uma Colômbia mais pacífica. No início de seu mandato, ele convidou os grupos guerrilheiros para diálogos de paz . Faltando cerca de um ano para terminar seu mandato, o presidente afirma que “o ELN escolheu o caminho da guerra e haverá guerra”. Fuga para Venezuela Centenas de pessoas estão fugindo das regiões onde os grupos paramilitares estão agindo. O principal destino é a Venezuela, por causa da proximidade geográfica com a região do Catatumbo. O governo colombiano ativou uma operação espacial para atender aqueles que foram obrigados a saírem de suas casas. Pessoas de variadas idades, entre elas idosos, crianças e gestantes, estão sendo retiradas em helicópteros e embarcações de médio e pequeno porte. Há os que usam recursos próprios, como carros, motos e bicicletas, para fugir da região. A violência vem alterando o cotidiano do lugar. Em algumas regiões já começam a faltar alimentos, o que aumenta ainda mais o drama daqueles que, apesar das circunstâncias, insistem em continuar em suas casas. Os necrotérios do Catatumbo estão saturados. Além disso, a falta de infraestrutura aliada à fuga de pessoas têm feito com que corpos em decomposição estejam ao relento, aumentando a possibilidades de um surto de doenças. A Força Pública anunciou que em breve será iniciada uma nova etapa para entrar em áreas críticas para repelir os rebeldes. Mais de cinco mil soldados estão espalhados pela região do Catatumbo tanto para apoiar civis como para controlar as ações dos guerrilheiros. O ELN e a Venezuela Desde 2016 o ELN vem ampliando sua presença na Venezuela e nas regiões de fronteira com a Colômbia. O grupo guerrilheiro lidera frentes de contrabando e de tráfico de drogas entre ambos os países. Ao mesmo tempo, tropas paramilitares controlam algumas das passagens ilegais na fronteira. O ELN está presente em pelo menos oito dos 24 estados venezuelanos, atuando também em áreas de mineração ilegal. A Venezuela é um dos países mediadores e sediou diálogos de paz com a guerrilha do ELN . Após a posse do presidente Nicolás Maduro, no último dez de janeiro, enturvou a participação deste país nos processos de paz. O governo de Petro não reconhece a vitória do Maduro, que não mostrou provas que confirmem a transparência do pleito. No entanto, as relações diplomáticas foram mantidas. A fragilidade das relações bilaterais mais a aproximação do governo de Maduro com o ELN acaba por fragilizar ainda mais a agora antiga tentativa de diálogos de paz. Há anos o governo da Venezuela vem apoiando, vezes de forma velada outras de forma aberta, os líderes do ELN. Analistas consideram que o reinício das ações violentas do ELN mais o estremecimento das relações entre Colômbia e Venezuela significam o aumento da complexidade nas áreas de fronteiras entre ambos os países e sobretudo com incidência no tráfico internacional de drogas.…
L
Linha Direta
1 Após cerimônia de posse no Capitólio, Trump deve assinar decretos sobre imigração e reforma do governo 4:57
4:57
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
4:57A cerimônia de posse de Donald Trump será marcada por mudanças devido ao frio extremo, com o juramento sendo transferido para o interior do Capitólio, um espaço mais restrito. Embora os protestos contra a sua posse ainda tenham ocorrido, a participação foi significativamente menor em comparação com os primeiros dias do seu mandato, quando milhões se mobilizaram. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Washington, D.C. Já a agenda do presidente eleito inclui ações imediatas após a posse, com destaque para uma operação de imigração em Chicago, que faz parte de seu plano para realizar a maior deportação da história dos Estados Unidos. Mudança no local da cerimônia de posse A cerimônia de posse foi transferida para a Rotunda do Capitólio devido à previsão de frio intenso, com temperaturas que poderiam chegar a 15 graus negativos. Essa será a primeira vez desde 1985, na posse de Ronald Reagan, que o juramento acontece dentro do Capitólio por causa do clima. O evento começará oficialmente às 14h (horário de Brasília), mas as atividades terão início mais cedo, com a família Trump participando de uma missa na Igreja de St. John, em Washington. Além disso, Trump anunciou o cancelamento do tradicional desfile. Na Rotunda, o espaço é limitado, acomodando cerca de 600 pessoas, bem menos do que o local externo original permitiria. Presenças confirmadas Vários nomes de peso estarão na posse de Donald Trump. Entre os principais executivos do setor de tecnologia inicialmente convidados para um lugar de destaque na cerimônia estavam Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Tim Cook (Apple) e Shou Zi Chew (TikTok). No entanto, após a mudança da cerimônia para o interior da rotunda do Capitólio, o espaço ficou ainda mais limitado, intensificando a disputa por assentos. Alguns grandes doadores chegaram a oferecer contribuições de até US$ 1 milhão ao comitê inaugural, mas, mesmo assim, não conseguiram garantir acesso à cerimônia ou aos eventos relacionados. O vice-presidente da China, Han Zheng, estará presente representando Xi Jinping, que foi pessoalmente convidado por Trump. Outros líderes com ideologias e preferências políticas alinhadas às do ex-presidente também marcarão presença. Da América Latina, o presidente da Argentina, Javier Milei, confirmou participação. Já Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, teve o pedido para viajar negado pela Justiça brasileira, enquanto Daniel Noboa, presidente do Equador, também confirmou presença. Da Europa, Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, estará na cerimônia. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, foi convidado, mas não comparecerá. Da região Ásia-Pacífico, estão confirmados S. Jaishankar (ministro das Relações Exteriores da Índia), Penny Wong (ministra das Relações Exteriores da Austrália) e Takeshi Iwaya (ministro das Relações Exteriores do Japão). Os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton estarão presentes, assim como o ex-vice-presidente Mike Pence. No entanto, nenhum deles participará do tradicional almoço com o presidente eleito, de acordo com a NBC News . A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, representará o governo Lula (PT) na posse. Sistema de segurança em Washington Embora a cerimônia de posse do presidente eleito Donald Trump tenha sido transferida para o interior do Capitólio dos EUA devido à previsão de frio extremo, as medidas de segurança continuam rigorosas. Helicópteros equipados com câmeras de alta precisão estarão monitorando a cidade de cima. Essas câmeras são capazes de, por exemplo, identificar placas de veículos a uma altura de até 300 metros e transmitir imagens ao vivo para o centro de operações da polícia. Além disso, o desfile inaugural também foi transferido para o ginásio Capital One Arena, no centro de Washington, que tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. A polícia local está em alerta máximo para controlar multidões que, apesar da mudança, ainda devem se reunir em diferentes pontos da cidade. O local já recebeu um evento neste domingo, o comício da vitória que teve lotação máxima e contou com a presença de Donald Trump. Sobre a operação montada para esta segunda-feira, a chefe de polícia de Washington, Pamela Smith, disse a CBS News que os recentes ataques em Nova Orleans e a explosão de um Cybertruck em frente a um hotel de Trump em Las Vegas, no dia de Ano Novo, reforçaram a vigilância contra possíveis ameaças. "Eventos de terrorismo doméstico nos fazem aumentar nossos esforços de segurança," disse ela. Marcha do povo e a participação menor nos protestos Críticos do presidente eleito Donald Trump se reuniram em Washington, D.C., no sábado, em apoio a causas progressistas e para rejeitar sua iminente posse, marcada para segunda-feira. O evento, batizado de "Marcha do Povo" ("The People's March"), incluiu manifestações em praças públicas, com tambores, gritos de protesto e cartazes, antes de uma grande concentração no Memorial Lincoln. Ali, também foi realizada uma feira com mesas informativas de organizações locais, estaduais e nacionais. A marcha seguiu os passos de uma manifestação histórica em 2017, a "Marcha das Mulheres" ("Women's March"), que aconteceu antes da primeira posse de Trump. Naquela ocasião, mais de 500 mil pessoas marcharam em Washington, com milhões participando de eventos semelhantes em todo o país, tornando-se uma das maiores manifestações de um único dia na história dos EUA. Este ano, no entanto, o movimento foi rebatizado como "Marcha do Povo" para ampliar seu apelo, mas a participação foi significativamente menor, com menos de 50 mil pessoas — abaixo das expectativas dos organizadores. Embora a menor participação possa indicar uma redução na resistência ativa a Trump em comparação ao início de seu primeiro mandato, outros fatores, como o clima político atual e a capacidade de mobilização do movimento, também podem ter influenciado os números. Eduardo Bolsonaro leva 16 parlamentares para a posse O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve uma agenda cheia em Washington, onde organizou uma comitiva de 16 parlamentares brasileiros para acompanhar a cerimônia. Ele se encontrou com várias figuras importantes, incluindo o presidente da Argentina, Javier Milei, com quem discutiu a relação entre Brasil e Argentina e comentou sobre a ausência de Jair Bolsonaro na posse, culpando o governo Lula. Milei também expressou seu apoio a Bolsonaro, chamando-o de "grande amigo". Além disso, Eduardo Bolsonaro participou de eventos como um jantar oferecido pelo vice-presidente eleito J.D. Vance e o Baile Hispânico, que celebra a comunidade latino-americana nos EUA. No baile, o deputado teve a oportunidade de conversar com Don Jr., que perguntou sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. O deputado também teve um encontro com Steve Bannon, estrategista de extrema direita, que expressou apoio à família Bolsonaro e lamentou a ausência do ex-presidente na posse. Bannon destacou a importância de Eduardo Bolsonaro no movimento, chamando-o de um dos "indivíduos mais importantes", e sugeriu que ele poderia ser o próximo presidente do Brasil. Além desses encontros, outros parlamentares brasileiros marcaram presença em um café da manhã e participaram das festividades em Washington. A comitiva brasileira também esteve presente no comício da vitória, na tarde deste domingo. Agenda pós-posse de Trump Após a cerimônia de posse, Trump deverá seguir para o Salão Oval, onde planeja começar a assinar ordens executivas sobre temas como imigração, política econômica e reforma do governo. Além disso, a nova administração de Trump já preparou uma série de operações de imigração para as semanas seguintes à posse. De acordo com fontes familiarizadas com os planos, o governo de Trump iniciará a “Operação Safeguard” em Chicago, na próxima terça-feira (21), logo após a posse, como parte de seu objetivo de realizar a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos. A operação, coordenada pelo ICE (Serviço de Imigração e Fiscalização de Alfândegas), deve durar até a segunda-feira seguinte, embora as datas ainda estejam sendo finalizadas e possam ser alteradas. Após a divulgação do plano, Tom Homan, responsável pela segurança nas fronteiras de Trump, afirmou que as notícias sobre a operação aumentaram "os riscos para a segurança dos agentes". No entanto, ele deixou claro que Chicago ainda não foi descartada como local de ação, embora a decisão final não tenha sido tomada. A operação poderá contar com cerca de 150 agentes em Chicago, e o ICE está incentivando seus agentes a se voluntariar para participar da deportação de imigrantes ilegais.…
L
Linha Direta
1 Em seus últimos dias na Casa Branca, Biden avalia manter TikTok nos EUA 5:02
5:02
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:02Nos últimos dias de seu mandato, a administração de Joe Biden está buscando alternativas para evitar a proibição do TikTok nos Estados Unidos, prevista para entrar em vigor no próximo domingo (19), enquanto se prepara para transferir a questão para o presidente eleito Donald Trump. Na última quarta-feira (15), Biden usou seu discurso de despedida para reforçar a mensagem de que a "alma da América" continua em risco. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York A administração de Joe Biden está explorando maneiras de manter o TikTok disponível no país, mesmo que a proibição prevista para entrar em vigor no domingo seja confirmada. "Os americanos não devem esperar que o TikTok seja banido de repente no domingo", afirmou um oficial da administração, indicando que alternativas estão sendo avaliadas para evitar que o aplicativo fique inacessível. Bruce Reed, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, lidera as discussões e tem recebido apelos para impedir a proibição. Caso Biden avance com o plano, a suspensão do TikTok não marcaria o fim de seu mandato, transferindo a decisão para Donald Trump, que assume a presidência na segunda-feira. Enquanto isso, o futuro conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, disse que o novo governo está pronto para intervir e preservar o acesso ao aplicativo no mercado americano. Já Pam Bondi, indicada por Trump para procuradora-geral, não garantiu que cumprirá a proibição durante sua audiência no Senado. A questão segue pendente de decisão do Congresso e da Suprema Corte. Discurso de despedida em tom de alerta Em seu discurso de despedida, Biden escolheu a Estátua da Liberdade como metáfora central, simbolizando o espírito resiliente e democrático dos Estados Unidos. Ele destacou que, como o monumento, o país foi construído por muitas mãos, enfrentou tempestades e continua avançando com união e trabalho coletivo. Para Biden, a estátua representa a "alma americana": uma combinação de esforços individuais e valores compartilhados que sustentam a democracia. Biden também celebrou os avanços de sua administração, como a criação de quase 17 milhões de empregos, investimentos históricos em infraestrutura e energia limpa, e a volta da fabricação de semicondutores ao país. Ele ressaltou que essas ações não apenas impulsionaram a economia, mas também plantaram as bases para um crescimento sustentável e justo no futuro. Ainda, alertou sobre os perigos à democracia, defendendo regulamentações para grandes empresas de tecnologia , transparência no financiamento político e medidas contra a concentração de poder. Decisões estratégicas Nos últimos dias, Biden tomou decisões estratégicas para consolidar seu legado e proteger políticas de seu governo. Ele proibiu novas perfurações de petróleo e gás em águas costeiras, criou monumentos nacionais na Califórnia para preservar áreas naturais e assinou a lei climática mais ambiciosa da história. No campo social, o presidente Biden concedeu um perdão recorde ao comutar as sentenças de cerca de 1.500 pessoas e perdoar 39 indivíduos, em um dos maiores atos de clemência de um único dia na história dos Estados Unidos. Além disso, ele retirou Cuba da lista americana de países que patrocinam o terrorismo , uma medida que reverteu a classificação atribuída pelo governo Trump. Biden também expandiu as proteções contra deportação para milhares de imigrantes, incluindo aqueles de países como Venezuela e Ucrânia. No campo global, reafirmou o papel dos EUA como líder mundial, com apoio à Ucrânia e estratégias para competir com a China em tecnologia. Essas ações refletem o compromisso de Biden em consolidar um legado focado em justiça social, inovação e defesa dos valores democráticos.…
L
Linha Direta
1 Espanha alcança um recorde histórico ao receber 94 milhões de turistas em 2024 6:34
6:34
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
6:34O número de turistas que visitaram a Espanha foi 10% maior em 2024 do que no ano anterior. O país o segundo do mundo a receber mais visitantes, atrás apenas da França. Ministro espanhol da Indústria e Turismo, Jordi Hereu classificou os dados como muito positivos e disse querer que a Espanha ganhe a “Champions League” da qualidade de experiência turística. Ana Beatriz Farias , correspondente da RFI na Espanha Os 94 milhões de turistas que foram à Espanha em 2024 gastaram € 126 bilhões no país, o equivalente a mais de R$ 780 bilhões. A cifra é 16% maior que no ano anterior. Os dados divulgados pelo governo espanhol têm caráter provisório e se referem ao cálculo de previsões de encerramento de ano. Ao comentar o levantamento, o ministro da Indústria e Turismo, Jordi Hereu, classificou os índices como “espetaculares” e ressaltou algumas tendências relacionadas às viagens feitas ao país. Uma delas foi o aumento de visitas fora da alta temporada. Ao comparar 2019, último ano antes da pandemia, com 2024, percebe-se um aumento mais significativo no turismo durante os meses de baixa e média temporada em relação ao crescimento observado nos meses de alta temporada. Geração de renda O ministro do turismo destacou também a quantidade de empregos gerados pelo setor, adiantando os dados relativos a dezembro, que ainda serão publicados oficialmente. O emprego no turismo aumentou 3,8% no último mês do ano passado, em comparação com o mesmo mês de 2023. Em dezembro de 2024, havia um total de 2,6 milhões de trabalhadores no setor – o maior número de contratados da série histórica. Além disso, o número de empregos temporários relacionados ao turismo diminuiu, enquanto os empregos fixos do setor aumentaram, ainda na comparação entre o último mês de 2024 e o do ano anterior. A prefeitura de Madri também divulgou números relacionados ao turismo na temporada de fim de ano de 2024. Os dados, proporcionados pela Associação Empresarial Hoteleira de Madri, apontam que a capital teve uma média de ocupação hoteleira que chegou a 87% no fim de semana dos dias 27 e 28 de dezembro. Além disso, as estatísticas mostram que a quantidade de turistas internacionais que visitaram a cidade durante as festas natalinas foi maior que o de turistas nacionais: 51% dos visitantes vieram de fora do país. Prognóstico positivo O Ministério de Turismo estima que a Espanha pode faturar, durante os primeiros quatro meses de 2025, € 36 bilhões de receita turística. Se a previsão se confirmar, o primeiro quadrimestre deste ano deve registrar uma receita turística 16% maior que o do mesmo período do ano passado. O prognóstico é que passem pelo país 26 milhões de visitantes, 9% a mais que na mesma temporada do ano anterior. Diante da possibilidade de que, em 2025, a Espanha venha a quebrar um novo recorde de turistas recebidos, o ministro Jordi Hereu ressaltou que o foco está no crescimento qualitativo. Ele disse que pretende “vencer a Champions League pela qualidade e não pelo recorde de público”. Para Hereu, se o país consegue evoluir em termos de qualidade turística, o resto virá como consequência. Os dois lados da equação O aumento da presença turística na Espanha tem diferentes facetas. Em muitas das zonas mais visitadas, há movimentos contra a massificação do turismo. No ano passado, esse discurso ganhou destaque internacional a partir de manifestações populares com forte adesão, como uma que aconteceu em julho, em Barcelona. Além de haver manifestantes percorrendo as ruas da cidade catalã pedindo a queda do turismo e entoando gritos que mandavam os turistas de volta para casa, houve até quem atirasse com pistolas de água em turistas que encontraram pelo caminho. Uma das principais queixas dos movimentos contra o turismo de massa é o impacto sobre o mercado imobiliário. O aumento da oferta de apartamentos de aluguel por temporada torna os imóveis cada vez menos acessíveis para compra e aluguel por quem vive nas zonas turísticas. Para frear essa tendência, a prefeitura de Barcelona anunciou que pretende acabar com todos os imóveis turísticos de aluguel por temporada até 2028. Isso significa que cerca de 10 mil imóveis voltariam ao uso residencial na cidade. A insatisfação com o turismo de massa também foi demonstrada em diferentes ocasiões em lugares como as Ilhas Baleares, as Ilhas Canárias e Málaga. O ministro do turismo disse que fica com a mensagem positiva gerada pelas manifestações. Hereu destacou que a sustentabilidade é prioridade e que repensar a oferta e estabelecer limites é o grande trunfo dos governos e das comunidades autônomas. O ministro afirmou que, há um ano, falava-se em não impor impostos e não limitar a oferta de forma alguma, mas que a situação mudou a partir de uma demanda legítima de que o turismo ajude a criar cidades melhores. Ele realçou que os benefícios devem ser mais compartilhados, territorial e socialmente, e que é necessário oferecer mais estabilidade e melhores salários para os trabalhadores do setor.…
L
Linha Direta
1 Complexidades jurídicas, disputas políticas e ansiedade cercam acordo iminente entre Hamas e Israel 7:18
7:18
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
7:18Há uma sensação que toma conta de Israel: a de que um acordo é iminente. Este é o tema das conversas nas ruas, dos programas de televisã e dos políticos no Knesset, o parlamento do país, em Jerusalém. No entanto, apesar dos sinais positivos e de relatos na imprensa, a resposta oficial do Hamas ainda não chegou. Segundo o que uma fonte do grupo palestino informou à Reuters, o Hamas aguarda de Israel os mapas com detalhes da retirada das tropas do país da Faixa de Gaza. Henry Galsky, correspondente da RFI em Israel Em Israel, segundo a RFI apurou, a avaliação é de que a resposta pode ser um "sim, mas". Ou seja, o Hamas pode vir a estabelecer novas condições que levariam a um prolongamento das negociações. Um dado relevante é o envio por parte da Jihad Islâmica Palestina de uma delegação ao Catar, onde ocorrem as conversas ; isso porque o grupo extremista também mantém reféns israelenses em cativeiro, o que pode indicar mais uma movimentação rumo a um acordo de cessar-fogo . Do lado israelense, a expectativa é que, do momento em que houver a resposta oficial por parte do Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deverá reunir imediatamente o gabinete de segurança e o governo para que ambos ratifiquem o acordo. Oposição interna em Israel Abertamente, o ministro israelense da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, fez um apelo a outro ministro, Bezalel Smotrich, das Finanças, para que juntos deixem o governo, caso o acordo seja alcançado. Smotrich e Ben Gvir são contrários a qualquer acordo que encerre a guerra com o Hamas. Ambos consideram que o cessar-fogo corresponde a uma rendição de Israel ao grupo palestino. Já o líder da oposição, Yair Lapid, deu garantias ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de que irá apoiá-lo nos esforços para aprovar um acordo com o Hamas. “Eu quero lembrar a Netanyahu novamente que ele não precisa deles”, disse em referência justamente aos ministros Smotrich e Ben Gvir. A declaração de Lapid é importante no jogo político interno, uma vez que os partidos Sionismo Religioso, de Smotrich, e Força Judaica, de Ben Gvir, detêm 14 das 120 cadeiras no Knesset, o parlamento israelense. O Yesh Atid, partido de Lapid, da oposição, tem 24 cadeiras. Ou seja, para garantir um acordo e impedir que o governo perca a maioria, um dos principais opositores a Netanyahu está disposto a aderir à coalizão. O mesmo caminho foi anunciado pelo opositor Benny Gantz, líder do partido Campo Republicano. "O partido vai dar apoio político pleno a um acordo para trazer os reféns de volta”, disse Gantz. A legenda possui oito cadeiras no Knesset. Dez membros dos 68 parlamentares que compõem a coalizão de Netanyahu assinaram uma carta de rejeição a um possível acordo. Sete pertencem ao Likud, partido do primeiro-ministro. A facção Agudat Israel, da legenda ortodoxa Judaísmo Unido da Torá, que é parte do governo, declarou publicamente que um acordo de libertação dos reféns é um "dever moral e nacional". "Devemos agir imediatamente para trazê-los de volta". Dos sete membros do partido, três pertencem à facção Agudat Israel. Familiares dos reféns pressionam por acordo Os familiares dos reféns israelenses também questionam Netanyahu, apesar de há meses apoiarem um acordo; no entanto, querem garantias de que nenhum refém vai ser deixado para trás. Em reunião com um grupo de representantes dos familiares, o premiê disse estar "pronto para um acordo de cessar-fogo prolongado que permita o retorno de todos". "Não vamos sair da Faixa de Gaza até que todos voltem", disse. A partir do momento que o acordo for anunciado, há também a possibilidade de ações na Justiça. Isso porque a lei determina a publicação dos nomes dos prisioneiros palestinos a serem libertados no acordo. E a partir daí, qualquer cidadão do país tem um prazo de cerca de 48 horas para entrar com um apelo contrário na Suprema Corte israelense. O acordo O plano é semelhante ao divulgado em maio do ano passado. Ou seja, trata-se de um acordo de três etapas que começaria com a libertação de cerca de 33 israelenses da chamada categoria humanitária (homens acima de 50 anos, mulheres civis e soldadas e homens com menos de 50 anos doentes ou feridos). Dezesseis dias após o início do cessar-fogo, as partes devem discutir a segunda fase, que incluirá o retorno dos jovens e também dos soldados sequestrados. Na terceira fase, haverá negociações sobre a formação de um governo alternativo e a reconstrução da Faixa de Gaza. Após a libertação dos primeiros reféns, o exército de Israel deve iniciar um movimento de retirada das tropas das áreas mais povoadas da Faixa de Gaza. Na sequência, depois da libertação de mais quatro reféns, Israel irá permitir o retorno dos palestinos deslocados internamente em Gaza para que possam regressar ao norte do território. Israel também teria concordado em libertar entre mil e 1.300 prisioneiros palestinos, inclusive 190 que cumprem pena há mais de 15 anos. Nenhum dos membros do Hamas envolvidos nos ataques de 7 de outubro de 2023 será libertado. Em paralelo, a Autoridade Palestina (AP), o governo palestino reconhecido pela comunidade internacional, está determinada a assumir o controle da Faixa de Gaza sem qualquer envolvimento do Hamas, revelou uma fonte egípcia ao canal público israelense. Segundo o relato, o assunto está em discussão com os membros da administração Trump antes de sua posse, em 20 de janeiro. O Egito tem mediado negociações para um acordo sobre a administração civil de Gaza após a guerra, mas não teve sucesso em reunir a AP e o Hamas num único comitê de gestão. Fontes apontam que a recusa da AP se deve à falta de confiança no Hamas, acusado de tentar desestabilizar a Cisjordânia e o governo do presidente Mahmoud Abbas.…
L
Linha Direta
1 Previsão de ventos fortes deixam Los Angeles e região em alerta vermelho novamente 5:54
5:54
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:54As previsões para as próximas 48 horas não são muito preocupantes para os moradores da grande Los Angeles, o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA emitiu um aviso de rajadas de vento que podem atingir 110 km/h. Com isso, toda a região está em alerta vermelho até quarta-feira (15). Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles O alerta de perigo extremo terá vigor das quatro horas da madrugada, horário local, desta terça-feira (9h horário de Brasília), até a noite de quarta, e coloca em risco, principalmente, as regiões que ainda não tiveram os focos completamente contidos, como os de Pacific Palisades (14% contido) e de Pasadena (33%). Mas, o alerta vermelho se estende por todo o sul do estado, chegando até a divisa com o México, e ao norte, até o condado de San Luis Obispo. Há uma semana, foram rajadas com velocidades de furacão, algumas que chegaram a mais de 120 km/h, que alimentaram e propagaram os incêndios que já mataram, pelo menos, 24 pessoas e destruíram mais de 12.000 estruturas. Esse medo retorna agora nesses próximos dois dias, com rajadas não tão fortes como na semana passada, mas ainda furiosas. Os ventos fortes trazem vários perigos diante da situação vivida hoje na região , podendo causar comportamento extremo em incêndios em andamento ou transformar qualquer faísca em um inferno furioso, como foi visto na última semana. Essas condições também não permitem que as aeronaves continuem suas missões de combate ao fogo pelo ar. Com apenas o trabalho por terra, é impossível alcançar um progresso rápido. Em boa parte das regiões montanhosas, cheias de cânions, não há acesso por estradas. Esses ventos quentes que sopram do interior à costa da Califórnia são chamados de Santa Ana, fenômeno meteorológico frequente que se forma no deserto, mas são mais frequentes durante o verão, não no inverno como agora. Os ventos de Santa Ana secam rapidamente a vegetação, tornando-a altamente inflamável e tudo já está muito seco. Desde abril do ano passado, essa região não recebe chuva, e a umidade do ar está baixíssima. Uma pequena faísca pode viajar quilômetros impulsionada por essas rajadas e começar outras queimadas. Investigações Neste último final de semana, uma equipe de investigadores federais chegou a Los Angeles para estudar as causas dos focos de incêndios que já queimaram 150 km². Eles já mapearam onde pode ter sido o início do incêndio que devastou Pacific Palisades, e isolaram a área. Mas, por enquanto, não há ainda nenhuma causa confirmada. Em um dos focos menores no Eaton Canyon, segundo o Los Angeles Times, uma torre elétrica está sendo investigada como a possível origem do incêndio na região, já que aparentemente foram avistadas ali as primeiras chamas do foco. Rede de solidariedade Uma forte rede de apoio une os moradores. Há centros de doações de alimentos, roupas e, inclusive, de doações em dinheiro em toda a cidade. Muitos moradores se voluntariaram para trabalhar na triagem, na distribuição de doações e para fazer serviços, como o cuidado com os animais. Em apenas um dos abrigos da Humane Society de Pasadena, há 600 animais, desde cabras, cães e gatos, até coelhos. Muitos foram resgatados perdidos nos incêndios ou com o corpo queimado. Os voluntários tentam reuni-los com seus donos ou colocá-los para doação. Até Paris Hilton foi voluntária nesses últimos dias no abrigo. Outros famosos também estão trabalhando em outros abrigos ou fazendo doações em dinheiro. Os principais estúdios de entretenimento fizeram contribuições milionárias. Disney, Comcast, Netflix, Amazon, Sony e Warner Bros. Discovery doaram entre US$ 5 milhões e US$ 15 milhões cada para o socorro imediato e esforços de reconstrução da cidade. Sem clima para festas Tudo na cidade, principalmente na área de entretenimento e esportes, ou foi cancelado, adiado ou transferido para outros estados. Não há clima para festa diante de tanta tristeza e devastação. Nesta segunda, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas transferiu pela segunda vez o anúncio dos indicados ao Oscar, agora para o dia 23. Mas não é possível saber realmente como serão os próximos dias e se isso irá se realizar. As cerimônias do Grammy e Oscar, por exemplo, acontecem no início de fevereiro e março, respectivamente, mas é difícil prever se a cidade estará pronta para festas em tão pouco tempo. Por enquanto, há apenas essa sensação de imprevisibilidade, talvez com o passar desse perigo iminente dos ventos dos próximos dois dias, seja possível fazer uma previsão de como ficará a reconstrução e como a "cidade dos anjos" vai tentar se reerguer, e se terá espaço para o brilho dessas cerimônias. Agora apenas há a ansiedade pela reconstrução, mais de 90 mil pessoas ainda estão fora de casa e muitas morando em abrigos, no carro ou em locais temporários, como hotéis e casas de amigos.…
L
Linha Direta
1 Reino Unido abre primeiro centro para usuários de drogas injetáveis na Escócia 4:44
4:44
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
4:44O primeiro centro de consumo supervisionado de drogas do Reino Unido abre as portas aos usuários nesta segunda-feira (13), como parte de um programa de saúde pública do NHS, o equivalente ao SUS, e a prefeitura de Glasgow, a maior cidade da Escócia. O projeto-piloto visa controlar o número de mortes por overdose no país, que é o mais alto da Europa. Segundo dados da agência de saúde pública escocesa, 1172 óbitos foram registrados em 2023, o que representa um aumento de 12%. Yula Rocha, correspondente da RFI no Reino Unido Os usuários de drogas mais vulneráveis vão poder usar o centro todos os dias do ano das 9h às 21h, sem o risco de serem presos pelo consumo de drogas ilícitas. Eles fazem um registro e uma breve consulta, sem a necessidade de apresentar um documento de identidade ou dar o nome completo. O local não fornece drogas. Ao serem admitidos, os usuários recebem um kit com seringa e agulha descartáveis e são supervisionados por profissionais da saúde. O programa-piloto de três anos vai custar ao governo da Escócia £ 7 milhões, o equivalente a R$ 52 milhões. Após o consumo, o usuário poderá descansar, tomar banho, lavar as roupas e usar a sala com estantes repletas de livros e atividades de arte. O centro foi pensado com a participação de ex-usuários que apontaram as necessidades que essa população, muitas vezes em situação de rua, enfrenta. Resistência politica A Escócia está batalhando pela abertura do centro há mais de dez anos. O programa tem o aval do governo do país, mas a lei que descriminaliza o uso de drogas em todo o Reino Unido, datada de 1971, não foi alterada no Parlamento Britânico, apesar de inúmeros debates. O consumo de narcóticos continua, desta forma, sendo um crime. O que permitiu à Escócia abrir esse centro foi uma decisão da corte escocesa, anunciando que não puniria os usuários do novo centro. A medida causou polêmica já que, para uma parcela da população, o espaço servirá de incentivo ao consumo. O país, que integra o Reino Unido, tem o maior número de mortes por uso de drogas per capita em toda a Europa e o dobro da Inglaterra e do País de Gales. Cerca de 80% dos óbitos por overdose decorrem do uso dos opioides como heroína e morfina. A cocaína também é muito consumida. Em Glasgow, cenas de pessoas injetando drogas em público e descartando seringas e agulhas são comuns. O NHS estima que mais de 500 usuários são vistos diariamente nas ruas da cidade. Diante da gravidade do problema, o objetivo do programa é reduzir os danos que envolvem o consumo. As medidas focam no acolhimento e tratamento. O contato com os usuários ajuda a tecer uma relação de confiança. O objetivo é dar início ao trabalho de prevenção, ajudar os usuários a interromper o consumo e reintegrá-los à sociedade. Glasgow se inspira em modelo da Suíça Existem cem centros de apoio supervisionado em funcionamento no mundo todo, um deles em Paris . O primeiro foi aberto há quase 40 anos em Bern, na Suíça. Modelos parecidos operam em vários países da Europa, além de Austrália e Canadá. Na Colômbia foi aberta no ano passado a primeira sala de consumo supervisionado da América Latina. A Escócia espera em breve abrir novos centros. A expectativa é que o resultado desse projeto-piloto sirva de exemplo para alterar o Código Penal do Reino Unido, e ajudar os dependentes químicos em vez de puni-los.…
L
Linha Direta
1 Maduro deve tomar posse na Venezuela em meio à tensão e a protestos da oposição 5:01
5:01
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:01Nicolás Maduro tomará posse na Assembleia Nacional para seu terceiro mandato nesta sexta-feira (10). O opositor Edmundo González Urrutia garante que estará na Venezuela para assumir a presidência, uma vez que ele também reivindica vitória na última eleição presidencial. A população do país segue apreensiva diante de um cenário de tensão marcado por um forte esquema de segurança nas ruas e a ameaça de novas prisões. Por Elianah Jorge, correspondente da RFI Brasil em Caracas Nicolás Maduro deverá tomar posse por volta das 10h da manhã (hora local) na Assembleia Nacional, onde será ratificado presidente para o terceiro mandato consecutivo pelo líder da casa, o deputado Jorge Rodríguez. De lá, ele deve seguir até o palácio presidencial de Miraflores, localizado no centro de Caracas, de onde vai falar aos seus apoiadores. Maduro antecipou que a primeira ação de seu novo mandato será decretar a formação de um grupo para avaliar reformas na Constituição de 1999, outorgada por seu padrinho político Hugo Chávez (1954-2013). A meta, segundo ele, é “unificar a Venezuela ao redor de um projeto comum” e “definir com clareza o modelo de desenvolvimento venezuelano para os próximos 30 anos” e, assim, “democratizar até o infinito a vida política e social da Venezuela”. Com o novo mandato, Maduro, que assumiu a presidência em 2013, deverá ficar no poder até 2031. Mas essa posse vem sem grande pompa. Entre os convidados, estarão os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega. Os demais participantes serão representantes de alguns países com os quais a Venezuela ainda mantém relações diplomáticas. O Brasil deverá ser representado pela embaixadora Glivânia Maria Oliveira. González promete tomar posse Ainda é um mistério se Edmundo González Urrutia conseguirá entrar na Venezuela. Nesta quinta-feira (9), ele esteve na República Dominicana, última etapa do giro internacional até chegar à Venezuela. Ele afirmou que “nos vemos em Caracas, em liberdade”, garantindo que estará aqui para hoje tomar posse. Antes, Gonzalez foi recebido pelos presidentes de Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Panamá, onde levou as atas de votação da eleição, que, segundo a oposição, confirmam sua vitória nas urnas. O material foi depositado em um cofre no Banco Nacional. Uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 610 mil) está sendo oferecida a quem denunciar o paradeiro do opositor. Há semanas, o ministro de Interior e Justiça Diosdado Cabello mostrou em seu programa semanal de TV algemas que seriam usadas no opositor de 75 anos assim que ele pisar na Venezuela. Em setembro passado, o ex-diplomata estava asilado na Espanha, para onde fugiu alegando sofrer pressões do governo venezuelano. Edmundo Gonzalez afirma ter vencido o pleito de julho passado com 60% dos votos. Ele precisou se asilar na Espanha em setembro passado, para escapar das pressões do chavismo. No entanto, seu respaldo político vem em grande parte do exterior. Na tarde desta quinta-feira, Donald Trump, que toma posse nos Estados Unidos próximo dia 20, em mensagem pelas redes sociais afirmou que González é o “presidente eleito”. O Canadá também fez o mesmo reconhecimento. O governo da Colômbia preferiu manter distância e manifestou "profunda preocupação e rejeição ao aumento e à gravidade das denúncias de violações de direitos humanos que estão acontecendo na Venezuela antes do dia 10”. Ex-presidentes, aliados de Edmundo González, se dispuseram a apoiar o opositor, mas foram advertidos que seriam presos caso entrassem na Venezuela. Corina explicará interceptação María Corina Machado afirmou na noite desta quinta-feira (9) que está em um lugar seguro e mais determinada do que nunca. Ela disse que nesta sexta-feira dará detalhes sobre o que aconteceu ontem à tarde.Após aparecer no protesto em defesa da vitória de Edmundo González, depois de 133 dias na clandestinidade, Corina saiu em moto. Em seguida foi interceptada por veículos conduzidos por aliados do chavismo. Houve disparos. Um dos motociclistas da equipe da opositora foi baleado, mas está fora de perigo. Pelas redes sociais, a equipe informou que María Corina foi levada por agentes estatais a um lugar para gravar vídeos e, em seguida, liberada. Pouco após a ação, começaram a circular pelas redes sociais imagens da opositora anunciando que estava bem. Diosdado Cabello, o ministro de Interior e Justiça, desmentiu a líder opositora e afirmou que “ela está louca para que nós a capturemos. Este era o plano dela: dizer que foi capturada. Uma invenção, uma mentira”. O Ministério Público seguiu a linha de Diosdado e, por meio de um comunicado, afirmou que a interceptação de María Corina Machado foi “uma grave operação psicológica para incitar atos de violência” em momentos prévios à posse de Nicolás Maduro. “Tumba do fascismo” A organização Fórum Penal informou que pelo menos 16 pessoas foram presas nesta quinta-feira durante as manifestações. As detenções aconteceram em várias partes do país. Mas este número poderia ser maior. Manifestantes em diversas partes de Caracas evitaram que agentes de segurança estatais levassem pessoas que estavam na concentração opositora. Julio Balsa, jornalista da equipe de María Corina Machado, desapareceu na tarde desta quinta-feira enquanto cobria os protestos. A vice-presidente garantiu ontem que a “tumba do fascismo estará na Venezuela”. A declaração foi feita na abertura do Festival Internacional Antifascista, do qual participam mais de mil representantes de 25 países. “Cavaremos aqui esta tumba para que não se atrevam a privatizar a vida dos povos”, afirmou Delcy Rodríguez. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos criticou o uso do terrorismo de Estado para espalhar medo e controlar a população. O organismo exigiu o fim da perseguição a opositores, jornalistas e defensores dos direitos humanos, além da liberação de todas os detidos por motivos políticos.…
L
Linha Direta
1 Elon Musk acusa governo britânico de acobertar supostos estupros cometidos por gangues de imigrantes 4:25
4:25
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
4:25Líderes do Reino Unido e da Alemanha são alvos de novos ataques do bilionário Elon Musk. Na Inglaterra, o parlamento trouxe para a pauta do dia a reabertura de uma investigação sobre gangues de aliciamento de menores após comentários incendiários de Musk. Por Yula Rocha, correspodente da RFI em Londres Elon Musk desta vez usou seu megafone na plataforma X para dizer que 250 mil meninas foram e continuam sendo estupradas por gangues de imigrantes na Grã-Bretanha. Ele acusa o governo trabalhista de acobertar esses crimes, o que não é verdade. O que de fato aconteceu, revelado por investigações independentes, foi a ação de grupos de aliciamento de menores no interior da Inglaterra com participação de homens brancos e de origem paquistanesa. Diversas recomendações foram dadas para o governo conservador em 2022 e nada foi feito. Mas é verdade dizer também que o governo trabalhista, no poder há seis meses, só mencionou ações de proteção de meninas agora, após as acusações infundadas de Musk. Casos de abuso sexual na Inglaterra Esses casos de aliciamento e até de estupros envolvem imigrantes e assim como a extrema direita global, Musk tem uma agenda anti-imigratória muito clara. No ano passado, houve uma série de ataques de grupos supremacistas brancos a albergues de refugiados na Inglaterra, incentivados por Musk e seus seguidores na plataforma X, o que é considerado um crime aqui. Logo depois, ele acusou falsamente o primeiro-ministro Keir Starmer de soltar pedófilos das prisões para abrir espaço para os condenados por incitação ao ódio nas ruas e nas redes sociais. As cadeias aqui estão, sim, superlotadas e, em 2024, o novo governo, como medida emergencial, pôs em liberdade três mil e cem detentos que já haviam cumprido 40% da pena, mas apenas aqueles condenados por crimes mais leves. O que está por trás do interesse de Elon Musk no Reino Unido Nada é por acaso. A regulação das redes sociais aqui e na União Europeia é um desses motivos. Desde que Musk comprou a plataforma X, ou seja, desde que essa perigosa ferramenta de influência política foi adquirida por ele, Musk tem usado da retórica de Donald Trump - e agora também do dono da Meta, Mike Zuckerberg - de cerceamento de liberdade de expressão. Musk voltou a repetir que é preciso “salvar os britânicos de um governo tirânico”, nas palavras infundadas dele. As regras de regulação das redes, que ainda vão entrar em vigor na Inglaterra e País de Gales, estabelecem multa de 10% do lucro mundial das empresas que permitirem divulgação de conteúdo ilegal como racismo, incitação à violência e abuso de menores. E o X de Elon Musk vai ser enquadrado nessas regras com a plataforma hoje sem checagem de fatos e sem moderação. Repercussão Elon Musk abre a boca e não só os tabloides sensacionalistas daqui, mas toda a imprensa repercute. É importante voltar a falar sobre o interesse político de Musk, agora como conselheiro de Donald Trump às vésperas do retorno do magnata à Casa Branca. T em eleição na Alemanha mês que vem e Musk está apoiando o partido de extrema-direita. O Reino Unido é um dos poucos países europeus com um governo mais liberal e, claro, vai ser atacado por Musk nos próximos quatro anos. O bilionário odeia os trabalhistas e também detesta os conservadores. Ele é contra o status quo e aqui está apoiando o novo partido anti-imigrantes Reform UK não só com palavras, pois ele promete muito dinheiro para financiar a ascensão desse novo grupo de extrema-direita. Musk promoteu uma revolução e, pelo jeito, pretende influenciar a política não só nos Estados Unidos.…
L
Linha Direta
1 "Lembrar o 8 de janeiro é fundamental para a democracia brasileira", diz cientista político 6:06
6:06
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
6:06Dois anos após a invasão da Praça dos Três Poderes em Brasília, um ato do governo terá abraço pela democracia em cerimônia sem presidentes dos demais poderes. No balanço das investigações, há 371 condenados, enquanto 122 pessoas destruíram as tornozeleiras eletrônicas e estão foragidas Raquel Miura, correspondente da RFI em Brasília Embalados pelas investigações da Polícia Federal que apontaram para uma tentativa real de golpe de Estado no Brasil, o governo Lula e a esquerda querem fazer deste 8 de janeiro um marco na luta pela democracia. Vinte obras de arte e objetos históricos destruídos nas invasões dois anos atrás, como um relógio do século XVII restaurado na Europa por meio de uma parceria com o governo suíço, serão devolvidos aos espaços públicos nesta quarta-feira. Compõem ainda esse cenário uma pesquisa da Genial/Quaest em que 86% dos brasileiros disseram desaprovar a invasão dos prédios públicos, e até mesmo a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, pela interpretação em ‘Ainda Estou Aqui’ de Eunice Paiva, mulher do deputado cassado e morto pela ditadura militar, Rubens Paiva. Mas a dose dessa movimentação tem gerado certo desconforto no meio político e receio de que a imagem passada seja menos institucional e mais eleitoral, inclusive pela ausência dos presidentes da Câmara e do Senado nos atos governamentais, bem como de seus prováveis sucessores no comando do Legislativo, ainda que pese a promessa de presença dos comandantes militares. Na caserna, inclusive, o desejo é de virar a página. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso, também estará ausente e será representando pelo vice, Edson Fachin. O cientista político Carlos Melo, professor do Insper, disse à RFI que independentemente do grau de polarização, é preciso relembrar o que aconteceu e o risco que o país viveu. “É fundamental lembrar o 8 de janeiro. Como é fundamental lembrar o esquartejamento de Tiradentes e como é fundamental lembrar a data da Independência no Brasil. São datas marcantes, algumas para serem rememoradas e outras para alertar que isso jamais possa acontecer de novo.” “Ter democracia não é algo fácil, não é simples. É preciso lutar pela democracia. E rememorar o 8 de janeiro, parece que tem esse papel pedagógico, para que as futuras gerações saibam que isso ocorreu e que as pessoas foram punidas, as que participaram e, agora com os inquéritos, espera-se que sejam punidos também os que arquitetaram, os que planejaram, os que tiveram por trás, financiaram”, afirmou Melo. Já os bolsonaristas, que acusam o governo de usar a data para camuflar problemas, mantêm o discurso de anistia aos presos pelo 8 de janeiro e acreditam que o retorno de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos possa fazer soprar por aqui ares menos progressistas, como a decisão, anunciada um dia antes pela Meta de abandonar o sistema de checagem das publicações no Facebook, Instagram e WhatsApp. Para fazer frente às cerimônias oficiais, eles organizaram uma super live nas redes sociais, de oito horas de duração, para a apresentar narrativa de não golpe. Balanço das investigações Das mais de duas mil pessoas investigadas, 371 foram condenadas até agora. Três moradores em situação de rua e um vendedor ambulante foram absolvidos. Outras 527 pessoas reconheceram que cometeram crimes, porém sem gravidade, e fecharam acordo com o Ministério Público, pelo qual terão punições alternativas, mas não deixam de responder a processo. Entre os 223 condenados em regime fechado, 71 já iniciaram o cumprimento das penas e 30 aguardam recurso. Outras 122 pessoas, no entanto, são consideradas foragidas. Muitas delas quebraram a tornozeleira eletrônica e fugiram para países como Argentina e Peru. Contra 61 delas, já foram adotadas medidas de extradição junto a autoridades estrangeiras. “Sendo localizadas, o governo brasileiro pede ao governo desses países que as extraditem. Se não o fizerem, se as pessoas fugirem, você vai para uma discussão de direito internacional. Não vejo a Argentina levando isso a ferro e a fogo, abrigando essas pessoas e criando um ambiente pior com o Brasil. E mesmo que isso ocorresse, os governos não são definitivos. A questão da democracia ultrapassa governos”, conclui Melo.…
L
Linha Direta
1 Vórtice ártico nos EUA: maior nevasca da década afeta milhões com frio recorde 5:21
5:21
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:21O “vórtice ártico", como está sendo chamado, trouxe a maior nevasca da década aos Estados Unidos, afetando mais de 60 milhões de pessoas. Uma gigantesca tempestade de inverno, acompanhada por temperaturas recordes, levou à declaração de estado de emergência em sete estados norte-americanos e ameaça se consolidar como um dos eventos climáticos mais severos dos últimos anos no país. Luciana Rosa , correspondente da RFI em Nova York A partir do final de semana, o vórtice polar se espalhou pelo centro e leste dos Estados Unidos , causando uma tempestade de neve e ventos fortes . Regiões que raramente enfrentam invernos rigorosos, como o sul do país, foram surpreendidas, com queda de árvores e ameaças de geada na Flórida. O enorme sistema de tempestade causou transtornos em regiões do país que geralmente não enfrentam invernos rigorosos, derrubando árvores em estados do sul, incluindo ameaças de geadas na Flórida, e gerou caos no transporte, com mais de 1.300 voos cancelados ou adiados, várias estradas interditadas e escolas fechadas. O clima extremo nos Estados Unidos é causado por um vórtice polar, uma massa de ar frio que afeta a região central do país. Em Washington, D.C., um alerta de tempestade de inverno segue até terça-feira (7), com temperaturas próximas de zero e previsão de até 12 centímetros de neve. O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um aviso para os condados de Franklin, St. Lawrence e Clinton, no estado de Nova York , nesta terça e quarta-feira (7 e 8). Espera-se um acúmulo de neve entre 8 a 20 cm, com rajadas de vento de até 56 km/h. O pico da nevasca deve ocorrer entre 4h e 16h de terça-feira, com queda de neve de até 0,5 polegadas por hora. A recomendação é cautela em viagens, pois as condições podem dificultar o tráfego e reduzir a visibilidade. Mais de 430 acidentes O gelo e a neve causaram grandes transtornos nas estradas . Em Missouri , mais de 600 motoristas ficaram presos durante o fim de semana. Em estados como Indiana, Kansas e Virgínia, vias escorregadias provocaram mais de 430 acidentes entre domingo e segunda-feira, com pelo menos 20 feridos. O clima severo também gerou três mortes em acidentes de trânsito em West Virginia, Carolina do Norte e Kentucky. O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu alertas de tempestade de inverno em Kansas e Missouri, com rajadas de vento de até 72 km/h, estendendo o alerta até Nova Jersey. Sete estados declararam estado de emergência, incluindo Kentucky, onde as autoridades fecharam prédios governamentais. A Guarda Nacional foi chamada para ajudar motoristas presos em Kansas, Nebraska e Indiana, enquanto em Maryland o governador fechou os escritórios estaduais. Mais de 475 incidentes de trânsito foram registrados em Maryland desde a madrugada de segunda-feira. Frio intenso deve persistir O frio intenso deve persistir , com temperaturas entre 7 e 14 graus Celsius abaixo da média, especialmente ao longo da costa leste, que inclui Nova York e Washington D.C., onde os termômetros podem alcançar até -17 graus Celsius. A sensação térmica é extremamente baixa e pode causar congelamento em menos de 30 minutos. Especialistas recomendam cautela ao sair de casa e ao dirigir, já que superfícies como calçadas e escadas podem estar escorregadias e perigosas.…
L
Linha Direta
1 Fernanda Torres faz história e leva o Globo de Ouro de melhor atriz 5:19
5:19
Spill senere
Spill senere
Lister
Lik
Likt
5:19O Brasil está em festa. Na noite deste domingo (5), Fernanda Torres levou o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático pela atuação em “Ainda Estou Aqui". É a primeira brasileira a receber o prêmio em 82 anos de Globo de Ouro. Concorrendo com grandes estrelas de Hollywood, ela faz história 26 anos após a mãe, Fernanda Montenegro, disputar - e não ganhar -, na mesma categoria por “Central do Brasil". Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles A surpresa veio no final. Durante a maior parte da cerimônia, a torcida brasileira não escondeu a decepção, frustrada pela derrota de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme de Língua não-inglesa. Quem ganhou nesta categoria foi a produção francesa, “Emília Pérez”, que levou os quatro troféus da noite, acumulando ainda Melhor Comédia ou Musical, atriz coadjuvante (Zoe Saldaña) e canção original ("El mal"). Emília Pérez foi o filme com maior número de indicações, 10 no total. Mas, como é tradição, a categoria de Melhor Atriz de Drama é uma das últimas a ser reveladas, quase três horas após o início da cerimônia. O que parecia quase um milagre, realmente aconteceu. Até Fernanda Torres, antes da festa, chegou a declarar que as chances dela eram nulas. Ela estava muito bem acompanhada, concorrendo com Nicole Kidman (Babygirl), Pamela Anderson (The Last Showgirl), Angelina Jolie (Maria), Tilda Swinton (O quarto ao lado) e Kate Winslet (Lee). E a expressão de Fernanda mostrou que ela realmente não acreditava na vitória. A reação de Selton Mello, de boca aberta, literalmente, inclusive, viralizou nas redes sociais. Há 26 anos, aconteceu o contrário. 'Central do Brasil' levou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, como era chamada a categoria na época, só que Fernanda Montenegro acabou não ganhando como atriz. Fernanda Torres ao subir ao palco relembrou este fato, fez um discurso emocionado e recordou que a mãe, Fernanda Montenegro, estava na festa, em 1999, concorrendo, e dedicou o prêmio a ela. “Isso é uma prova de que a arte pode permanecer na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu ", disse. "Esse é um filme que nos ajudou a pensar nos tempos difíceis", acrescentou Fernanda. Ela falou de improviso, já que não havia preparado um discurso. O vídeo de Fernanda Montenegro acompanhando de casa o anúncio da filha vencedora também viralizou nas redes sociais. Corrida pelo Oscar A vitória pode ajudar na corrida por uma estatueta no Oscar, mas de forma indireta. O júri do Globo de Ouro é formado por cerca de 300 jornalistas internacionais. No Oscar, são mais de 10 mil pessoas ligadas à indústria cinematográfica. O prêmio ajuda muito em termos de visibilidade e campanha para o filme e para Fernanda Torres como atriz, já que quem não assistiu ainda ao longa vai ficar pelo menos curioso para ver quem foi que derrotou tantas divas de Hollywood. Fernanda Torres, Walter Salles e Selton Mello permanecem em Los Angeles nas próximas semanas, em campanha pré-Oscar. Nesta terça (7) participam de um evento para quem vota no Oscar e nas premiações dos Sindicatos de Atores, Roteiristas e Diretores. No próximo domingo eles devem marcar presença da cerimônia do Critics Choice Awards, na qual “Ainda Estou Aqui” também concorre como Melhor Filme Internacional. Outros vencedores "O Brutalista" foi o segundo filme mais premiado da noite, ganhou como Melhor Filme Drama, Ator, para Adrien Brody, e diretor, para Brady Corbet. Demi Moore recebeu seu primeiro Globo de Ouro da carreira, na categoria de Atriz em Comédia/Musical pela atuação em "A Substância". Já Sebastian Stan foi o vencedor na categoria Ator em Comédia/Musical por "Um homem diferente". Na parte de televisão, "Xógum: A gloriosa saga do Japão" foi a grande vencedora entre as séries dramáticas e levou para casa quatro troféus: melhor série, ator (Hiroyuki Sanada), atriz (Anna Sawai) e ator coadjuvante (Tadanobu Asano). Dentre as comédias, "Hacks" se consagrou como melhor série e melhor atriz, com Jean Smart. "Bebê Rena" foi considerada a melhor série limitada/minissérie e levou ainda melhor atriz coadjuvante em série para Jessica Gunning.…
Velkommen til Player FM!
Player FM scanner netter for høykvalitets podcaster som du kan nyte nå. Det er den beste podcastappen og fungerer på Android, iPhone og internett. Registrer deg for å synkronisere abonnement på flere enheter.