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No Appleton podcast vamos ouvir o que diversos convidados ligados à arte contemporânea têm a dizer acerca da sua actividade e de questões com ela relacionadas. Este podcast não tem um periodicidade pré-definida nem um formato pré-estabelecido: pode tomar a forma de uma conversa com um convidado, de uma conversa com mais de um convidado, de um monólogo, do que as circunstâncias propiciarem. Também os assuntos irão variar em função do convidado e do contexto. Concepção e edição: Vera Appleton Produção: Appleton Associação Cultural Créditos introdução: Voz-Vera Appleton Composição e interpretação – David Maranha e Manuel Mota Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral /A2P Financiamento: República Portuguesa - Cultura e DGArtes (temporada 2 a 7, 12 e 13) Apoio: Câmara Municipal de Lisboa
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×1 Episódio 155 – “A galeria institucional” – Conversa com Nuno Centeno 1:31:30
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1:31:30Nuno Centeno (n. 1979, Porto, Portugal), fundador/director da Galeria Nuno Centeno, foi nomeado pela Artnet como Europe’s 10 Most Respected Art Dealers em 2016. Em 2018, foi galardoado com o Frieze New York Focus Prize , sendo descrito como “arrojado” e “apresentando o trabalho de artistas com um diálogo interessante”, resultando numa “frescura equilibrada”. Nesse mesmo ano, Nuno foi selecionado como 40 Under 40 Europe 2018 da Apollo International Art Maganize, que celebra a próxima geração de inovadores, inspiradores e líderes empreendedores do mundo da arte. Integrou o comité de seleção da feira de arte ARCO Lisboa, assim como o conselho consultivo do departamento de cultura e arte da Câmara Municipal do Porto. Nuno Centeno é filho de Sobral Centeno, um artista português de renome. A Galeria Nuno Centeno foi fundada por Nuno Centeno em 2007, inicialmente com o nome Reflexus Contemporary Art , situada numa moradia, no Porto. O impacto cultural da galeria rapidamente criou um crescimento rápido de visibilidade e reconhecimento, levando à sua expansão e mudança para instalações maiores, em 2009. Em 2011, o nome foi alterado para Galeria Nuno Centeno, como é conhecida atualmente. Nesse mesmo ano, a galeria começou a representar um grupo de artistas internacionais emergentes e consagrados. Nos últimos anos, Nuno Centeno fundou e dirigiu o espaço Artist Book Gallery (um projeto dedicado a livros de artista de edição única) e co-fundou o The Spot (um projeto ao ar livre). Desde o início do seu percurso profissional, Nuno Centeno já realizou cerca de 200 exposições, tanto a nível nacional, como internacional. Participou em múltiplas feiras e eventos internacionais de arte, como a Frieze London & New York; Independent Brussels & New York; Miami Art Basel; ARCO Madrid & Lisboa; Artissima; Art Brussels; Zona Maco Mexico; Liste Basel; CONDO London e CONDO São Paulo; Friend Of a Friend Warsaw; Drawing Room Lisboa. Links: https://www.nunocenteno.com/ https://www.artecapital.net/entrevista-260-nuno-centeno https://gerador.eu/entrevista-a-nuno-centeno-a-cultura-e-a-maior-arma-que-um-pais-pode-ter/ https://visao.pt/visaose7e/sair/2019-01-22-o-gosto-dos-outros-nuno-centeno/ https://www.apollo-magazine.com/nuno-centeno-apollo-40-under-40-europe-the-business/ https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/nuno-centeno-entre-os-melhores-galeristas-da-europa-5308020.html https://www.theartnewspaper.com/2018/05/03/and-the-frieze-new-york-stand-prizes-go-to-nuno-centeno-jhaveri-contemporary-and-cooper-cole-gallery https://www.publico.pt/2018/05/06/culturaipsilon/noticia/galeria-portuguesa-nuno-centeno-premiada-como-melhor-espaco-da-feira-frieze-new-york-1827375 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Mindtrain de Yoko Ono http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 154 – “Por trás do Sol” – Conversa com Sara Bichão e Luísa Especial 49:01
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49:01O processo de trabalho de Sara Bichão liga-se a canais emocionais: curar, purgar, perpetuar, brincar. As obras são escultóricas com uma atmosfera cromática própria que, por vezes, são activadas pela artista através de acções performativas. Os materiais utilizados são muitas vezes recolhidos/oferecidos/roubados, ou provenientes de outros recursos reciclados e orgânicos. Mais recentemente, Sara Bichão tem vindo a explorar também a escrita experimental. Sara Bichão está atualmente a desenvolver uma colaboração a longo prazo com La S Grand Atelier - Art Brut et Contemporain, na Bélgica. Foi artista residente na Residency Unlimited (Nova Iorque, EUA) e Finisterrae (Ouessant, FR) em 2022, e participou noutras residências nos últimos anos, incluindo: Porta 33 (2020, Madeira, Portugal); Cité Internationale des Arts (2019, Paris, FR); Artistes en Résidence (2017, Clermont Ferrand, FR). Recebeu bolsas de estudo do Instituto Francês (2019, 2022), da Fundação Calouste Gulbenkian (2014) e da Fundação Luso-Americana (2022). Uma seleção das suas exposições individuais inclui: Lightless, Fundação de Serralves, (2024, Porto); Before I Get Sick na MEEL, Press (2021, Lisboa); What is the thing, What is it na Galeria Filomena Soares (2020, Lisboa); Find me, I kill you na Fundação Calouste Gulbenkian (2018, Lisboa); (2017) Coastal na Barbara Davis Gallery (2017, Houston); My Sun Cries na Fundação Portuguesa das Comunicações (2016, Lisboa); Somebody's Address na Rooster Gallery (2014, Nova Iorque). Participou em exposições colectivas no Museu de Arte Contemporânea de Lyon (2019 e 2024, França); na Galeria Martin Janda (Viena, 2023); no 68 Art Institute (2022, Copenhaga); Passerelle Centro de Arte Contemporânea (2022, França); Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia MAAT (2017 e 2022, Portugal); BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas (2021, Portugal); Porta33 (2021, Portugal); Centro de Arte Contemporânea em Troyes (2019, França); Atelier-Museu Júlio Pomar (2018, Portugal); Diagrama (2015, México); Kulturni Centar Beograda (2015, Sérvia); Galeria Rita Urso (2014, Itália) e Galeria Arevalo (2012, EUA). Sara Bichão foi selecionada para o Prémio de Desenho FLAD (2021), Anteciparte'09 (2009), Fidelidade Mundial - Jovens Pintores (2009), BPI - FBAUL (2008). O seu trabalho faz parte de colecções de arte como: Fundación ARCO, Espanha, Coleção Antoine de Galbert, França; MidFirst Bank Collection, Arizona, EUA, CACE (Coleção de Arte Contemporânea do Estado); FLAD (Fundação Luso Americana); Fundação PLMJ; Fundação EDP - MAAT; Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação Carmona e Costa; em Portugal Links: https://sarabichao.com/ https://www.gfilomenasoares.com/artists/sara-bichao/ https://www.youtube.com/watch?v=aN-R_8gJj0k https://gulbenkian.pt/museu/agenda/sara-bichao/ https://www.bocabienal.org/artistas/sara-bichao/ https://contemporanea.pt/edicoes/2024/sara-bichao-quando-nao-ha-luz https://air351.art/residencies/sara-bichao/ https://sarabichao.com/umbigo-20-years/ Episódio gravado a 20.12.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Things Behind the Sun - Brad Mehldau - Live in Tokyo ℗ 2004 Nonesuch Records Inc. Writer: Nick Drake http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 153 – “50 anos da Galeria Raquel Arnaud” – Conversa com Raquel Arnaud na voz de Beatriz Morelli 21:27
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21:27Raquel Arnaud, São Paulo, 1935 Precursora no mercado de arte brasileira e fundamental para o desenvolvimento e consolidação da arte contemporânea, a Galeria Raquel Arnaud foi criada em 1973, com o nome de Gabinete de Arte. Com espaços marcantes assinados por arquitetos como Lina Bo Bardi, Ruy Ohtake e Felippe Crescenti, o Gabinete passou por diferentes endereços como as avenidas Nove de Julho e Brigadeiro Luís Antônio, além do espaço que havia pertencido ao Subdistrito Comercial de Arte, na rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, no qual permaneceu de 1992 a 2011. O foco no segmento da abstração geométrica e a atenção especial dada às investigações da arte contemporânea – arte construtiva e cinética, instalações, esculturas, pinturas, desenhos e objetos – perpetuaram a Galeria Raquel Arnaud no Brasil e no exterior, tanto por sua coerência como pela contribuição singular para valorização e consolidação da arte brasileira. Para isso, contribuíram de forma fundamental artistas como Amilcar de Castro, Willys de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Sergio Camargo, Waltercio Caldas, Iole de Freitas e Arthur Luiz Piza, entre outros. Atualmente com sede na rua Fidalga, 125, em Vila Madalena, a Galeria Raquel Arnaud representa artistas reconhecidos nacional e internacionalmente – Waltercio Caldas, Carlos Cruz-Díez, Arthur Luiz Piza, Sérvulo Esmeraldo, Iole de Freitas, Maria Carmen Perlingeiro, Carlos Zilio e Tuneu. Os mais jovens atestam a consolidação de novas linguagens contemporâneas – Frida Baranek, Geórgia Kyriakakis, Euvaldo, Alberto Martins, Carla Chaim, Carlos Nunes e Ding Musa. Links: https://raquelarnaud.com/en/homepage/ https://www.artbasel.com/catalog/gallery/1129/Galeria-Raquel-Arnaud?lang=en https://www.sp-arte.com/en/editorial/raquel-arnaud-half-a-century-of-coherence/ https://exame.com/casual/a-dama-das-artes-raquel-arnaud-comemora-50-anos-de-galeria-com-restrospectiva/ https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/gabinete-de-arte-raquel-arnaud https://www.youtube.com/watch?v=OAbbOFbe8Jg Episódio gravado a 17.10.2024 (Conversa com Beatriz Morelli, que leu as repostas enviadas por Raquel Arnaud) Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Wave de António Carlos Jobim (1967) http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 152 – “A vida é amiga da arte*” – Conversa com Nuno Crespo 1:22:30
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1:22:30Nuno Crespo nasceu em Lisboa em 1975. É licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professor e director da Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa, e investigador do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR). É crítico de arte e membro do conselho editorial do Ípsilon (suplemento cultural do jornal Público ). A sua actividade de investigação tem sido dedicada, principalmente, ao cruzamento entre arte, arquitectura e filosofia, e a autores como Kant, Wittgenstein, Walter Benjamin, Peter Zumthor e Adolf Loos. De entre as suas publicações podem destacar-se trabalhos sobre Adriana Molder, Axel Hütte, Bernd e Hilla Becher, Candida Höffer, Daniel Blaufuks, Fassbinder, Gerhard Richter, Luísa Cunha, Miguel Ângelo Rocha, Nuno Cera, Rui Chafes, Vasco Araújo, entre outros, bem como os livros publicados: “Textos Públicos. Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023” (2024), “Julião Sarmento: Olhar Animal” (2014), “Wittgenstein e a Estética” (2011) e “Corpo Impossível” (2007). Fez parte do colectivo de comissários do Prémio EDP – Novos Artistas (2006-2011) e BESPhoto (2007-2009). Como curador, foi responsável pelas exposições «Fantasmas», de Nuno Cera (CCB) , «Corpo Impossível», com Adriana Molder, Noé Sendas, Rui Chafes e Vasco Araújo (Palácio de Queluz), «Encontro Marcado», de Adriana Molder (Museu de Belas Artes de Oviedo, Espanha), pela exposição antológica de Pires Vieira no Museu da Cidade de Lisboa, «Involucão», de Rui Chafes (Casa-Museu Teixeira Lopes), «Serralves», de João Luís Carrilho da Graça (Appleton Square), «Fragmentos. Arte Contemporânea na Colecção Berardo» (Museu de Arte Contemporânea de Elvas), «Aires Mateus. Voids» (Appleton Square), «Riso: Uma Exposição a Sério», Museu da Eletricidade Lisboa, «Paisagem Como Arquitectura» Garagem Sul do CCB, Lisboa, «Antes e Depois» (Miguel Ângelo Rocha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, «Haus Wittgenstein. 90 anos», MAAT, Fundação EDP (em coprodução com a associação de arquitetura austríaca), Lisboa, «O que pode a arte? 50 anos do maio de 68», Atelier- Museu Júlio Pomar, Lisboa, «Arenário» (Francisco Tropa), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto e «Julião Sarmento. Film Works», Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto, entre outras. Links: https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/pessoa/nuno-crespo https://umbigomagazine.com/pt/blog/2021/07/07/entrevista-a-nuno-crespo-diretor-da-escola-das-artes-da-universidade-catolica-portuguesa/ https://www.rtp.pt/programa/tv/p33458/e4 https://www.publico.pt/autor/nuno-crespo https://www.buala.org/pt/cara-a-cara/os-nacionalismos-nao-sao-discursos-inocuos-tem-raca-e-genero-entrevista-a-lilia-schwarcz https://www.maat.pt/pt/exhibition/haus-wittgenstein-arte-arquitetura-e-filosofia https://contemporanea.pt/edicoes/09-10-2019/pensar-escola-alem-da-escola Episódio gravado a 14.11.2024 *o título é um verso da música escolhida pelo convidado Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Força Estranha / Interpretação Gal Costa / Letra Caetano Veloso / Produção Guilherme Araújo e Roberto Menescal http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 151 – “A pintura tocada pela escultura” – Conversa com Manuel Caldeira 50:12
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50:12Manuel Caldeira nasceu em Oeiras em 1979, estudou Pintura na Byam Shaw School of Art, Londres e no Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, onde foi aluno bolseiro da Bolsa José de Guimarães e da Fundação Carmona e Costa, terminando em 2006 o Curso Avançado de Artes Plásticas. Participou no curso de Artes Visuais do programa Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian. É tutor no Curso Avançado de artes plásticas do Ar.Co. Em 2015 foi finalista do Prémio EDP Novos Artistas , em 2023 foi finalista do Prémio FLAD Desenho. O seu trabalho tem tido o Desenho como disciplina central, que depois se ramifica para outros médios como a escultura e pintura. Das exposições que integrou destacam-se Break a Leg e Acapella na Rui Freire Fine Arts; Vapor2 em Rockaway Beach NY; Spettacolo na Galeria João Esteves de Oliveira, 2017; Prémio EDP Novos Artistas no Museu da Electricidade em 2015; Araruta (colaboração com Ana Jotta) na Galeria João Esteves de Oliveira; Antes que me lembre na Fundação Carmona e Costa em 2012). Links: https://www.manuelcaldeirastudio.com/ https://www.fundacaoedp.pt/pt/artista/manuel-caldeira https://www.artecapital.net/exposicao-753-manuel-caldeira-acapella https://www.rui-freire.com/en/artists/45-manuel-caldeira/works/ https://www.flad.pt/finalistas-do-premio-flad-de-desenho-2023/ Episódio gravado a 28.11.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Beneath the Rose de Micah P. Hinson http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 150 - "Com desassombro" - Conversa com Nuno Faria 1:11:38
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1:11:38Nuno Faria (Lisboa, 1971) É professor na Escola Superior de Design das Caldas da Rainha. Trabalhou no Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura de Portugal (1997-2003) e na Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2009). Viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde fundou (em Loulé, em 2009) o projecto Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente. Em 2012-2013 foi-lhe atribuído o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitectura AICA/Fundação Carmona e Costa. Foi diretor artístico do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, em Guimarães (2013-2019) e do Museu da Cidade do Porto (2019-2022). Ao longo de 20 anos, como curador, trabalhou com artistas de várias gerações, portugueses e estrangeiros, em contexto institucional e independente, em localizações centrais e mais periféricas, em Portugal e no estrangeiro. Em 2024 foi nomeado director do Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa. Links: https://www.publico.pt/2024/02/22/culturaipsilon/noticia/nuno-faria-novo-director-museu-fundacao-vieira-silva-2081314 https://www.jn.pt/6163604021/entre-palavras-e-imagens-um-exercicio-de-curadoria-de-nuno-faria/ https://www.ciajg.pt/ https://www.galeriamunicipaldoporto.pt/pt/edicoes/quatro-elementos/ https://museudoporto.pt/recurso/nuno-faria-em-entrevista-os-museus-passam-por-fases-de-transformacao-ao-longo-do-tempo/ https://contemporanea.pt/edicoes/01-2018/entrevista-com-nuno-faria https://www.artecapital.net/entrevista-163-nuno-faria Episódio gravado a 10.10.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Metamorfose Ambulante / Interpretada e escrita por Raul Seixas / Produzida por Mazola e Raul Seixas http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados…
1 Episódio 149 – “The hissing of summer sands” – Conversa com Catarina Mourão e Catarina Câmara Pereira 1:07:01
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1:07:01Catarina Mourão estudou Música, Direito e Cinema (Mestrado na Universidade de Bristol e Doutoramento pela Universidade de Edimburgo, bolseira da FCT em ambos). Fundadora da AporDOC (Associação pelo Documentário Português). Dá aulas de Cinema e Documentário desde 1998 em diferentes Licenciaturas e Mestrados. Em 2000 cria com Catarina Alves Costa a Laranja Azul, produtora independente de cinema. É neste contexto que realiza os seus filmes que têm sido sempre premiados e exibidos em festivais internacionais e distribuídos em sala e na televisão. As suas áreas principais de investigação são o documentário, o ensaio cinematográfico, a memória, o arquivo e a autobiografia. É docente no mestrado de Artes e Multimedia da FBAUL, colabora também com a ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema). Catarina Câmara Pereira nasceu e reside em Lisboa, onde tem vindo a desenvolver uma carreira artística desde 1995. Formou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e aprofundou os seus estudos ao completar um mestrado intitulado “Zona de Sombra (reflexão sobre a obra poética de Paul Celan)”. Posteriormente, realizou um doutoramento em Artes Plásticas/Instalação. Lecciona no Departamento de Artes Plásticas da ESAD.cr desde 1998. Ao longo de seu percurso artístico, tem explorado as tensões entre universos subterrâneos e oníricos da realidade e sua impossibilidade de comunicação. Utilizando materiais variados, como aço, pintura e fotografia, sua obra investiga o isolamento e a inefabilidade da vida interior, criando ilusões e superfícies intangíveis que o espectador não pode penetrar. Esse distanciamento convida o observador a reflectir sobre as complexidades da experiência humana e os limites da compreensão. Trabalha actualmente na criação de dioramas que exploram o paradoxo entre a exposição de um acontecimento e a impossibilidade de acesso a essa vivência, aprofundando a impenetrabilidade através da construção de superfícies de contacto e isolamento, acentuando as barreiras entre a experiência interior e a impossibilidade de sua percepção externa. Links: https://www.laranja-azul.com/directors/directors-page-catarina-mourao https://www.portugalfilm.org/directors_detail.php?cd_director=3 https://www.filmin.pt/realizadora/catarina-mourao https://gulbenkian.pt/agenda/a-dama-de-chandor-de-catarina-mourao/ https://www.publico.pt/2016/11/02/culturaipsilon/noticia/segredos-de-familia-1749588 https://www.fundacaoplmj.com/index.php?mod=artistas&id=347 https://www.cascais.pt/noticia/exposicao-de-arte-na-paisagem-inauguracao-da-landart-cascais-traz-artistas-plasticos-quinta https://www.fundacaocarmona.org.pt/pt/espaco_arte_contemporanea/exposicoes_detalhe_07.aspx https://expresso.pt/revista/culturas/exposicoes/2024-04-04-Exposicoes-Os-fantasmas-a-tres-dimensoes-de-Catarina-Camara-Pereira-e-Catarina-Mourao-28b5db18 https://appleton.pt/catarina-mourao-catarina-camara-pereira/?lang=pt-pt Episódio gravado a 07.11.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: A Young Girl's Complaint / Tsege Mariam Gebru http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes…
1 Episódio 148 – “Self Evident :)” – Conversa com Luísa Santos 1:12:42
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1:12:42Luísa Santos (1980, Lisboa) Doutorada em Estudos de Cultura pela Humboldt & Viadrina School of Governance, Berlim, e Mestre in Curating Contemporary Art pela Royal College of Art, Londres, Luísa Santos é Professora Auxiliar e Investigadora em Estudos Artísticos desde 2016 na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Curadora independente desde 2009, integrou o CuratorLab da Konstfack, em Estocolmo, em 2013 e, desde 2019, é research fellow na European School of Governance (EUSG), em Berlim. Directora artística do 4Cs: from Conflict to Conviviality through Creativity and Culture , que iniciou 2017, do Institution(ing)s, com 10 instituições Europeias, desde 2023, e, também desde 2023, do Arctic Routes, Southern Ways , uma colaboração entre instituições Portuguesas e Norueguesas. Luísa Santos faz parte dos comités editoriais e científicos das revistas Estúdio, Gama, Croma e do Yearbook of Moving Image Studies (YoMIS - Research Group Moving Image Kiel), Büchner-Verlag e, desde 2021, é membro do comité de investigação do HANGAR, em Lisboa. Tem colaborado com instituições como Tensta Konsthall, SAVVY Contemporary – Laboratory of Form-Ideas, Fundació Antoni Tápies, Museet for Samtidskunst, P28, Museu Gulbenkian, Carpe Diem Arte & Pesquisa, Anozero, Frankfurter Kunstvrein, OK-Centrum, e fez a curadoria de várias exposições com artistas como Miguel Palma, Nikolaj Larsen, Yorgos Zois, Ângela Ferreira, Amira Hanafi, Marilá Dardot, Jeppe Hein, Jane Jin Kaisen, e Rouzbeh Akhbari. Tendo publicado extensivamente nos domínios da arte e sociedade, Luísa Santos é responsável pela edição da série the politics of immaterial cultures a publicar com a Routledge. Desde 2018, é co-directora da nanogaleria, que co-fundou com Ana Fabíola Maurício. Links: https://ciencia.ucp.pt/en/persons/lu%C3%ADsa-santos https://blog.artcuratorgrid.com/interviews-with-luisa-santos-joana-patrao/ https://www.4cs-conflict-conviviality.eu/tag/luisa-santos/posts https://blog.artcuratorgrid.com/a-letter-from-our-founder/ https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=DCp1ae5nhSI https://www.pure.ed.ac.uk/ws/portalfiles/portal/305350668/Abstracts.pdf https://nanogaleria.weebly.com/about.html Episódio gravado a 18.10.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Self Evident (live) / Ani DiFranco http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes…
1 Episódio 147 – “Córtex e Natureza-Morta” – Conversa com Mercedes Vidal-Abarca e Eduardo Freitas 44:40
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44:40Córtex Frontal é um projeto cultural multidisciplinar criado em 2015 e sediado em Arraiolos, distrito de Évora, Alentejo. Córtex Frontal organiza residências artísticas, workshops, exposições e tenta envolver-se nos projetos artísticos locais e regionais no domínio das Artes Visuais, Performativas, Literatura ou Música.O seu objetivo é promover atividades a nível local, nacional e internacional, colaborando com instituições públicas ou privadas, envolvendo artistas e comunidades diversificadas. Córtex Frontal integra a RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. Mercedes Vidal-Abarca (Vitória, Espanha 1980). Mestrado em Psicologia da Educação e Linguística. Viveu e trabalhou na França, Inglaterra, Eslovénia e Rússia antes de vir a Portugal em 2008. Curso de Desenho e Pintura no ARCO e de História da Arte na UNIR (Universidade da Rioja). Foi fundadora da Associação Cultural Córtexcult em Arraiolos. Desde 2015, assume a Direção Artística no projeto Córtex Frontal da mesma Associação. Criadora da Plataforma The Concerned Collector que fomenta o coleccionismo de arte. Vive e trabalha entre Arraiolos e Lisboa. Eduardo Freitas (Brasil, 1990) Vive e trabalha em Portugal desde 2017.É doutorando no curso de Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra (Bolseiro FCT), e concluiu o mestrado de Práticas Artísticas em Artes Visuais (2019), na Universidade de Évora. Expõe regularmente, destacando-se as exposições colectivas e individuais: XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (Cerveira, PT 2024); Planta de Emergência (Projeto Com Data e Hora Marcada), Oficinas do Convento em parceria com Associação Pó de Vir a Ser, Osso - Associação Cultural e Maus Hábitos (Montemor-o-Novo, Évora, Caldas da Rainha e Vila Real, PT 2024); En.talho, Galeria Municipal (Montemor-o-Novo, PT 2024); Em.prego, La Junqueira Artists Residency (Lisboa, PT 2022); Tracing the Infrathing, Galeria Monitor (Lisboa, PT 2022); Em Tempos de Opacidade, Centro de Ação Cultural (Maringá, BR 2022); Concurso/Prémio Arte Jovem Fundação Millenium BCP (Lisboa, PT 2020); Memórias Disruptivas, Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Curitiba, BR 2019). O seu trabalho foi premiado variadas vezes, nacional e internacionalmente. Entre as residências artísticas que realizou, destaca-se a colaboração contínua com a Associação Pó de Vir a Ser (Évora) nos últimos anos. Links: htt ps://www.cortexfrontal.org/ ht tps://www.youtube.com/watch?v=mAfgIqfSFBE h ttps://alentejoilustrado.pt/mercedes-quis-criar-uma-residencia-de-artistas-nasceu-a-cortex-frontal/ https://www.rtp.pt/play/p8854/e694091/faces-iniciativas-culturais-com-rosto https://omagaleria.com/Eduardo-Freitas https://www.porta33.com/porta33_madeira/exposicoes/content_exposicoes/eduardo-freitas/eduardo-freitas.html https://www.catalogodasartes.com.br/artista/EDUARDO%20FREITAS/ Episódio gravado a 30.10.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Erbarme Dich – Johann Sebastian Bach / Interpretado por: Andreas Scholl, Collegium Vocale Gent, Philippe Herreweghe http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes…
1 Episódio 146 – “Não há luta sem Festa*” – Conversa com João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira 1:40:04
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1:40:04João Pedro Vale (Lisboa, 1976) licenciou-se em Escultura na FBAUL, e estudou na Maumaus, em Lisboa. Nuno Alexandre Ferreira (Torres Vedras, 1973) estudou Sociologia na Universidade Nova de Lisboa. Iniciaram a sua atividade artística no final da década de 1990, começando desde cedo a trabalhar em conjunto e realizando projetos que se destacam pela diversidade de meios, suportes e linguagens. Inauguraram no dia 10 do passado mês de julho a Casa Vale Ferreira, a sua primeira exposição antológica, ocupando a quase totalidade da Casa de Serralves, no Porto; e inauguraram Climacz, este sábado na Appleton Square, em Lisboa. De entre os seus projetos mais recentes, inclui-se a participação em festivais como Fabric, Fall River (EUA) em 2022; Walk&Talk, São Miguel, Açores (Portugal) em 2021; e MOVE19, Centre Pompidou, Paris (França), e LIAF19 — Lofoten International Art Festival, Svolvær (Noruega) em 2019. Destacam-se as exposições individuais na Rialto6, Lisboa (Portugal) em 2022; no MAAT, Lisboa, e no Museu Marítimo de Ílhavo, Ílhavo (Portugal) em 2019; na Galeria Presença, Porto, e na Galeria Cristina Guerra, Lisboa (Portugal) em 2018; e a criação de um espetáculo de circo para a primeira edição da BoCA em 2017. Participaram em exposições em locais como Haus der Kunst, Munique (Alemanha); Frac Nouvelle-Aquitaine MÉCA, Bordeaux (França); Galeria Leme, Estação Pinacoteca e Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, São Paulo (Brasil); NURTURart, Nova Iorque, e Smithsonian Museum, Washington (EUA); Museo de Arte Contemporáneo Unión Fenosa, Corunha, (Espanha); Centre d’art Pasquart (Suíça); Gasworks, Londres (Reino Unido); Museu de Serralves, Porto, Galeria Filomena Soares, Fundação PLMJ, Museu do Chiado, Museu Coleção Berardo e CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (Portugal). Os seus filmes foram apresentados em festivais como Artprojx Cinema, Nova Iorque (EUA), Cineport, João Pessoa (Brasil), Temps d’Images, Queer Lisboa e Lisbon and Estoril Film Festival (Portugal). Realizaram inúmeras residências artísticas: em 2008, ISCP – International Studio and Curatorial Program, Nova Iorque (EUA); em 2019, em Lofoten (Noruega); em 2018 e 2020, Cité International des Arts, Paris (França). A sua obra está representada em diversas coleções nacionais e internacionais, como Tate, Fundação EDP, Fundação de Serralves, Museu do Chiado ou Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2014 e 2017, criaram o projeto BREGAS, em Xabregas, com o objetivo de apoiar e promover projetos de artistas e curadores locais. Atualmente, a programação decorre no ateliê que partilham na Curraleira, em Lisboa. Links: https://www.joaopedrovale.com/ https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/casa-vale-ferreira/ https://umbigomagazine.com/pt/blog/2024/10/01/casa-vale-ferreira-joao-pedro-vale-nuno-alexandre-ferreira-na-casa-do-museu-de-serralves/ https://www.rtp.pt/noticias/cultura/a-arte-e-o-amor-casam-se-em-serralves-com-exposicao-casa-vale-ferreira_n1585166 https://www.bocabienal.org/joao-pedro-vale-nuno-alexandre-ferreira/ https://www.cristinaguerra.com/artist/ferreira-alexandre-joao-pedro-vale-nuno-1642702346636/ https://www.johnromao.com/Joao-Pedro-Vale-Nuno-Alexandre-Ferreira https://umbigomagazine.com/pt/blog/2018/03/09/artclip-joao-pedro-vale-e-nuno-alexandre-ferreira/ https://artfacts.net/exhibition/joao-pedro-vale-nuno-alexandre-ferreira:-climacz/1212792 Episódio gravado a 23.10.2024 * O título é uma apropriação da frase de José Carlos Tavares, que participou na festa em 1995 no Climacz. Testemunho recolhido pelos artistas. Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Dance with Me / Underground Sound Of Lisbon / Escrita por DJ Vibe e Doctor J http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes…
1 Episódio 145 – “O duplo e o acaso” – Conversa com Jorge Molder 57:52
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57:52Jorge Molder, Lisboa, 1947. Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A partir do final dos anos 70 dedica-se à fotografia, alicerçando todo o seu trabalho na pesquisa sobre a auto-representação, frequentemente evocando personagens do mundo literário e artístico como Joseph Conrad, Samuel Beckett, Lucian Freud e Francis Bacon, através da construção de narrativas seriadas ficcionadas. As diferentes séries articulam-se numa sequência performativa na qual o artista constrói um universo a partir das suas referências filosóficas, cinematográficas e literárias. Neste jogo de ambivalências encontramos também a própria fotografia e a sua história, no confronto entre o registo documental da realidade e a sua dimensão espectral. Entre 1990 e 2009 foi o diretor do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. O artista representou Portugal nas Bienais de São Paulo (1994) e de Veneza (1999). Em 2007, recebeu o prémio da AICA/Associação Internacional de Críticos de Arte, em 2010 o Grande Prémio EDP/Arte, e em 2014 o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua obra tem sido exibida em exposições nacionais e internacionais em instituições de renome, entre outros, MAAT, Lisboa, Centre Georges Pompidou, Paris, Centro Cultural de Belém, Lisboa; Serralves, Porto, Hamburger Kunsthalle, Hamburgo, Palazzo Fortuny Veneza, Palais des Beaux-arts de Bruxelas, e Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; e está representada em diversas coleções públicas e privadas, nacionais e internacionais. Links: https://www.miguelnabinho.com/jorgemolder/ https://www.publico.pt/1999/05/28/jornal/o-fotografo-e-o-seu-duplo-em-veneza-134104 https://rr.sapo.pt/noticia/vida/2023/04/10/jorge-molder-revela-22-obras-ineditas-na-exposicao-grandes-planos/327107/ https://www.publico.pt/2013/01/26/culturaipsilon/noticia/fotografia-de-jorge-molder-e-primeira-obra-de-arte-portuguesa-a-entrar-na-colecao-da-unesco-1582181 https://aica.pt/awards/aica-mc-millennium-bcp https://www.fundacaoedp.pt/pt/edicao-premio/grande-premio-fundacao-edp-arte-2010 https://gulbenkian.pt/cam/artist/jorge-molder/ https://contemporanea.pt/edicoes/04-05-06-2023/conversa-com-jorge-molder https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/2104-jorge-molder-obras-da-colecao-de-serralves/ Episódio gravado a 26.09.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Nardis, Interpretado por Bill Evans Trio, Escrita por Miles Davis, Produzida por Orrin Keepnews http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes…
1 Episódio 144 – “Embate no feminino” – Conversa com Francisca Aires Mateus 37:39
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37:39Francisca Aires Mateus (1992) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se na interseção entre as esferas das artes visuais e da música. Nesta confluência de linguagens e processos, Francisca Aires Mateus utiliza vários tipos de práticas e dispositivos, desde o desenho e performance até ao vídeo e som. Aires Mateus concluiu com Distinção o seu mestrado em Fine Art Media na Slade School of Fine Art - University College London, em 2017. Em 2015, licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e obteve o seu diploma de licenciatura em Violino pelo Associated Board of the Royal Schools of Music, Londres, Reino Unido. Recentemente, concluiu uma Pós-graduação em Arte Sonora na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Francisca Aires Mateus venceu o Prémio Santander Edifício dos Leões em 2021 e foi nomeada para o Prémio Sonae Media Art em 2019. Em 2018, foi-lhe atribuída uma bolsa integral para uma residência artística na Universidade Batista de Hong Kong e foi também uma das vencedoras do concurso Jovens Artistas Portugueses Emergentes. Em 2016, recebeu uma bolsa integral da Fundação Calouste Gulbenkian. É actualmente uma das 10 finalistas do Prémio Norberto Fernandes 2024, na categoria Jovens Artistas Recentemente, Aires Mateus apresentou as exposições individuais ESTENDAL, Casa Azul (2022), ARACNE, NoNo (2021), Rainha da Noite, Armário (2019) e One Centimetre Apart, Águas-Livres 8 (2018). Participou também em várias exposições coletivas em lugares como: Arbag, Lisboa, Set, Londres, Brotéria, Lisboa, Zaratan, Lisboa, OSSO, Caldas da Rainha, MNAC, Lisboa HKBU, Hong Kong, Bloomsbury Studio Theatre, Londres, Cript Gallery Londres e Chalton Gallery, Londres. Francisca Aires Mateus também desenvolveu vários projetos de curadoria e produção, como São Roque em Londres e Casa da Dona Laura em Lisboa. Estes projetos contaram com a participação de mais de 150 artistas nacionais e internacionais em várias exposições coletivas e individuais. Links: https://www.franciscaairesmateus.com/ https://o-armario.a-montra.com/armario.php?artista=francisca-aires-mateus https://www.altice.pt/pt/media/comunicados/2024/abril/premio-de-arte-da-fundacao-altice-ja-tem-finalistas https://umbigomagazine.com/pt/blog/2020/01/21/sonae-media-art-2019-francisca-aires-mateus/ https://www.sonae.pt/pt/media/press-releases/premio-sonae-media-art-2019-exposicao-das-obras-dos-cinco-artistas-finalistas/ https://www.santander.pt/pdfs/investor-relations/imprensa/2021/Vencedor_Premio_de_Arte_Edificio_dos_Leoes.pdf https://umbigomagazine.com/en/blog/2024/09/25/percepcao-de-embate/ Episódio gravado a 09.10.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Symphony No. 8 in E Flat Major "Symphony of a Thousand" / Pt. 1: Veni, creator spiritus / Performed by Gustavo Dudamel Los Angeles Master Chorale Los Angeles Philharmonic Pacific Chorale / Written by Gustav Mahler / Produced by Dmitriy Lipay http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton Associação Cultural, todos os direitos reservados…
1 Episódio 143 – “Todo o olhar é político” – Conversa com Ding Musa 1:32:45
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1:32:45Ding Musa, São Paulo 1979 O trabalho de Ding Musa, embora centrado na fotografia, abrange também vídeo, desenho e instalação. O artista investiga a autoconstrução do homem na sociedade através do seu olhar, por meio de um conjunto de metáforas onde frequentemente aparecem unidades de construção, como grades, cubos, formas geométricos e tijolos – utilizados também, notadamente, por artistas minimalistas da década de 1960. Da tradição construtiva das décadas de 1950 e 1960, Ding Musa absorve o interesse pelo raciocínio lógico, apresentado em seu trabalho não como condição de certeza, mas contextual: duplos enganosamente iguais, mas sutilmente diferentes, convidam a um estado de atenção aos conceitos de unidade, representação e ponto de vista. Ding Musa estudou Música e Geografia na Universidade de São Paulo e é formado em Fotografia pelo Senac. A partir de 2002, começou a expor seu trabalho em mostras nacionais e internacionais. Participou das residências de arte tactileBOSCH (País de Gales, 2004); Carpe Diem Arte e Pesquisa (Portugal, 2012); e C.A.J. Artist In Residence Program (Japão, 2015). Trabalhou como diretor de fotografia para cinema, curtas-metragens, séries e documentários, participando do longa-metragem Campo da Paz , realizado na Palestina. Suas obras estão em diversos museus do Brasil e do exterior, entre eles os Museus de Arte Moderna de Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza (Centro Dragão do Mar), os Museus de Arte Contemporânea de Goiás e do Paraná, o Museu do Estado do Pará, entre outros. Recentemente, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul adquiriram séries de obras do artista. A Galeria Raquel Arnaud representa o artista desde 2014, ano em que apresentou a exposição individual “Equações” Links: https://raquelarnaud.com/en/artistas/ding-musa/ https://poncerobles.com/wp-content/uploads/DOSSIER-DE-ARTISTA_DING-MUSA.pdf https://www.premiopipa.com/pag/ding-musa/ https://www.carpe.pt/pt-pt/node/11 https://artebrasileiros.com.br/arte/exposicoes/estratagemas-da-resistencia-ao-fascismo/ https://galatea.art/exhibitions/29-refundacao-galeria-reocupa-ocupacao-9-de-julho-sao-paulo/ https://www.premiopipa.com/2023/09/refundacao-reune-cerca-de-130-trabalhos-de-mais-de-100-artistas-de-todo-o-territorio-nacional/ https://umbigomagazine.com/pt/blog/2024/09/25/percepcao-de-embate/ Episódio gravado a 23.09.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: “Por Enquanto”, Cássia Eller, escrita por Renato Russo, produção Wanderson Clayton, Universal Music Ltda. http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton Associação Cultural, todos os direitos reservados…
1 Episódio 142 – Nos bastidores da FARRA – Conversa com Patrícia Machado e Luís Alves Vicente 30:03
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30:03Episódio 12 da temporada especial do Appleton Podcast - FARRA - numa parceria com o MACE, Centro de Arte Oliva e Córtex Frontal. Patrícia Machado, Elvas, 1981. Técnica Superior da Câmara Municipal de Elvas desde 2006. Licenciada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no ano de 2004. Pós-graduada em Museus e Educação pela Universidade de Évora no ano de 2007 e Mestre em Museologia pela Universidade de Évora no ano de 2010. Desempenho de funções de conceção/organização das atividades promovidas pelo sector de Museus e Património do Município. Co-autora do Projeto de Museografia do Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires, inaugurado a 31 de maio de 2021. Desde o ano de 2010, responsável técnica pelo Museu de Arte Contemporânea de Elvas, com funções de diretora executiva. Luís Alves Vicente é licenciado em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa e mestre em Gestão pelo ISEG. Depois de ter trabalhado como jornalista com contribuições para o Diário de Notícias e Jornal Económico, trabalhou como criativo no projeto Inspiring Future. Atualmente é guionista numa agência de comunicação e publica opinião em vários meios (Público, Setenta e Quatro, entre outros). Criou as newsletter Latitude Ocasional e 12 Pessoas em Fúria e os podcast Leitura Ocasional e Rivalidade e Bom Senso . Atualmente faz comentário político através do TikTok. Mais ligado à cultura e à arte contemporânea, tem vindo a gerir as redes sociais de vários projetos e instituições, como o Chapitô, Portugal Art Encounters, e MACE, com destaque para a coordenação de comunicação dos projetos “15 Anos de MACE - Aqui Somos Rede” e "FARRA". Links: https://cm-elvas.pt/descobrir/cultura/museus/museu-de-arte-contemporanea/ https://col-antoniocachola.com/?page_id=2346&lang=pt https://www.patrimonio.pt/post/2018/02/20/patr%C3%ADcia-machado https://www.youtube.com/watch?v=-5JuPXX2hxY https://www.publico.pt/autor/luis-alves-vicente https://leitor.jornaleconomico.pt/autor/luis-alves-vicente https://linkedin.com/in/laavicente/ https://farra.pt/ Episódio gravado a 22.07.2024 Créditos introdução e final: David Maranha - Guitarra Manuel Mota - Guitarra http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa - DGArtes © Appleton Associação Cultural, todos os direitos reservados…
1 Episódio 141 – A CACE no MACE – Conversa com Sandra Vieira Jürgens e Francisca Portugal 26:08
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26:08Episódio 11 da temporada especial do Appleton Podcast - FARRA - numa parceria com o MACE, Centro de Arte Oliva e Córtex Frontal. Sandra Vieira Jürgens é curadora, historiadora de arte e professora universitária. Atualmente, é Curadora da Coleção de Arte Contemporânea do Estado. Foi investigadora de pós-doutoramento, bolseira FCT no Instituto de História da Arte (IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa). É doutorada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2014), licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997) e pós-graduada em História da Arte Contemporânea pela FCSH-UNL (2000) e em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2003). Integrou o programa internacional de Residências de Investigação 2015-2016 do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid. Dirigiu a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum (2014-2022). É autora do livro "Instalações Provisórias: Independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX" (2016). É vice-presidente da AICA Portugal - Associação Internacional de Críticos de Arte. Francisca Portugal é curadora independente e escritora em Lisboa e Berlim. Com Mestrado em Curadoria (Goldsmiths College of London), a sua prática centra-se na criação de terreno para a experimentação, o discurso e o intercâmbio. Investigando a intersecção da amizade com as práticas curatoriais, desenvolveu projetos em Lisboa, Porto, Londres, Berlim e Paris. Colaborou com Lisbon Art Weekend, Berlin Art Prize, AZAN Contemporary, Duplex Air e escreveu para a revista UMBIGO. Recentemente, iniciou uma prática curatorial e editorial entre Portugal e Espanha, focando-se em mentes subversivas e críticas, familiarizadas com recursos online e projectos virtuais. Links: https://colecaodoestado.pt/ https://sandravieirajurgens.com/ https://sandravieirajurgens.wordpress.com/ https://umbigomagazine.com/pt/blog/2023/02/16/entrevista-a-sandra-vieira-jurgens-curadora-da-cace/ https://franciscaportugal.pt/ https://umbigomagazine.com/pt/blog/author/franciscaportugal/ https://farra.pt/portfolio-item/colecao-de-arte-contemporanea-do-estado/ Episódio gravado a 18.07.2024 Créditos introdução e final: David Maranha - Guitarra Manuel Mota - Guitarra http://www.appleton.pt Mecenas Appleton: HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio: Câmara Municipal de Lisboa Financiamento: República Portuguesa - DGArtes © Appleton Associação Cultural, todos os direitos reservados…
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