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Estamos entrando em seu lar com o Podcast "Espiritismo em Seu Lar" onde procuraremos dar a nossa interpretação da Doutrina Espírita do Evangelho Segundo o Espiritismo e demais obras correlatas da codificação Espírita.
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×No capítulo XIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec nos convida a refletir sobre a lição do "Óbolo da Viúva", um ensinamento profundo sobre a essência da caridade e o valor do sacrifício verdadeiro. Inspirado nas palavras de Jesus, este trecho nos ensina que a generosidade não está na quantidade do que se dá, mas na intenção e no desprendimento com que se oferece.…
No capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo , Allan Kardec apresenta o perfil do homem de bem, um ideal de conduta que serve de inspiração para todos aqueles que buscam a elevação moral e espiritual. Seguir esse caminho é um convite à prática do amor, da caridade e da justiça em sua forma mais pura, como ensinado por Jesus.…
1 #223 - Sede perfeitos: O chamado à perfeição 1:03:38
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1:03:38No capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo , Allan Kardec nos convida a refletir sobre o significado do ensinamento de Jesus: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.” Embora a perfeição absoluta de Deus esteja além do alcance humano, Jesus nos apresenta um ideal de perfeição relativa, baseado na prática da caridade em sua forma mais pura e abrangente.…
No Capítulo I - Não Vim Destruir a Lei do Evangelho Segundo o Espiritismo , somos convidados a compreender a profundidade da missão de Jesus à luz da Doutrina Espírita. O texto nos revela o papel transformador de Cristo em relação às leis divinas e humanas, destacando o propósito de seu advento e os ensinamentos que nos deixou como guia para a evolução espiritual. Por: Getulio Joaquim…
O capítulo XV do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado “Fora da Caridade Não Há Salvação”, apresenta ensinamentos profundos sobre o papel central da caridade e da humildade como vias para a salvação espiritual. Jesus, através de suas parábolas e ensinamentos, deixa claro que a prática do amor ao próximo é a essência de sua mensagem e a chave para a verdadeira felicidade. Por: Getulio Joaquim…
1 #220 - A Gênese: Os milagres e as predições, segundo o Espiritismo 1:04:27
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1:04:27Esta nova obra é mais um passo dado ao terreno das consequências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, tem ela por objeto o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas. Dois elementos, ou, se quiserem, duas forças regem o universo: o elemento espiritual e o elemento material. Da ação simultânea desses dois princípios nascem fenômenos especiais, que se tornam naturalmente inexplicáveis, desde que se abstraia de um deles, do mesmo modo que a formação da água seria inexplicável, se se abstraísse de um dos seus elementos constituintes: o oxigênio e o hidrogênio.…
1 #219 - A ação da prece: Uma verdadeira ponte que liga o ser humano ao plano espiritual 39:37
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39:37A prece, como ensinada no Evangelho Segundo o Espiritismo, é muito mais do que palavras proferidas ou pensamentos introspectivos. É um ato de conexão com o Divino e com os Espíritos de luz, uma verdadeira ponte que liga o ser humano ao plano espiritual. O capítulo XXVII, intitulado Pedi e Obtereis, nos convida a compreender a profundidade desse ato e a refletir sobre como a oração transforma nossas vidas.…
1 #218 - Reflexão sobre a felicidade à luz do espiritismo 38:19
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38:19A busca pela felicidade é uma constante na vida de todos os seres humanos, mas o que significa, de fato, ser feliz? Este é um dos temas tratados por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, que nos convida a refletir sobre o significado da felicidade e como ela se manifesta em nossa existência terrestre... Continue lendo…
1 #217 - Reconciliação, um chamado à misericórdia 43:52
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43:52O perdão é um dos pilares mais sublimes dos ensinamentos de Jesus. No capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo, somos lembrados de que "reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário", um conselho que vai além das relações terrenas e ecoa em nossas jornadas espirituais.
O sofrimento, tantas vezes incompreendido, é uma das maiores lições da vida terrena. Jesus, em sua infinita sabedoria, proclamou: "Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados." Essas palavras, retiradas do Sermão da Montanha, oferecem um alívio espiritual e uma chave para entendermos o propósito maior das aflições.…
1 #215 - Um olhar Espírita sobre o sofrimento e a esperança 30:35
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30:35O capítulo 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo , intitulado "Bem-Aventurados os Aflitos", é um convite ao entendimento espiritual e profundo das aflições e dores da vida. Ele nos ensina a encontrar um sentido maior nos sofrimentos que vivenciamos, vendo-os não como castigos, mas como oportunidades de crescimento e aprendizado espiritual... Continue lendo…
1 #214 - O amor como caminho de transformação 33:19
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33:19No Capítulo 11 de O Evangelho Segundo o Espiritismo , somos convidados a refletir profundamente sobre o mandamento que está no coração dos ensinamentos de Jesus: “Amai o vosso próximo como a vós mesmos”. Esta frase simples contém uma chave para a transformação moral da humanidade, mostrando que o amor é a força capaz de purificar nossas almas e transformar a Terra em um verdadeiro paraíso... Continue lendo…
1 #213 - Obediência, Resignação e a Cólera 1:23:50
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1:23:50Se a obediência e a resignação são caminhos para a evolução, a cólera surge como um grande obstáculo. O orgulho ferido, como descrito pelo espírito protetor, é a raiz da cólera, levando o indivíduo a reações descontroladas e destrutivas. Quando o homem se considera superior aos seus semelhantes e se irrita diante da menor contradição, ele dá lugar à ira, que o afasta da serenidade e da razão... Continue lendo Palestrante: Ricardo…
1 #212 - Como identificar os falsos Cristos e falsos Profetas 34:35
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34:35Jesus, em suas parábolas, nos deixou lições atemporais sobre o caráter humano e espiritual. Ele compara a conduta das pessoas a uma árvore e seus frutos, como lemos no Evangelho de Lucas (6:43-45) e Mateus (7:15-20). A árvore que dá maus frutos não pode ser boa, assim como a árvore que dá bons frutos não pode ser má. Essa metáfora aponta para um princípio fundamental: as ações de uma pessoa revelam sua verdadeira natureza... Continue lendo…
No Espiritismo, a prece tem um papel fundamental como meio de elevação espiritual, conexão com o Criador e auxílio aos que necessitam de amparo, seja no plano material ou espiritual. O Capítulo XXVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo , intitulado "Coletânea de Preces Espíritas", oferece uma visão detalhada sobre a função e a forma das preces dentro da doutrina espírita, destacando que, mais importante que as palavras, é a intenção sincera e o pensamento elevado. Segundo os Espíritos, a forma da prece é secundária; o pensamento e a intenção são primordiais. O ensinamento central é que cada pessoa deve orar conforme suas convicções e de maneira que mais toque seu coração. Um pensamento puro e sincero é mais poderoso do que palavras vazias repetidas mecanicamente... Continue lendo…
No capítulo VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo , somos convidados a refletir sobre a figura do Cristo Consolador, apresentado pelo Espírito de Verdade como o grande médico das almas. Neste contexto, Ele se revela como a fonte de alívio e cura para os que sofrem, reforçando a importância de buscar consolo e força no amor divino, ao invés de recorrer ao mundo material, que é incapaz de oferecer soluções verdadeiras para as dores do espírito... Continue lendo…
1 #209 - O Sublime Triângulo: Ciência, Filosofia e Religião 37:31
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37:31A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, repousa sobre um tríplice alicerce: Ciência, Filosofia e Religião. Este sublime triângulo não só fundamenta os princípios espíritas, mas também guia a humanidade para um futuro repleto de Amor e Sabedoria... Continue lendo .
1 #208 - Os principais pontos da Doutrina Espírita 37:39
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37:39A Doutrina Espírita, também conhecida como Espiritismo, oferece uma visão profunda e esclarecedora sobre a vida, a morte e o propósito da existência. Baseada nos ensinamentos de Allan Kardec, a Doutrina Espírita se distingue por sua abordagem racional e moral, proporcionando respostas às questões fundamentais da humanidade... Continue lendo .…
O capítulo 6 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" intitulado "O Cristo Consolador" nos oferece uma visão profunda e esclarecedora sobre a promessa de Jesus a respeito do Consolador. Este texto, fundamental para o entendimento da doutrina espírita, apresenta uma interpretação do papel do Espiritismo como o cumprimento dessa promessa divina. Vamos explorar alguns dos principais pontos abordados neste capítulo e como eles se conectam com os ensinamentos espirituais.…
1 #206 - O impacto do perdão nas relações com os desencarnados 32:11
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32:11A doutrina espírita, fundamentada nos ensinamentos de Allan Kardec, oferece uma visão profunda e abrangente sobre o amor e a indulgência, não apenas entre os vivos, mas também em relação aos desencarnados. O capítulo XII de "O Evangelho segundo o Espiritismo", intitulado "Amai os vossos inimigos", explora esta temática de maneira iluminadora, especialmente na seção sobre "Os inimigos desencarnados"... Continue lendo…
Neste episódio, vamos explorar o capítulo 7 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", intitulado "Bem-Aventurados os Pobres de Espírito". Este capítulo nos oferece uma profunda compreensão sobre a importância da humildade e os perigos do orgulho. Através das instruções dos espíritos, somos guiados a refletir sobre nossos comportamentos e atitudes, buscando uma vida mais alinhada aos ensinamentos de Cristo... Continue lendo .…
O capítulo 13 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" traz uma reflexão profunda sobre a prática da caridade sob o título "Não Saiba a Vossa Mão Esquerda o que Dê a Vossa Mão Direita". Este capítulo é enriquecido pelas instruções dos Espíritos, que iluminam as diversas formas de se praticar a caridade, tanto material quanto moral. Vamos explorar os ensinamentos e orientações que nos ajudam a entender e praticar a verdadeira caridade no nosso dia a dia... Continue lendo.…
No segundo capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Meu Reino Não é Deste Mundo", somos convidados a uma profunda reflexão sobre a vida terrena e a vida espiritual. Esta análise proporciona uma mudança radical de perspectiva, redefinindo nossas prioridades e nossa visão de mundo... Continue lendo…
1 #202 - A Misericórdia e a Pureza do Coração 45:51
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45:51No capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo, Jesus nos conduz a uma reflexão profunda sobre a misericórdia e a pureza do coração. Em especial, nos itens 7 e 8, Ele nos ensina sobre a importância de nos reconciliarmos com nossos irmãos antes de apresentarmos nossas ofertas a Deus. Vamos explorar mais sobre esses ensinamentos e como podem transformar nossas vidas... Continue lendo…
Descubra as profundas reflexões sobre a cólera e a autotransformação nos itens 9 e 10 do Evangelho Segundo o Espiritismo. Explore como o orgulho, a autocomplacência e a vontade são fundamentais na jornada de crescimento espiritual... Continue lendo
1 #200 - Como trabalhar para livrar-nos da obsessão e qual a causa dela 41:13
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41:13Neste mundo repleto de mistérios e enigmas, poucos são tão intrigantes quanto a obsessão espiritual. A luta entre o bem e o mal, entre a luz e a escuridão, muitas vezes se desenrola em dimensões que escapam aos nossos sentidos comuns. Por isso, convido você a mergulhar conosco na exploração das causas e dos meios para nos livrarmos desse intricado labirinto espiritual... Continue lendo…
1 #199 - Como a obsessão é vista na visão espírita 38:11
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38:11A obsessão é um fenômeno que ocorre na mediunidade, sendo predominantemente causado por espíritos inferiores que desejam exercer controle sobre as pessoas. Essa influência negativa pode manifestar-se de diferentes maneiras, como obsessão simples, fascinação e subjugação. No contexto espírita, entende-se que a obsessão não é um estado permanente e que os espíritos maus ainda possuem a oportunidade de se corrigirem e se tornarem bons... Continue lendo…
1 #198 - O reino além das fronteiras terrenas 35:59
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35:59Naquele momento de incerteza, quando Pilatos indagou a Jesus sobre sua realeza, as palavras do Mestre ressoaram além das paredes do palácio, ecoando pelos séculos vindouros. "Meu reino não é deste mundo", proclamou ele, desvelando uma verdade transcendente que ultrapassa os limites da compreensão humana imediata. Aquele diálogo não se circunscreveu ao contexto daquela época; suas reverberações ecoam até os confins da existência humana... Continue lendo…
1 #197 - A indulgência Espírita para com os inimigos, à luz do Evangelho Segundo o Espiritismo 19:50
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19:50No capítulo XII do "Evangelho Segundo o Espiritismo", Kardec nos conduz a uma reflexão profunda sobre a natureza dos inimigos, tanto encarnados quanto desencarnados, e nos orienta sobre a postura que devemos adotar diante deles. Ressalta a importância da indulgência, do perdão e da compreensão, sob a ótica espírita, como instrumentos de evolução e harmonia espiritual... Continue lendo…
1 #196 - A importância da prática dos ensinamentos de Jesus 43:54
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43:54O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XVIII, nos apresenta um conjunto de ensinamentos profundos que ressoam através dos tempos, delineando os critérios para adentrar no reino dos céus. Jesus, em suas palavras, nos adverte sobre a necessidade não apenas de professar fé, mas principalmente de viver de acordo com os preceitos do Pai.... Leia mais…
1 #195 - A relação entre o corpo e o espírito na busca pela perfeição moral 33:39
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33:39O capítulo 17 do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" aborda a intrigante questão da relação entre o corpo e o espírito na busca pela perfeição moral. Jorge, um Espírito Protetor, nos convida a refletir sobre a importância de cuidar de ambas as dimensões, reconhecendo a interdependência que existe entre elas... Leia mais…
1 #194 - O equilíbrio entre alma e corpo na jornada da perfeição 41:00
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41:00No capítulo 17 do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", item 11, encontramos uma reflexão profunda sobre a relação entre o cuidado do corpo e a busca pela perfeição moral. A questão inicial levantada é se a perfeição moral consistiria na maceração do corpo. Para desvendar esse enigma, é essencial compreender a necessidade de cuidar tanto do corpo quanto do espírito, reconhecendo a influência mútua que esses dois aspectos exercem um sobre o outro... Leia mais…
1 #193 - Uma jornada de caridade e virtude 39:18
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39:18O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XIII, apresenta uma reflexão profunda sobre a caridade e a importância de ajudar não apenas nas grandes calamidades, mas também nos infortúnios ocultos e particulares que muitas vezes passam despercebidos. O trecho destacado aborda a história de uma mulher generosa que pratica a caridade de maneira discreta e eficaz... Continue lendo Acesse nosso site www.espiritismoemseular.com.br…
1 #192 - A virtude da caridade no Evangelho Segundo o Espiritismo. 35:54
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35:54No capítulo XIII do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "A beneficência", encontramos ensinamentos valiosos sobre a importância da caridade e da benevolência para alcançar a paz interior e contribuir para o bem-estar dos outros. A mensagem central é expressa através das palavras do bispo Adolfo de Argel, de São Vicente de Paulo e de Cárita, martirizada em Roma. O texto destaca a beleza e a grandeza da beneficência, enfatizando que praticar a caridade traz alegrias puras e duradouras, livres de remorso e indiferença. O ato de estender a mão para ajudar o próximo é descrito como uma fonte de verdadeira felicidade, capaz de iluminar vidas marcadas pela adversidade.…
1 #191 - Desvendando os mistérios da Fé e Cura 38:03
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38:03A reflexão sobre a fé se estende para além do sentido literal. A confiança nas próprias capacidades morais é destacada como fundamental. A fé robusta proporciona perseverança e energia para superar obstáculos, enquanto a fé vacilante resulta em incerteza e hesitação.
1 #190 - A importância da misericórdia e do perdão na jornada espiritual 36:42
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36:42A misericórdia é vista como o complemento da brandura, e consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Aqueles que não são misericordiosos não podem ser brando e pacífico. O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação, enquanto o esquecimento das ofensas é próprio de uma alma elevada. Há duas maneiras diferentes de perdoar: uma nobre e generosa, que evita ferir o amor-próprio do adversário, e outra em que o perdão é imposto de forma humilhante. Aquele que se mostra mais conciliador e demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma sempre granjeará a simpatia das pessoas imparciais. Para ler o texto completo, acesse espiritismoemseular.com.br…
No capítulo 6 do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 8, somos agraciados com uma profunda reflexão sobre a ação consoladora de Deus para os humildes e aflitos. O texto nos revela que Deus, em Sua infinita benevolência, consola os corações humildes e fortalece aqueles que O buscam em seus momentos de aflição. A mensagem divina ressoa pela Terra, onde cada lágrima derramada encontra um bálsamo divino que acalenta as almas. O ensinamento central é claro: a chave para compreender a sabedoria humana está na prática constante da abnegação e do devotamento. Estas duas palavras, carregadas de significado, não apenas constituem uma prece contínua, mas também encerram uma lição profunda. A exortação aos Espíritos sofredores é clara: em vez de clamarem contra suas dores e os sofrimentos morais que a vida lhes impõe, que compreendam a verdade contida no devotamento e na abnegação. Estas virtudes, quando adotadas como divisa, tornam-se a força que sustenta e guia. Todas as responsabilidades da caridade e humildade se resumem nessas duas palavras. A verdadeira sabedoria reside na compreensão e prática desses princípios. O sentimento do dever cumprido é o caminho para o repouso espiritual e a resignação. Com devotamento e abnegação como guias, o coração bate com mais serenidade, a alma encontra paz, e o corpo se liberta dos desfalecimentos, pois é na profundidade do espírito que encontramos a verdadeira superação dos sofrimentos terrenos. Que estas palavras do Espírito de Verdade, transmitidas em Havre em 1863, ecoem em nossos corações, lembrando-nos constantemente da força consoladora que reside no devotamento e na abnegação.…
1 #188 - O chamado do grande médico das almas 44:23
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44:23No capítulo 6, item 7, do Evangelho Segundo o Espiritismo, o Espírito de Verdade traz palavras de conforto e cura para os fracos, sofredores e enfermos. Ele se apresenta como o grande médico das almas, oferecendo o remédio que há de curar. O convite é direcionado àqueles que sofrem e se sentem oprimidos, prometendo alívio e consolo para aqueles que a ele se dirigirem. O Espírito de Verdade enfatiza que a força e a consolação verdadeiras não serão encontradas em outro lugar, pois o mundo é incapaz de fornecê-las. Ele faz um apelo supremo aos corações por meio do Espiritismo, exortando a extirpar a impiedade, a mentira, o erro e a incredulidade, que são como monstros que causam profundo sofrimento. O chamado é para que, no futuro, as almas sejam humildes e submissas ao Criador, praticando Sua lei divina, amando, orando e sendo dóceis aos Espíritos do Senhor. O Espírito de Verdade encerra suas palavras prometendo que, ao invocá-Lo do fundo dos corações, o Filho bem-amado será enviado para instruir e confortar aqueles que O chamarem. Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 6, Item 7…
1 #187 - A vinda do espírito de verdade, parte 2 42:04
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42:04No capítulo 6, item 6, do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos uma profunda mensagem de esperança e orientação proferida pelo Espírito de Verdade, datada de Paris, 1861. Neste trecho, o mensageiro celestial fala diretamente aos deserdados da Terra, oferecendo palavras de conforto e direção em meio às suas provações. Na sublime comunicação do Espírito de Verdade, as palavras ressoam como uma sinfonia de alento aos corações aflitos. "Venho instruir e consolar os pobres deserdados", proclama ele, convidando-os a elevar sua resignação ao nível das provas que enfrentam. A dor, sagrada no Jardim das Oliveiras, é mencionada como um lembrete de que mesmo nos momentos mais difíceis, há uma dimensão divina na experiência humana. A mensagem continua, incentivando os obreiros a traçarem seus sulcos diários, a perseverarem no labor afanoso. O trabalho das mãos proporciona o pão terrestre, mas o Espírito de Verdade assegura que as almas não são esquecidas. Como um jardineiro divino, ele cultiva silenciosamente nos recessos dos pensamentos, garantindo que nenhum esforço, lágrima ou miséria seja perdido no reino do Pai. A promessa de consolação é profunda, destacando que, no repouso final, a semente preciosa germinará, e os suores e misérias terrenas se transformarão em um tesouro nas esferas superiores. A mensagem enfatiza a importância de carregar fardos e auxiliar os irmãos, revelando que aqueles que praticam tal benevolência são especialmente amados pelo Espírito de Verdade. Ao dissipar o erro das revoltas, o Espírito de Verdade instrui os deserdados a compreenderem o sublime objetivo da provação humana. Exorta-os a abandonarem despeitos contra os ricos, lembrando que muitas vezes, esses também enfrentam provas perigosas. A instrução final é clara: instruir-se na preciosa doutrina do amor, preparando-se para lançar-se, um dia, no seio daquele que os criou fracos, com a oportunidade de moldar sua própria imortalidade. Este capítulo resplandece como uma luz guiadora para todos os que buscam compreender as complexidades da existência, oferecendo consolo, instrução e a promessa de um destino glorioso além das provações terrenas.…
No quinto item deste capítulo, intitulado "Instruções dos Espíritos: Advento do Espírito de Verdade", as palavras do Espírito de Verdade ecoam como um chamado à compreensão e à redenção. Semelhante à missão divina que outrora conduziu os filhos de Israel, o Espírito de Verdade emerge para trazer a luz da verdade e dissipar as trevas que obscurecem as mentes humanas. Neste pronunciamento transcendental, o Espírito de Verdade destaca a missão do Espiritismo, comparando-a à revelação divinal anterior. Como ceifeiro benevolente, reúne os ensinamentos dispersos na humanidade e convida os sofredores a encontrarem nele o alívio. A humanidade, porém, afastou-se do caminho reto, seguindo as ásperas sendas da impiedade. O apelo é para que os seres humanos se ajudem mutuamente, unindo vivos e "mortos", compreendendo que a morte não é o fim, mas sim a ressurreição. A vida é a prova durante a qual as virtudes cultivadas se desenvolvem como o cedro. O Espírito de Verdade, tomado de compaixão pelas misérias humanas, estende a mão socorredora aos que, mesmo vendo o céu, caem nos abismos do erro. O convite é claro: crede, amai e meditai sobre as revelações. A mensagem exorta os espíritas a amarem-se mutuamente, buscando instrução. No Cristianismo, encontram-se todas as verdades, e os erros que nele se enraizaram têm origem humana. As vozes do além-túmulo clamam que nada perece, proclamando Jesus Cristo como o vencedor do mal e incentivando a todos a serem vencedores da impiedade. Assim, as instruções dos Espíritos ressoam como um farol, iluminando o caminho para a verdade e a redenção.…
No Evangelho Segundo o Espiritismo, o capítulo VI revela a promessa do Cristo sobre a vinda de um Consolador, o Espírito de Verdade. Em João 14:15-17 e 26, Jesus anuncia a chegada desse Consolador, enviado pelo Pai para ensinar e relembrar todas as coisas. Neste capítulo, Jesus antecipa a necessidade de um conhecimento mais profundo, além do que ele havia revelado naquele momento. O Espírito de Verdade, segundo a promessa, viria para esclarecer o que ainda não fora compreendido e relembrar as palavras do Cristo. O Espiritismo, cumprindo essa predição na época designada, é apresentado como o advento do Espírito de Verdade. Este movimento convida os homens à observância da lei divina, esclarecendo os ensinamentos de Jesus de maneira direta, sem parábolas. Enquanto o Cristo anunciava: "Ouçam os que têm ouvidos para ouvir", o Espiritismo vem remover o véu que encobria certos mistérios, falando sem figuras ou alegorias. Sua missão é consolar os deserdados da Terra, atribuindo sentido e utilidade às dores humanas. Ao abordar a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação terrena, o Espiritismo revela o propósito das aflições como instrumentos de purificação e crescimento espiritual. O homem, compreendendo a justiça por trás de suas dores, aceita-as com resignação, fortalecido pela fé inabalável no futuro. Dessa forma, o Espiritismo cumpre a promessa do Consolador, proporcionando conhecimento, guiando para os princípios divinos e consolando por meio da fé e da esperança. Ele ilumina o caminho do homem, revelando a importância das experiências terrenas diante do vasto horizonte espiritual, oferecendo a visão da felicidade que aguarda no final da jornada.…
1 #184 - O Cristo Consolador e a Promessa Cumprida no Espiritismo 33:58
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33:58No capítulo VI do Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos preciosas palavras de conforto proferidas por Jesus, o Cristo Consolador. Ele nos convida a buscar alívio, prometendo um jugo leve para aqueles que estão sobrecarregados. A promessa não se limita apenas à mitigação das aflições presentes, mas estende-se à esperança e confiança no futuro. A condição para receber essa consolação reside na observância da lei ensinada por Jesus, um jugo leve e suave que se resume no amor e na caridade. A fé no porvir, a confiança na justiça divina, são elementos que suavizam as dores terrenas, dando um propósito às adversidades e um significado à existência. Jesus também antecipa a vinda de outro Consolador, o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não está pronto para compreender. Este Consolador, prometido por Jesus, desempenha seu papel no advento do Espiritismo. Ele ensina todas as coisas, esclarece o que foi dito por parábolas e recorda as palavras do Cristo. O Espiritismo, nessa época predita, cumpre a promessa, presidindo seu advento com o Espírito de Verdade. O Espiritismo, ao contrário de falar em alegorias, lança luz sobre mistérios antes obscuros. Ele revela a causa dos sofrimentos, mostrando que são expiações necessárias para o progresso espiritual. As crises dolorosas são vistas como instrumentos de cura e purificação, oferecendo uma compreensão profunda sobre a razão das adversidades. Ao proclamar "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados," Jesus aponta para uma consolação que vai além da simples cessação do sofrimento. O Espiritismo, ao revelar a justiça divina por trás das provações, proporciona uma fé inabalável no futuro. A visão expandida que oferece, mostrando a importância relativa das tribulações terrenas diante do vasto horizonte espiritual, infunde paciência, resignação e coragem para enfrentar o caminho da vida. Assim, o Espiritismo realiza a promessa do Consolador, trazendo conhecimento, atração aos princípios divinos, e consolação pela fé e esperança. Em sua essência, une-se ao legado de Jesus, oferecendo uma compreensão mais profunda e consoladora do propósito divino na jornada terrena.…
1 #183 - Em busca da excelência moral: O homem de bem 1:08:06
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1:08:06No capítulo 17 do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "O Homem de Bem", somos apresentados a uma visão inspiradora do verdadeiro caráter moral. Este homem excepcional não é apenas alguém que segue a lei, mas alguém que a incorpora em sua essência, vivendo-a com pureza. O homem de bem, ao refletir sobre suas ações, questiona a si mesmo com sinceridade, avaliando se violou a lei da justiça, se praticou o bem máximo possível e se aproveitou todas as oportunidades para ser útil. Sua fé em Deus é inabalável, reconhecendo que nada acontece sem a permissão divina, submetendo-se à vontade superior em todas as circunstâncias. Além disso, sua fé no futuro transcende os bens temporais, priorizando os valores espirituais. Enfrenta as vicissitudes da vida com resignação, compreendendo que são provas ou expiações necessárias. O homem de bem é movido pela caridade e amor ao próximo, praticando o bem sem esperar recompensa, defendendo os fracos e sacrificando seus interesses em prol da justiça. Sua benevolência não conhece limites, estendendo-se a todos, sem distinção de raça ou crença. Respeita as convicções alheias, evitando o julgamento e a condenação. A caridade é seu guia em todas as situações, lembrando-se sempre de perdoar, conforme ensinado por Jesus. A indulgência é uma marca do homem de bem, que compreende as fraquezas alheias, pois reconhece a necessidade de ser indulgente consigo mesmo. Evita destacar os defeitos dos outros e trabalha constantemente em suas próprias imperfeições. Além disso, ele utiliza suas habilidades e posições para elevar os outros, não buscando vantagens pessoais às custas de outrem. Consciente de que tudo o que possui é um depósito que prestará contas, evita o abuso de seus bens. Se colocado em posição de autoridade, o homem de bem trata os outros com bondade, usando sua influência para elevar, não para oprimir. Da mesma forma, aqueles sob sua autoridade compreendem e cumprem seus deveres com consciência. Em resumo, o homem de bem respeita os direitos naturais de seus semelhantes, compreendendo que, ao fazê-lo, seus próprios direitos são respeitados. Embora nem todas as qualidades sejam listadas, estas destacadas são o alicerce que conduz a todas as demais virtudes. Este é o caminho da excelência moral, trilhado pelo verdadeiro homem de bem.…
1 #182 - Em busca da perfeição através da caridade 1:03:47
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1:03:47No capítulo 17 do Evangelho Segundo o Espiritismo, Jesus apresenta uma perspectiva desafiadora sobre a busca pela perfeição. Ele instiga seus seguidores a transcenderem as fronteiras do amor convencional, estimulando-os a amar não apenas aqueles que os amam, mas também a dedicar bondade àqueles que nutrem ódio e a orar pelos que os perseguem e caluniam. A expressão "Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial" não deve ser interpretada como uma busca pela perfeição absoluta, reservada apenas a Deus. Ao contrário, Jesus destaca a importância da perfeição relativa, uma qualidade alcançável pela humanidade. Essa perfeição, conforme explicada por Jesus, reside na prática abnegada da caridade, que abraça virtudes como benevolência, indulgência, abnegação e devotamento. Ao incentivar a prática do amor aos inimigos, Jesus revela que a verdadeira caridade não pode coexistir com vícios e defeitos que emanam do egoísmo e do orgulho. A caridade, levada ao extremo de amar até mesmo aqueles que se opõem, torna-se um indicador de superioridade moral. Assim, a busca pela perfeição está intrinsecamente ligada à expansão do amor ao próximo, culminando na exortação de Jesus aos seus discípulos: "Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial." Portanto, a verdadeira perfeição se revela na extensão generosa do amor e na prática incondicional da caridade, elementos que aproximam a humanidade da divindade.…
1 #181 - A missão transformadora de Jesus e a harmonia entre fé e conhecimento 1:13:37
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1:13:37Especial de Natal No capítulo citado do Evangelho Segundo o Espiritismo, é possível vislumbrar a profundidade do ensinamento de Jesus e a sua missão singular. Ele não veio para destruir a lei de Deus, mas sim para cumpri-la, dando-lhe um verdadeiro sentido e adaptando-a ao nível de compreensão dos homens na época. A base de sua doutrina reside nos princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo. Jesus, ao contrário das leis de Moisés, promoveu uma reforma profunda, combatendo os abusos das práticas exteriores e as falsas interpretações. Sua mensagem central resume-se na essência do amor: "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Essa máxima representa a essência da lei e dos profetas. Quando Jesus proclama que "o céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota", ele expressa a necessidade de que a lei de Deus seja integralmente cumprida em toda a Terra, com pureza, ampliações e consequências. A universalidade dessa lei reflete o cuidado igualitário de Deus por todos os seus filhos, sem distinção. Entretanto, Jesus não se limitou a ser um legislador moralista. Sua missão transcendia as palavras; ele veio cumprir profecias e sua autoridade derivava da natureza excepcional de seu Espírito e da missão divina que desempenhava. Seu ensinamento apontava para a verdadeira vida no reino dos céus e orientava os homens para o caminho que leva a esse reino, promovendo a reconciliação com Deus. Apesar de falar sobre diversos temas, Jesus deixou muitas verdades de forma implícita, reconhecendo que algumas delas só poderiam ser compreendidas quando o espírito humano atingisse um certo grau de maturidade. A ciência, segundo ele, desempenharia um papel fundamental na revelação e desenvolvimento dessas ideias, e, por isso, era necessário dar tempo para o progresso da ciência. Essa visão antecipatória destaca a integração entre fé e conhecimento, reconhecendo que o entendimento pleno demanda evolução e amadurecimento da consciência humana.…
No décimo capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, somos guiados por uma profunda reflexão sobre a indulgência, um sentimento doce e fraternal que, segundo o Espírito protetor José, todos os seres humanos deveriam cultivar em relação aos seus irmãos. Em sua mensagem transmitida de Bordéus em 1863, ele destaca a importância de não julgar severamente as falhas alheias, mas, ao contrário, praticar a indulgência. A indulgência, conforme descrito, vai além de simplesmente não ver os defeitos dos outros; ela envolve o cuidado em não divulgar ou evidenciar tais imperfeições. É um gesto de compreensão, de ocultar falhas para que não se tornem públicas, oferecendo escusas plausíveis quando necessário. O Espírito protetor nos lembra que, ao criticar, corremos o risco de revelar nossas próprias faltas e que a verdadeira avaliação deve começar por nós mesmos. O apelo à indulgência não se limita a evitar a censura, mas também a prestar serviços e a atenuar as faltas alheias sempre que possível. O segundo Espírito, João, bispo de Bordéus, reforça a mensagem, instando-nos a ser indulgentes com as faltas dos outros, lembrando-nos de que o Senhor usará de indulgência conosco na medida em que tivermos sido indulgentes com os demais. A indulgência é apresentada como uma força que atrai, acalma e eleva, enquanto o rigor desanima, afasta e irrita. O chamado é claro: sejamos severos conosco mesmos, mas indulgentes com os outros. Que possamos compreender a misericórdia infinita de nosso Pai e praticar ativamente o perdão, substituindo a cólera pela purificação do amor. Este capítulo oferece uma poderosa lição sobre a importância de vivermos uma vida marcada pela indulgência, não apenas esquecendo as falhas alheias, mas também estendendo o amor que purifica, seguindo os passos do modelo divino de Jesus. Que possamos, assim como ele, carregar nossas cruzes com coragem, trilhando nosso caminho em direção à glorificação, abraçando a sabedoria da indulgência em nossa jornada espiritual e humana.…
1 #179 - Desvendando os inimigos desencarnados 29:50
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29:50No Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos uma sabedoria profunda que nos instiga a compreender e praticar a indulgência, especialmente para com nossos inimigos. A visão espírita nos revela que a maldade não é uma condição permanente, mas sim uma imperfeição temporária que pode ser corrigida. Assim como uma criança supera seus defeitos, um dia o coração do homem mau reconhecerá seus erros e se transformará em bondade. A morte, segundo a perspectiva espírita, não nos livra totalmente dos inimigos, pois o ódio pode persistir para além da vida terrena. Nesse contexto, a vingança falha em seu propósito, alimentando a irritação que pode transcender de uma existência para outra. O Espiritismo nos convoca a compreender que extinguir o ódio com o sangue é uma falácia; pelo contrário, o sangue alimenta o ódio, inclusive no além-túmulo. Ao demonstrar, por meio da experiência e da lei que governa as relações entre os mundos visível e invisível, o Espiritismo confirma a utilidade prática do perdão, reforçando o preceito de Cristo: "Amai os vossos inimigos." Cada coração, mesmo o mais perverso, pode sensibilizar-se diante do bom proceder. A benevolência não apenas evita represálias, mas também transforma inimigos em amigos, antes e depois da morte. A existência de inimigos não se limita aos encarnados; também encontramos adversários entre os desencarnados. Estes manifestam sua malevolência por meio de obsessões e subjugações, desafiando a resignação do ser diante das provações. O Espiritismo nos lembra que a benevolência deve se estender a todos, encarnados e desencarnados, contribuindo para a solidariedade e fraternidade universais. Assim, o mandamento "Amai os vossos inimigos" transcende os limites terrenos, tornando-se parte integrante da grande lei que rege a interligação e a fraternidade entre todos os seres.…
1 #178 - O que levaremos deste mundo ao desencarnarmos 36:14
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36:14No Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos ensinamentos valiosos sobre a verdadeira propriedade do homem. O texto destaca que a posse plena reside naquilo que ele leva consigo ao deixar este mundo, não nos bens materiais que temporariamente desfruta durante sua estadia terrena. O autor ressalta que a verdadeira propriedade está na bagagem da alma: inteligência, conhecimentos e qualidades morais. Esses são os tesouros que ninguém pode arrebatar, e que terão maior utilidade no além. Assim como um viajante se prepara para um país distante, devemos aprovisionar-nos para a vida futura, acumulando virtudes que determinarão nosso destino espiritual. Ao chegar ao mundo dos Espíritos, somos confrontados não com títulos ou riquezas terrenas, mas com a soma de virtudes que possuímos. Não se pergunta quanto tínhamos na Terra, mas sim o que trazemos conosco. A riqueza espiritual, representada pelas qualidades da alma, determina nossa posição no além. Operário ou príncipe, a verdadeira medida é a riqueza interior, conquistada pela prática do bem. O texto destaca que os bens da Terra pertencem a Deus, e o homem é apenas o usufrutuário, o administrador temporário desses recursos. Mesmo as riquezas adquiridas pelo trabalho legítimo são propriedade divina, e o homem é chamado a prestar contas de seu uso. Deus, muitas vezes, anula previsões e distribui a riqueza conforme Sua vontade. Portanto, a verdadeira vantagem não está na acumulação material, mas na utilização justa e nobre dos recursos concedidos por Deus. O homem pode adquirir riquezas, mas a verdadeira recompensa vem se ele as utiliza para o bem, demonstrando coragem, perseverança e mérito. Ao deixar a Terra, a verdadeira propriedade revela-se na recompensa divina, proporcionada pela integridade e generosidade do coração humano.…
6. Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do acanhado ponto de vista em que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa ideia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a humanidade toda, mas apenas uma pequena fração da humanidade. Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do universo. Ora, que é a população da Terra, em face da população total desses mundos? Muito menos que a de uma aldeia, em confronto com a de um grande império. A situação material e moral da humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam. 7. Faria dos habitantes de uma grande cidade falsíssima ideia quem os julgasse pela população dos seus quarteirões mais ínfimos e sórdidos. Num hospital, ninguém vê senão doentes e estropiados; numa penitenciária, veem-se reunidas todas as torpezas, todos os vícios; nas regiões insalubres, os habitantes, em sua maioria, são pálidos, franzinos e enfermiços. Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital, uma penitenciária, um sítio malsão, e ela é simultaneamente tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições sobrelevam aos gozos, porquanto não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais e as casas de correção se podem ter por lugares de deleite. Ora, assim como, numa cidade, a população não se encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na Terra não está a humanidade inteira. E, do mesmo modo que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que cumpriram suas penas, o homem deixa a Terra quando está curado de suas enfermidades morais.…
A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal. Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos.…
Este conjunto de mensagens espirituais destaca a importância da humildade, condena o orgulho como uma fonte de iniquidades e explora as consequências da decadência moral na sociedade. Os Espíritos exortam à prática da benevolência mútua, enfatizando a necessidade de seguir os ensinamentos do Cristo e alertando para a inevitável punição divina aos orgulhosos. As mensagens também abordam a desigualdade social, destacando a igualdade intrínseca entre todos os seres e conclamando à prática da caridade e fraternidade.…
1 #174 - A distinção entre parentela corporal e espiritual nas palavras de Jesus 40:34
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40:34Neste trecho dos Evangelhos de Marcos e Mateus, Jesus é confrontado por seus parentes enquanto ensina uma grande multidão. Surpreendentemente, ele parece indiferente à presença de sua mãe e irmãos, enfatizando que aqueles que fazem a vontade de Deus são verdadeiramente sua família. Este episódio aparentemente contraditório é interpretado como uma oportunidade para Jesus destacar a distinção entre os laços de sangue e os laços espirituais, reforçando sua mensagem central de amor e caridade. As palavras de Jesus, muitas vezes alegóricas, desafiam interpretações superficiais e buscam transmitir ensinamentos mais profundos sobre a natureza da verdadeira parentela.…
A fé, frequentemente associada ao aspecto religioso, é abordada aqui de forma mais ampla. O texto menciona que o Cristo a elevou como uma poderosa alavanca e que seus milagres exemplificam o potencial humano quando impulsionado pela fé - a vontade de querer com a certeza de alcançar satisfação. Os apóstolos, seguindo o exemplo, também realizaram supostos milagres, entendidos como efeitos naturais desconhecidos na época, mas que agora podem ser compreendidos, em grande parte, através do estudo do Espiritismo e do Magnetismo. A fé é categorizada como humana ou divina, dependendo se é direcionada para as necessidades terrenas ou aspirações celestiais. O texto destaca que pessoas de gênio triunfam ao perseguirem grandes empreendimentos com fé, enquanto indivíduos virtuosos, impulsionados pela fé em um futuro celestial, realizam ações nobres e caritativas. A fé é apresentada como uma força capaz de superar maus inclinações. O Magnetismo é mencionado como uma prova do poder da fé em ação, evidenciado pela cura e por fenômenos antes considerados milagres. O autor enfatiza que se todos compreendessem a força interior que possuem e a colocassem a serviço da vontade, seriam capazes de realizar o que até então chamavam de prodígios, mas que, na verdade, são simples desenvolvimentos das faculdades humanas. O texto é atribuído a um Espírito Protetor e datado de Paris, 1863.…
No capítulo V, item 12 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo," Jesus aponta a compensação para os aflitos, destacando a resignação como prelúdio da cura. O texto sugere que as aflições são o pagamento de faltas passadas e que suportá-las pacientemente na Terra evita sofrimentos futuros. A analogia de um devedor que paga parte da dívida para se libertar destaca a felicidade na quitação. Ao entrar no mundo dos Espíritos, cada um recebe conforme suas ações na Terra. O item 13 enfatiza a importância da visão espiritual para suavizar as provas terrenas, reconhecendo a transitoriedade do sofrimento e promovendo calma e resignação para uma vida mais plena.…
1 #171 - A superação da vingança e a sabedoria do perdão 31:52
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31:52CAPÍTULO XII AMAI OS VOSSOS INIMIGOS Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra. O texto aborda a suscetibilidade sombria gerada pelo orgulho e pela exaltação da personalidade, que impulsiona a necessidade de retribuir ofensas. Contrapondo-se a essa mentalidade, Jesus propõe enfrentar a adversidade com humildade, aceitando insultos e injustiças sem buscar vingança. Essa abordagem é vista como uma manifestação de coragem e superioridade moral, indicando que é mais nobre suportar um insulto do que retaliar. A reflexão abrange a necessidade de discernimento ao interpretar esses ensinamentos. Não se trata de abolir toda forma de defesa ou repressão legal, mas sim de condenar a vingança pessoal. O texto enfatiza que a máxima de "apresentar a outra face" não implica em ser passivo diante da agressão, mas sim em não retribuir o mal com o mal. O perdão e a humildade são destacados como virtudes superiores, condenando o orgulho e desencorajando práticas como o duelo, consideradas manifestações deste último. A mensagem final enfatiza a importância da fé na vida futura e na justiça divina como fonte de força para suportar pacientemente adversidades. Ele incentiva a elevar o pensamento acima das preocupações materiais, encontrando na espiritualidade a verdadeira fortaleza diante dos desafios terrenos. O título "A Superação da Vingança e a Sabedoria do Perdão" encapsula a essência da passagem, destacando a transformação interior proposta por Jesus.…
1 #170 - Desafio Espiritual, combatendo o egoísmo para ascender na hierarquia dos mundos 29:18
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29:18CAPÍTULO XI - AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO Itens 11 e 12, O egoísmo. O texto aborda o egoísmo como uma chaga da humanidade, destacando a missão do Espiritismo em erradicá-lo para impulsionar o progresso moral da Terra. Enfatiza que vencer o egoísmo é uma batalha interna que requer coragem, sendo o maior obstáculo à felicidade humana. Utiliza a figura de Jesus, exemplo de caridade, contrastada com Pôncio Pilatos, representação do egoísmo. Alerta para a necessidade de os crentes se dedicarem a combater esse mal em si mesmos, atribuindo ao egoísmo a origem das misérias terrenas. Pascal acrescenta que a caridade é essencial para a sociedade, apelando para a prática do amor mútuo como antídoto ao egoísmo, visando alcançar uma vida mais justa e segura.…
1 #169 - A responsabilidade humana na administração dos bens divinos 39:46
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39:46O texto enfatiza a responsabilidade do homem como administrador dos bens que Deus lhe confiou. Destaca que o mau uso desses recursos ocorre quando são aplicados exclusivamente para a satisfação pessoal, enquanto o bom uso ocorre quando resulta em benefício para os outros. O mérito de cada pessoa está relacionado ao sacrifício pessoal. A beneficência é vista como uma maneira de empregar a riqueza, mas também é crucial prevenir a miséria. Grandes fortunas têm a missão de contribuir para o bem-estar geral através de diversos trabalhos. A concentração de riqueza deve ser como uma fonte que espalha benefícios ao redor. O texto faz um apelo aos ricos para usarem sua riqueza de acordo com os princípios divinos, prometendo alegria espiritual em vez de gozos materiais egoístas.…
1 #168 - Paciência, Obediência e Resignação 28:45
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28:45A dor é vista como uma bênção divina que prepara os escolhidos para a glória celestial. A paciência é considerada uma caridade, e perdoar aqueles que testam nossa paciência é um ato meritório. Apesar das dificuldades da vida, olhar para o alto e seguir o exemplo de Cristo é encorajado como a chave para superar o sofrimento. Em seguida, a doutrina de Jesus é destacada, enfatizando a obediência e a resignação como virtudes ativas que devem ser praticadas. A obediência é vista como o consentimento da razão, enquanto a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças que permitem suportar as provações da vida. Jesus personificou essas virtudes em contraposição à corrupção da sociedade romana. A mensagem é que cada época é caracterizada por virtudes que podem salvar ou condenar, e a virtude da era atual é a atividade intelectual. Concluindo, os textos exortam as pessoas a se submeterem à busca do conhecimento e ao progresso intelectual, pois a resistência orgulhosa será eventualmente superada. Aqueles que são brandos e abertos aos ensinamentos serão abençoados.…
No capítulo XII do Evangelho segundo o Espiritismo, intitulado "Amai os vossos inimigos," Allan Kardec explora o ensinamento de Jesus sobre o amor aos inimigos. Contrariando a ideia convencional de ódio e vingança, Jesus exorta a amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos perseguem. No entanto, Kardec esclarece que amar os inimigos não implica em ter a mesma afeição por eles que por amigos, mas sim em não guardar ódio, rancor ou desejos de vingança. É perdoar sem condições, desejar o bem para eles e retribuir o mal com o bem, preenchendo as condições do mandamento divino. Para os espíritas, essa perspectiva se baseia na compreensão de que a vida presente é apenas uma fase da existência e que as dificuldades e adversidades são provas a serem enfrentadas com paciência e resignação. Amar os inimigos é, portanto, uma demonstração de grandeza de alma e elevação espiritual, permitindo que o indivíduo se eleve acima das hostilidades e se torne superior aos seus adversários.…
1 #164 - Lições de Humildade de Jesus e o Espiritismo 41:00
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41:00Este texto apresenta ensinamentos de Jesus sobre a importância da humildade e da simplicidade de coração. Ele enfatiza que no reino dos céus, aqueles que se humilham e se tornam como crianças serão os maiores. Jesus também adverte contra a busca de status e poder, destacando que o verdadeiro serviço aos outros é o caminho para a grandeza espiritual. O Espiritismo, por sua vez, confirma esses princípios por meio de exemplos de espíritos que eram pequenos na Terra, mas alcançaram a grandeza no mundo espiritual devido às suas virtudes. O texto conclui que a busca pela humildade e a renúncia ao orgulho são fundamentais para a jornada espiritual, tanto nesta vida quanto nas encarnações futuras. Portanto, a lição é clara: "Aquele que se eleva será rebaixado, e aquele que se abaixa será elevado".…
1 #163 - Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos 51:27
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51:27Neste texto, é explorado a visão do Espiritismo sobre a necessidade de ser indulgente com os inimigos, tanto encarnados quanto desencarnados. O Espiritismo ensina que a maldade não é permanente e que o perdão é essencial para a evolução espiritual. Além disso, revela que a vingança só alimenta o ódio, mesmo após a morte, e que a benevolência pode transformar inimigos em amigos. O texto destaca a importância do perdão como parte da solidariedade e fraternidade universais, indo além da vida terrena.…
1 #162 - Amar o próximo apesar dos defeitos 26:22
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26:22O texto, datado de 1863 e atribuído a Sanson, um ex-membro da Sociedade Espírita de Paris, transmite uma mensagem de profundo significado espiritual. Ele começa destacando a importância de amar intensamente para ser amado, enfatizando que essa filosofia proporciona consolo e alívio nas dificuldades diárias. A prática desse conselho eleva as pessoas além da materialidade, espiritualizando-as enquanto ainda estão na Terra. O texto revela que compreender o futuro através dos estudos espíritas gera a certeza de caminhar em direção a Deus e alcançar aspirações da alma. A definição de amor é explorada, indo além do mero sentimento. Amar profundamente implica em agir com lealdade, honestidade e consciência, desejando para os outros aquilo que se deseja para si mesmo. O autor incentiva a empatia, a compreensão das dores alheias e a visão da humanidade como uma grande família destinada a evoluir espiritualmente. Essa perspectiva promove a partilha, visto que o que se recebe de Deus também deve ser compartilhado com os outros. O texto celebra a evolução da sociedade ao longo do tempo, notando a aceitação crescente de ideias progressistas. Ele aponta para a rápida aceitação das ideias de justiça e renovação advindas do movimento espírita, enfatizando que esses princípios são intrínsecos à natureza divina das pessoas. O autor vislumbra um futuro de harmonia e solidariedade, onde a aplicação da máxima "Amai bastante, para serdes amados" resultará na reconciliação de interesses materiais e espirituais, promovendo uma profunda renovação guiada pelo Espiritismo.…
1 #161 - Altruísmo e Compaixão - Chamado à solidariedade e à piedade 53:21
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53:21Neste conjunto de textos, duas vozes distintas se unem para destacar a importância do altruísmo e da compaixão. O primeiro texto, escrito por João em 1861, apela às mulheres ricas, operárias e artistas para compartilharem seus recursos, habilidades e tempo com os menos afortunados, enfatizando a recompensa divina que acompanha a generosidade. O segundo texto, assinado por Miguel em 1862, explora a virtude da piedade como um elo entre os seres humanos e os anjos, abordando como a empatia pelos sofrimentos alheios conduz à caridade e ao amor ao próximo. Juntas, essas reflexões destacam a importância de olhar para além de si mesmo e estender a mão aos necessitados, criando uma sociedade mais compassiva e harmoniosa. Ambos os autores compartilham esses insights, refletindo sobre o papel fundamental da solidariedade e da piedade na jornada espiritual e no aprimoramento humano.…
1 #160 - Pelas suas obras é que se reconhece o cristão 53:51
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53:51O trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo destaca a importância das ações e obras como critério para reconhecer um verdadeiro cristão. O texto enfatiza que não é suficiente apenas professar a fé ou usar a aparência religiosa, mas sim praticar a vontade do Pai celestial. A passagem citada ("Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus") ressalta que somente aqueles que vivem de acordo com os princípios divinos serão admitidos no reino dos céus. O autor do texto exorta os leitores a não rejeitarem a doutrina espírita sem ouvir, destacando que é hora de prestar atenção às palavras do Mestre. O autor também faz uma analogia com árvores e frutos, afirmando que um verdadeiro cristão será reconhecido pelos "frutos" ou obras que produz. A metáfora enfatiza que, assim como uma árvore boa produz bons frutos, um verdadeiro cristão deve manifestar virtudes como vida, esperança e fé em suas ações. O texto também critica a maneira como o Cristianismo tem sido interpretado e praticado ao longo dos séculos, sugerindo que a árvore do Cristianismo é boa, mas os "jardineiros" humanos a têm moldado e cortado de acordo com suas ideias, resultando em um distanciamento dos verdadeiros frutos. O autor encoraja a cuidar da "árvore da vida" e compartilhar seus frutos benéficos com aqueles que estão famintos por esperança e orientação espiritual. O texto conclui com uma reiteração da importância de praticar a vontade divina e fazer o bem, pois isso é o que identifica um autêntico seguidor de Cristo. A bênção final é dada aos leitores, incentivando-os a acreditar e orar. No geral, o texto destaca a necessidade de viver de acordo com os princípios espirituais, enfatizando que o verdadeiro cristianismo se manifesta através das ações e da busca pela vontade divina, em vez de apenas palavras vazias de fé.…
Jesus nos apresenta ensinamentos sobre o entendimento dos mistérios divinos e a importância do esforço pessoal na busca pela espiritualidade. É destaca que a compreensão das verdades espirituais é concedida àqueles que buscam sinceramente e se esforçam em desenvolver-se espiritualmente. Aqueles que já possuem entendimento e buscam a evolução receberão ainda mais, enquanto aqueles que negligenciam suas oportunidades perderão o pouco que têm. Isso ocorre porque, ao se esforçarem em direção ao bem, atraem as graças divinas e são capazes de progredir espiritualmente. Por outro lado, os que não cultivam seus dons espirituais e ignoram suas oportunidades acabam perdendo essas capacidades. Deus não retira as dádivas concedidas, mas é o próprio espírito negligente que as deixa se perder. O texto utiliza a metáfora de um campo que não é cuidado, onde as sementes boas se perdem no meio da erva daninha. A responsabilidade de cultivar e fazer florescer os dons divinos é de cada indivíduo. O texto encoraja os leitores a serem diligentes, arando seus corações, removendo o que é negativo e cultivando o que é bom. Se agirem assim, colherão frutos abundantes de amor e caridade, e suas vidas serão preenchidas com realizações espirituais. A mensagem final é de encorajamento para que as pessoas trabalhem para desenvolver seus talentos espirituais e busquem o crescimento interior.…
O Espiritismo
1 #157 - Muito se pedirá àquele que muito recebeu 54:49
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54:49O item "Muito se pedirá àquele que muito recebeu" aborda a ideia de que aqueles que têm mais conhecimento, talento ou oportunidades têm uma responsabilidade maior em como usam esses recursos. É baseado em passagens dos Evangelhos, onde Jesus fala sobre a importância de agir de acordo com o que se sabe e compreende. Jesus usa a analogia de um servo que conhece as ordens de seu mestre, mas não as cumpre, sendo punido com rigor. Em contraste, aquele que não sabia das ordens, mas fez algo errado, seria menos castigado. A mensagem é que a culpabilidade está relacionada ao grau de consciência e entendimento das ações que alguém realiza. O texto também enfatiza o ensino dos Espíritos, que é associado ao Espiritismo. Essa doutrina é vista como uma forma de propagar e ampliar os ensinamentos de Jesus, tornando-os acessíveis a todas as pessoas, independentemente de sua religião ou formação. O Espiritismo é apontado como uma maneira de chamar mais pessoas para praticar o bem e desenvolver-se espiritualmente. Em suma, o texto destaca a importância de agir de acordo com o conhecimento que se possui e reconhece que, quanto mais conhecimento ou ensinamentos se recebe, maior é a responsabilidade em utilizá-los para o bem próprio e da sociedade. Ele também ressalta o papel do Espiritismo como uma forma de disseminar essas mensagens e expandir o número de pessoas comprometidas com a prática do bem e a evolução espiritual.…
1 #156 - A importância de viver os ensinamentos de Jesus 54:09
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54:09No capítulo XVIII do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", intitulado "Muitos os chamados, poucos os escolhidos", é abordada a passagem bíblica que diz: "Nem todos os que dizem: Senhor, Senhor, entrarão no reino dos céus". Allan Kardec explora o significado desse ensinamento de Jesus, com base nos princípios espíritas. Kardec ressalta que apenas professar a fé em Jesus ou identificar-se como cristão não é suficiente para garantir a entrada no reino dos céus. Ele enfatiza que o essencial é colocar em prática os ensinamentos de Cristo, vivenciando a caridade, a fraternidade e a reforma íntima. Essas ações são as verdadeiras provas de amor ao próximo e de progresso espiritual. O autor alerta contra a hipocrisia religiosa, que consiste em professar uma crença, mas não agir de acordo com os princípios que ela prega. Ele destaca que Deus julgará as ações e intenções de cada indivíduo, levando em consideração a sinceridade de suas obras e a qualidade de seu caráter. Kardec afirma que aqueles que se dedicam genuinamente à prática do bem e ao desenvolvimento espiritual estão mais próximos do reino dos céus. No entanto, ele salienta que ninguém está condenado eternamente, pois todos têm oportunidades de se melhorar ao longo das múltiplas existências. Portanto, o resumo do capítulo XVIII de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" destaca a importância de viver os ensinamentos de Jesus em vez de apenas professá-los, e enfatiza que as ações e a sinceridade são critérios fundamentais para a entrada no reino dos céus, de acordo com a visão espírita.…
1 #155 - A Dura Realidade: Muitos são Chamados, Poucos são Escolhidos 1:03:19
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1:03:19No capítulo XVIII do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", intitulado "Muitos são Chamados, Poucos são Escolhidos", Allan Kardec aborda a parábola do banquete de casamento, descrita por Jesus. A parábola fala sobre um rei que convida muitas pessoas para o banquete, mas apenas alguns são considerados dignos de participar. Kardec explora o significado mais profundo dessa parábola, relacionando-a com a vida terrena e espiritual. Ele argumenta que o convite do rei representa a oportunidade de cada pessoa receber os ensinamentos do Evangelho e seguir o caminho da evolução espiritual. No entanto, nem todos aproveitam essa oportunidade da mesma forma. Muitos são chamados, ou seja, todos recebem o convite para o crescimento espiritual, mas poucos são escolhidos, ou seja, apenas aqueles que se esforçam para compreender e viver de acordo com os princípios do Evangelho são considerados dignos. - Reflexões a partir do Capítulo XVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo Kardec destaca que ser escolhido não se baseia em privilégios ou favorecimentos, mas sim na conduta moral e nas ações individuais. Ele enfatiza que a escolha é resultado do livre-arbítrio de cada pessoa e de suas decisões em buscar a melhoria interior. Assim, o texto conclui que a parábola nos convida a refletir sobre a importância de aproveitar as oportunidades de crescimento espiritual e de agir de acordo com os ensinamentos do Evangelho. Ser escolhido não é uma questão de sorte, mas sim de esforço, dedicação e transformação pessoal.…
1 #154 - Como o homem deve se portar no mundo 53:49
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53:49Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Senhor e imploram a assistência dos bons Espíritos. Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pensamento mundano ou fútil. Elevai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preciso germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça. Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver. Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar. Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança. Não consiste a virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto, em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem. Basta reporteis todos os atos da vossa vida ao Criador que vo-la deu; basta que, quando começardes ou acabardes uma obra, eleveis o pensamento a esse Criador e lhe peçais, num arroubo d’alma, ou a sua proteção para que obtenhais êxito, ou a sua bênção para ela, se a concluístes. Em tudo o que fizerdes, remontai à fonte de todas as coisas, para que nenhuma de vossas ações deixe de ser purificada e santificada pela lembrança de Deus. A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la. Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta. (Cap. V, n.o 26.) Não imagineis, portanto, que, para viverdes em comunicação constante conosco, para viverdes sob as vistas do Senhor, seja preciso vos cilicieis e cubrais de cinzas. Não, não, ainda uma vez vos dizemos. Ditosos sede, segundo as necessidades da humanidade; mas, que jamais na vossa felicidade entre um pensamento ou um ato que o possa ofender, ou fazer se vele o semblante dos que vos amam e dirigem. Deus é amor, e aqueles que amam santamente ele os abençoa.…
A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente. Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em conseqüência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho. Assim como pergunta ao rico: “Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos devera ser um manancial a espalhar a fecundidade ao teu derredor?”, também Deus inquirirá daquele que disponha de alguma autoridade: “Que uso fizeste dessa autoridade? Que males evitaste? Que progresso facultaste? Se te dei subordinados, não foi para que os fizesses escravos da tua vontade, nem instrumentos dóceis aos teus caprichos ou à tua cupidez; fiz-te forte e confiei-te os que eram fracos, para que os amparasses e ajudasses a subir ao meu seio.” O superior, que se ache compenetrado das palavras do Cristo, a nenhum despreza dos que lhe estejam submetidos, porque sabe que as distinções sociais não prevalecem às vistas de Deus. Ensina-lhe o Espiritismo que, se eles hoje lhe obedecem, talvez já lhe tenham dado ordens, ou poderão dar-lhas mais tarde, e que ele então será tratado conforme os haja tratado, quando sobre eles exercia autoridade. Mas, se o superior tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem. Se a sua posição lhe acarreta sofrimentos, reconhecerá que sem dúvida os mereceu, porque, provavelmente, abusou outrora da autoridade que tinha, cabendo-lhe, portanto, experimentar a seu turno o que fizera sofressem os outros. Se se vê forçado a suportar essa posição, por não encontrar outra melhor, o Espiritismo lhe ensina a resignar-se, como constituindo isso uma prova para a sua humildade, necessária ao seu adiantamento. Sua crença lhe orienta a conduta e o induz a proceder como quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso fosse o chefe. Por isso mesmo, mais escrupuloso se mostra no cumprimento de suas obrigações, pois compreende que toda negligência no trabalho que lhe está determinado redunda em prejuízo para aquele que o remunera e a quem deve ele o seu tempo e os seus esforços. Numa palavra: solicita-o o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar. François-Nicolas-Madeleine, Cardeal Morlot. Paris, 1863.…
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d’Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos. À virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita é que vos concito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre desadornam as mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e trombeteia, ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que assim se ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas e de odiosas covardias. Em princípio, o homem que se exalça, que ergue uma estátua à sua própria virtude, anula, por esse simples fato, todo mérito real que possa ter. Entretanto, que direi daquele cujo único valor consiste em parecer o que não é? Admito de boa mente que o homem que pratica o bem experimenta uma satisfação íntima em seu coração; mas, desde que tal satisfação se exteriorize, para colher elogios, degenera em amor-próprio. Ó vós todos a quem a fé espírita aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem, jamais esbarreis em semelhante escolho. A virtude é uma graça que desejo a todos os espíritas sinceros. Contudo, dir-lhes-ei: Mais vale pouca virtude com modéstia, do que muita com orgulho. Pelo orgulho é que as humanidades sucessivamente se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se hão de redimir.…
O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem. Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós. Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos. O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria. O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento. O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos. Lázaro. Paris, 1863.…
1 #150 - Explicação sobre a Parábola do Semeador 1:02:30
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1:02:30Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim: Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o Sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. — Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. Mateus, 13:1 a 9.) Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. — Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. — Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. — Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. — Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. Mateus, 13:18 a 23.) A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá! Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma consequência tiram deles, porque neles mais não veem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?…
Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam. Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direto à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo. Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encarnado. Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores, nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que à moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência. Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.…
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas.…
Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. — Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? — Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? — Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. Mateus, 5:44, 46 a 48.) Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar. Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade. Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: “Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos perseguem.” Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes. Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples defeitos, reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da caridade, porque todos têm seu princípio no egoísmo e no orgulho, que lhes são a negação; e isso porque tudo o que sobre-excita o sentimento da personalidade destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. Não podendo o amor do próximo, levado até ao amor dos inimigos, aliar-se a nenhum defeito contrário à caridade, aquele amor é sempre, portanto, indício de maior ou menor superioridade moral, donde decorre que o grau da perfeição está na razão direta da sua extensão. Foi por isso que Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no que tem de mais sublime, lhes disse: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial.”…
Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas. Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e consequências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas ideias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, ideias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais ideias. Importava, pois, dar à ciência tempo para progredir.…
O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.…
Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem. Dever, porém, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultando-lhe dizer, altivo, que ganha o pão que come, enquanto a esmola humilha e degrada. A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor. Ó vós, ricos, que a empregardes segundo as vistas do Senhor! O vosso coração será o primeiro a dessedentar-se nessa fonte benfazeja; já nesta existência fruireis os inefáveis gozos da alma, em vez dos gozos materiais do egoísta, que produzem no coração o vazio. Vossos nomes serão benditos na Terra e, quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirá, como na parábola dos talentos: “Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor.” Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. Se, entretanto, Jesus fala principalmente das esmolas, é que naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral. A todos os que podem dar, pouco ou muito, direi, pois: dai esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela.…
1 #143 - O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é possível levar deste mundo 15:02
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15:02O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir. Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo sucede ao homem, à sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: Que trazes contigo?Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem. Com a moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. – Pascal. (Genebra, 1860.)…
A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades. Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais. A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação. Deploram-se, com razão, o péssimo uso que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis paixões que a cobiça provoca, e pergunta-se: Deus será justo, dando-as a tais criaturas? É exato que, se o homem só tivesse uma única existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens da Terra; se, entretanto, não tivermos em vista apenas a vida atual e, ao contrário, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça. Carece, pois, o pobre de motivo assim para acusar a Providência, como para invejar os ricos e estes para se glorificarem do que possuem. Se abusam, não será com decretos ou leis suntuárias que se remediará o mal. As leis podem, de momento, mudar o exterior, mas não logram mudar o coração; daí vem serem elas de duração efêmera e quase sempre seguidas de uma reação mais desenfreada. A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da caridade.…
1 #141 - Utilidade providencial da riqueza 51:34
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51:34Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, ideia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento. Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à ideia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício. O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe. Mas, não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava até a abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: “Fora da caridade não há salvação”. A consequência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ao demais, a condenação do trabalho que a pode granjear; consequência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é lei de Deus. Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. É a consequência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.…
1 #140 - Parábola do mau rico e Parábola dos talentos 1:04:33
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1:04:33Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. – Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras – que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhas dava e os cães lhe vinham lamber as chagas. – Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. – Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio – e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas. Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na consolação e tu nos tormentos. Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui. Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai – onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. – Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. – Não,meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência. – Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. – Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. – Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. – O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que apenas recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. – Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas. – Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. – Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. – O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; – por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. – O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus – devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. – Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; – porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, 25:14 a 30.)…
1. Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon. (S. Lucas, 16:13.) 2. Então, aproximou-se dele um mancebo e disse: Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida eterna? — Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. — Que mandamentos? retrucou o mancebo. Disse Jesus: Não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não darás testemunho falso. – Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo. O moço lhe replicou: Tenho guardado todos esses mandamentos desde que cheguei à mocidade. Que é o que ainda me falta? — Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me. Ouvindo essas palavras, o moço se foi todo tristonho, porque possuía grandes haveres. — Jesus disse então a seus discípulos: Digo-vos em verdade que bem difícil é que um rico entre no reino dos céus. — Ainda uma vez vos digo: É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha, do que entrar um rico no reino dos céus*. (S. Mateus, 19:16 a 24; S. Lucas, 18:18 a 25; S. Marcos, 10:17 a 25.) * Esta arrojada figura pode parecer um pouco forçada, pois que não se percebe que relação possa existir entre um camelo e uma agulha. Acontece, no entanto, que, em hebreu, a mesma palavra serve para designar um camelo e um cabo. Na tradução, deram-lhe o primeiro desses significados; mas é provável que Jesus a tenha empregado com a outra significação. É, pelo menos, mais natural. 3. Então, no meio da turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. — Jesus lhe disse: Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? — E acrescentou: Tende o cuidado de presevar-vos de toda a avareza, porquanto, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua. Disse-lhes a seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente — e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou colher? — Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. — E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. — Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste? É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus. (S. Lucas, 12:13 a 21.) 4. Tendo Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade — e havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico — o qual, desejoso de ver a Jesus, para conhecê-lo, não o conseguia devido à multidão, por ser ele de estatura muito baixa. — Por isso, correu à frente da turba e subiu a um sicômoro, para o ver, porquanto ele tinha de passar por ali. — Chegando a esse lugar, Jesus dirigiu paro o alto o olhar e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa em descer, porquanto preciso que me hospedes hoje em tua casa. — Zaqueu desceu imediatamente e o recebeu jubiloso. — Vendo isso, todos murmuravam, a dizer: Ele foi hospedar-se em casa de um homem de má vida. (Veja-se: “Introdução”, artigo Publicanos.) Entretanto, Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos. — Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação, porque também este é filho de Abraão; — visto que o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido. (S.Lucas, 19:1 a 10.)…
Falaremos um pouco sobre como podemos trazer paz para nosso mundo.
1 #137 - Necessidade de caridade, segundo S. Paulo 59:23
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59:23Necessidade de caridade, segundo S. Paulo. 6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; — ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou . — E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria. A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.) 7. De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular. Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.…
1 #136 - Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição 59:20
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59:20O mandamento maior. 4. Mas, os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, se reuniram; — e um deles, que era doutor da lei, foi propor-lhe esta questão, para o tentar: — Mestre, qual o grande mandamento da lei? — Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. — Esse o maior e o primeiro mandamento. — E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. — Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. (S. Mateus, 22: 34 a 40.) 5. Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. ” E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.…
A porta estreita. 3. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. — Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram! (S. Mateus, 7:13 e 14.) 4. Tendo-lhe alguém feito esta pergunta: Senhor, serão poucos os que se salvam? Respondeu-lhes ele: — Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois vos asseguro que muitos procurarão transpô -la e não o poderão. — E quando o pai de família houver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos; ele vos responderá: não sei donde sois. — Pôr-vos-eis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença e nos instruíste nas nossas praças públicas. — Ele vos responderá: Não sei donde sois; afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade. Então, haverá prantos e ranger de dentes, quando virdes que Abraão, lsaac, Jacob e todos os profetas estão no reino de Deus e que vós outros sois dele expelidos. — Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Setentrião e do Meio-Dia, que participarão do festim no reino de Deus. — Então, os que forem últimos serão os primeiros e os que forem primeiros serão os últimos. (S. Lucas, 13:23 a 30.) 5. Larga é a porta da perdição, porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal. É estreita a da salvação, porque a grandes esforços sobre si mesmo é obrigado o homem que a queira transpor, para vencer suas más tendências, coisa a que poucos se resignam. É o complemento da máxima: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos.” Tal o estado da Humanidade terrena, porque, sendo a Terra mundo de expiação, nela predomina o mal. Quando se achar transformada, a estrada do bem será a mais freqüentada. Aquelas palavras devem, pois, entender-se em sentido relativo e não em sentido absoluto. Se houvesse de ser esse o estado normal da Humanidade, teria Deus condenado à perdição a imensa maioria das suas criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e bondade. Mas, de que delitos esta Humanidade se houvera feito culpada para merecer tão triste sorte, no presente e no futuro, se toda ela se achasse degredada na Terra e se a alma não tivesse tido outras existências? Por que tantos entraves postos diante de seus passos? Por que essa porta tão estreita que só a muito poucos é dado transpor, se a sorte da alma é determinada para sempre, logo após a morte? Assim é que, com a unicidade da existência, o homem está sempre em contradição consigo mesmo e com a justiça de Deus. Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga; faz-se luz sobre os pontos mais obscuros da fé; o presente e o futuro tornam-se solidários com o passado, e só então se pode compreender toda a profundeza, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.…
A caridade como virtude fundamental: A caridade é apresentada como a virtude mais importante e fundamental para a salvação do espírito. Sem ela, não é possível alcançar a perfeição e a felicidade eterna. A caridade é descrita como o amor ao próximo e ao próximo em geral. A caridade como fonte de bênçãos: A prática da caridade traz bênçãos ao espírito, pois é através dela que ele se eleva moral e espiritualmente. A caridade é vista como um ato de amor e de dedicação aos outros, e não como uma obrigação. A caridade como prova da evolução: A capacidade de amar sem esperar nada em troca é a prova da evolução espiritual do indivíduo. Quanto mais o espírito evolui, mais ele se torna capaz de amar incondicionalmente, independentemente das circunstâncias.…
1 #133 - A ingratidão dos filhos e os laços de família 59:06
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59:06A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso. É, em particular, desse ponto de vista que a vamos considerar, para lhe analisar as causas e os efeitos. Também nesse caso, como em todos os outros, o Espiritismo projeta luz sobre um dos grandes problemas do coração humano.…
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE Piedade filial. — Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? — A parentela corporal e a parentela espiritual. — Instruções dos Espíritos: A ingratidão dos filhos e os laços de família. 1. Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis; não prestareis falso-testemunho; não fareis agravo a ninguém; honrai a vosso pai e a vossa mãe. (S. Marcos,10:19; S. Lucas, 18:20; S. Mateus, 19:1819.) 2. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo: Êxodo, 20:12.) Piedade filial. 3. O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em geral. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito têm, quanto menos obrigatório é para elas o devotamento. Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento. Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância. Sobretudo para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável? Ainda bem quando não o fazem de má vontade e não os obrigam a comprar caro o que lhes resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes? Ter-lhes-á a mãe vendido o leite, quando os amamentava? Contou porventura suas vigílias, quando eles estavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de que necessitavam? Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário, devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas supérfluos, as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Unicamente essa é a piedade filial grata a Deus. Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida moral, que muitas vezes se impuseram duras privações para lhe garantir o bem-estar. Ai do ingrato: será punido com a ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, algumas vezes já na existência atual, mas com certeza noutra, em que sofrerá o que houver feito aos outros.…
1 #131 - Os órfãos - Benefícios pagos com a ingratidão - Beneficência exclusiva 50:43
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50:43Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos, para exortar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Ponderai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade; não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois frequentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusados, se na choupana a enfermidade e a miséria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao benefício que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que equivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mesmos e pelos vossos. Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos? Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo. Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem. E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo. Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem. Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele.…
1 #130 - Há várias maneiras de fazer-se a caridade 58:09
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58:09Várias maneiras há de fazer-se a caridade, que muitos dentre vós confundem com a esmola. Diferença grande vai, no entanto, de uma para outra. A esmola, meus amigos, é algumas vezes útil, porque dá alívio aos pobres; mas é quase sempre humilhante, tanto para o que a dá, como para o que a recebe. A caridade, ao contrário, liga o benfeitor ao beneficiado e se disfarça de tantos modos! Pode-se ser caridoso, mesmo com os parentes e com os amigos, sendo uns indulgentes para com os outros, perdoando-se mutuamente as fraquezas, cuidando não ferir o amor-próprio de ninguém. Vós, espíritas, podeis sê-lo na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. Eis aí um dos aspectos da caridade. Escutai agora o que é a caridade para com os pobres, os deserdados deste mundo, mas recompensados de Deus, se aceitam sem queixumes as suas misérias, o que de vós depende. Far-me-ei compreender por um exemplo. Vejo, várias vezes, cada semana, uma reunião de senhoras, havendo-as de todas as idades. Para nós, como sabeis, são todas irmãs. Que fazem? Trabalham depressa, muito depressa; têm ágeis os dedos. Vede como trazem alegres os semblantes e como lhes batem em uníssono os corações. Mas, com que fim trabalham? É que veem aproximar-se o inverno que será rude para os lares pobres. As formigas não puderam juntar durante o estio as provisões necessárias e a maior parte de suas utilidades está empenhada. As pobres mães se inquietam e choram, pensando nos filhinhos que, durante a estação invernosa, sentirão frio e fome! Tende paciência, infortunadas mulheres. Deus inspirou a outras mais aquinhoadas do que vós; elas se reuniram e estão confeccionando roupinhas; depois, um destes dias, quando a terra se achar coberta de neve e vós vos lamentardes, dizendo: “Deus não é justo”, que é o que vos sai dos lábios sempre que sofreis, vereis surgir a filha de uma dessas boas trabalhadoras que se constituíram obreiras dos pobres, pois que é para vós que elas trabalham assim, e os vossos lamentos se mudarão em bênçãos, dado que no coração dos infelizes o amor acompanha de bem perto o ódio. Como essas trabalhadoras precisam de encorajamento, vejo chegarem-lhes de todos os lados as comunicações dos bons Espíritos. Os homens que fazem parte dessa sociedade lhes trazem também seu concurso, fazendo-lhes uma dessas leituras que agradam tanto. E nós, para recompensarmos o zelo de todos e de cada um em particular, prometemos às laboriosas obreiras boa clientela, que lhes pagará à vista, em bênçãos, única moeda que tem curso no Céu, garantindo-lhes, além disso, sem receio de errar, que essa moeda não lhes faltará.…
Sede bons e caridosos: essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade se contém neste preceito: “Amai-vos uns aos outros.” Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo; somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação. Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo. Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna. Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um ato de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa? Se unicamente buscásseis a volúpia que uma ação boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual. Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa vontade. Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem. Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor? Por que desprezar os seus ensinamentos divinos? Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos? Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas. Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada; deixam no esquecimento esse código admirável. Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas. Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, e meditai-as. Homens fortes, armai-vos; homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas. Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina. Apenas encorajamento é o que vos vimos dar; apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros. Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus; as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis. A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa. A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por ele à criatura. Como desprezar essa bondade suprema? Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino? Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade? Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras; considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes. Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa. Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério; vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios. Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o caráter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham. Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade; no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa; não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente. Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo. Assim seja. S. Vicente de Paulo. Paris, 1858.…
1 #128 - Mensagens dos Espíritos para um Ano Novo 51:15
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51:15Mensagens enviadas pelos Espíritos para nos orientar e ajudar a construir um ano melhor. Feliz Ano Novo!
Reflexão sobre Jesus e o Natal, acompanhada de várias mensagens de importantes Espíritos na historia do Espiritismo.
1 #126 - A caridade material e a caridade moral 56:49
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56:499. “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava. Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso. Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!. . . Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos! Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se. A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral. Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxílio. Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai.…
7. Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos. Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. Lucas, 14:12 a 15.) 8. “Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais. Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.…
5. Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio, a observar de que modo o povo lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância. — Nisso, veio também uma pobre viúva que apenas deitou duas pequenas moedas do valor de dez centavos cada uma. — Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos os que antes puseram suas dádivas no gazofilácio; — por isso que todos os outros deram do que lhes abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento. (S. Marcos, 12:41 a 44; S. Lucas, 21:1 a 4.) 6. Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser sincera. Dar-se-á, contudo, seja completamente desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que se lhes depararia no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos outros antes de pensar em si. O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus generosos propósitos. Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor. Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam encontrar nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos? Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções, ( O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, n.os 294 e 295.) Aqueles cuja intenção está isenta de qualquer ideia pessoal, devem consolar-se da impossibilidade em que se veem de fazer todo o bem que desejariam, lembrando-se de que o óbolo do pobre, do que dá privando-se do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que dá sem se privar de coisa alguma, Grande seria realmente a satisfação do primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás, será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo, desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para de tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o óbolo da viúva.…
4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência. Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover as necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação. À noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem. Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: “Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que importa! Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. “Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.…
11. Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida uma viagem que o há de conduzir a determinado ponto, pouco caso faz das asperezas da jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto. Com o olhar constantemente dirigido para o termo a alcançar, nada lhe importa que as urzes e os espinhos ameacem produzir-lhe arranhaduras; umas e outros lhe roçam a epiderme, sem o ferirem, nem impedirem de prosseguir na caminhada. Expor seus dias para se vingar de uma injúria é recuar diante das provações da vida, é sempre um crime aos olhos de Deus; e, se não fôsseis, como sois, iludidos pelos vossos prejuízos, tal coisa seria ridícula e uma suprema loucura aos olhos dos homens. Há crime no homicídio em duelo; a vossa própria legislação o reconhece. Ninguém tem o direito, em caso algum, de atentar contra a vida de seu semelhante: é um crime aos olhos de Deus, que vos traçou a linha de conduta que tendes de seguir. Nisso, mais do que em qualquer outra circunstância, sois juízes em causa própria. Lembrai-vos de que somente vos será perdoado, conforme perdoardes; pelo perdão vos acercais da Divindade, pois a clemência é irmã do poder. Enquanto na Terra correr uma gota de sangue humano, vertida pela mão dos homens, o verdadeiro reino de Deus ainda se não terá implantado aí, reino de paz e de amor, que há de banir para sempre do vosso planeta a animosidade, a discórdia, a guerra. Então, a palavra duelo somente existirá na vossa linguagem como longínqua e vaga recordação de um passado que se foi. Nenhum outro antagonismo existirá entre os homens, afora a nobre rivalidade do bem.…
1. Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. — Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; — a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. Mateus, 6:1 a 4.) 2. Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. — Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. — Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. — Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. Mateus, 8:1 a 4.) 3. Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.…
9. A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se nega a perdoar não somente não é espírita como também não é cristão. A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas, ocultando nas profundezas do coração os maus sentimentos que o animam. Toma caminhos escusos, segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o momento azado para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo, prepara-lhe odiosas armadilhas e, em sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o veneno. Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos, se vão avolumando pelo caminho. Em consequência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato quando mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam. Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o seu inimigo e o insulta em plena face. Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar. 10. Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distância dele.…
1 #119 - Se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra 55:23
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55:237. Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. — Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; — e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhe entregueis o manto; — e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. – Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. Mateus, 5:38 a 42.) 8. Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar “ponto de honra” produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei moisaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribuí o mal com o bem. E disse ainda: “Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.” Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente. Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas consequências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio às agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. É, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.…
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. O orgulho é o terrível adversário da humildade.
1 #88 - Mistérios ocultos aos sábios e aos prudentes 50:37
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50:37Mistérios ocultos aos sábios e aos prudentes
1 #87 - Bem-aventurados os pobres de espírito 47:09
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47:09Bem-aventurados os pobres de espírito
Instruções dos Espíritos Advento do Espírito de verdade
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Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)…
O Consolador prometido
1 #82 - Deve alguém pôr fim às provas do seu próximo quando o possa? 48:58
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48:58Deve alguém pôr fim às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?
Provas Voluntárias
Causas Espirituais da Depressão
Qualidades da prece: o que pedir a Deus e a Jesus
Neste culto, falamos sobre mediunidade.
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência. A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte. Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. – Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)…
Neste episódio veremos o significado de Fariseu.
De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem;
De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem;
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“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar se dele; é pôr se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer”. (Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 659.)
Começarei por demonstrar a necessidade de cuidar-se do corpo que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade, influi de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere cativa da carne.
1 #70 - Instruções dos Espíritos: Emprego da riqueza 36:39
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36:39Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões que vos escravizam. Não; não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal. Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai – nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom emprego das riquezas. Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo. Mas, dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo a afeição não serão mais eficazes do que a tua esmola. Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em torno de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. – Cheverus. (Bordéus, 1861.)…
Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?
1 #68 - A afabilidade e a doçura, a paciência, a obediência e resignação 32:29
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32:29Quem você é de verdade?
A vinda do Espírito de Verdade
...O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão...…
Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O princípio oposto, sim, os destrói.
anto Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão...
A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso...
1 #62 - De que precisa o Espírito para se salvar 32:00
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32:00Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho...
Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta.
“Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”
1 #103 - O sacrifício mais agradável a Deus 56:26
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56:267. Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. — (S. Mateus, 5:23 e 24.) 8. Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem-aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria-lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.” 9. Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? — Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro do teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? — Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (S. Mateus, 7:3 a 5.) 10. Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso para acreditar na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria, em vez do mal que o exalçaria? Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao progresso.…
1 #102 - Ai daquele que diz: nunca perdoarei 52:02
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52:02Perdoai, para que Deus vos perdoe. 1. Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. Mateus, 5:7.) 2. Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; — mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. Mateus, 6:14 e 15.) 3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. — Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” — Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, 18:15, 21 e 22.) 4. A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade. Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.…
1 #101 - A origem da cólera (raiva, irritação) 1:06:29
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1:06:299. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? — Entregai-vos à cólera. Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar. Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade. Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida! Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. 10. Segundo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados. É assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma, de suas próprias faltas. É ainda uma consequência do orgulho que se encontra de permeio a todas as suas imperfeições. Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força. Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será expansiva. O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso…
A paciência. 7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência. A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte. Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. Um Espírito amigo. Havre, 1862. Obediência e resignação. 8. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal. Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. Lázaro. Paris, 1863.…
A paciência. 7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência. A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte. Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. Um Espírito amigo. Havre, 1862. Obediência e resignação. 8. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal. Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. Lázaro. Paris, 1863…
CAPÍTULO IX BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS Injúrias e violências. — Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura; A paciência; Obediência e resignação; A cólera. Injúrias e violências. 1. Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra. (S. Mateus, 5:5.) 2. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (S. Mateus, 5:9.)…
1 Notícias sobre nosso irmão Getulio e sobre o futuro do podcast 5:44
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5:44Notícias sobre o podcast Espiritismo em seu Lar e sobre nosso irmão Getulio, responsável aqui pelo podcast.
1 #97 - Como foi o nascimento e trajetória de Jesus 49:36
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49:36Vamos falar um pouco mais sobre jesus.
Neste episódio vamos falar um pouco sobre Jesus.
No sentido vulgar , escândalo se diz de toda ação que de modo ostensivo vá de encontro à moral ou ao decoro. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na repercussão que possa ter. A palavra escândalo implica sempre a idéia de um certo arruído. Muitas pessoas se contentam com evitar o escândalo, porque este lhes faria sofrer o orgulho, lhes acarretaria perda de consideração da parte dos homens. Desde que as suas torpezas fiquem ignoradas, é quanto basta para que se lhes conserve em repouso a consciência. São, no dizer de Jesus: “sepulcros branqueados por fora, mas cheios, por dentro, de podridão; vasos limpos no exterior e sujos no interior”.…
Verdadeira pureza - Mãos não lavadas
A verdadeira pureza não está somente nos atos; está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração, nem sequer pensa no mal. Foi o que Jesus quis dizer: ele condena o pecado, mesmo em pensamento, porque é sinal de impureza.
Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
1 #91 - Missão do homem inteligente na Terra 53:22
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53:22A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos.…
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. O orgulho é o terrível adversário da humildade.
1 #59 - Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados 43:46
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43:46Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra.
Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fora vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios.
Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada.
1 #55 - Reflexões sobre a pandemia do coronavírus 33:41
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33:41Lives diárias: facebook.com/espiritismoemseular
1 #54 - A lei de amor e a pandemia pelo novo coronavírus 33:32
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33:32O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito.
Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra.
Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade...…
Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu.
O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações...
O suicídio e a loucura na visão Espírita. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral.
Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir.…
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal.
Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a conseqüência da falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros.
De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir?
1 #43 - Limites e necessidades da encarnação 30:21
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30:21A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência.
1 #42- A reencarnação fortalece os laços de família 27:14
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27:14Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. Este episódio te ajudou de alguma forma? Compartilhe com seus familiares e amigos para que eles também possam receber os ensinamentos sobre a doutrina espírita. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
A reencarnação é o retorno do Espírito a um novo corpo físico. Além de quesito fundamental do Espiritismo, é um princípio da lei natural, ensejando ao indivíduo o constante desenvolvimento de suas potencialidades pelas provas a que é submetido na jornada terrena, nas diversas e sucessivas existências físicas que tem a viver. Este episódio te ajudou de alguma forma? Compartilhe com seus familiares e amigos para que eles também possam receber os ensinamentos sobre a doutrina espírita. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
A ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. Este episódio te ajudou de alguma forma? Compartilhe com seus familiares e amigos para que eles também possam receber os ensinamentos sobre a doutrina espírita. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam... Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes. A alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
1 #37 - Mundos Inferiores e mundos superiores 34:51
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34:51A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva... Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #36 - Destinação da Terra. Causas das misérias humanas 29:19
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29:19A situação material e moral da Humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam. Curso SUPERANDO os desafios da Reforma Íntima http://bit.ly/cursoreformaintima Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #35 - Diferentes estados da alma e diferentes categorias de mundos habitados 32:31
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32:31A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Acesse: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes. Acesse: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal. Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material Acesse também: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade. Acesse também: https://espiritismoemseular.com.br/31-a-nova-era www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Acesse: https://espiritismoemseular.com.br/30-ciencia-e-religiao www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
Capítulo 15 do Evangelho Segundo o Espiritismo - Fora da caridade não há salvação Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade. Capítulo 19 do livro Sinal Verde - Nos compromissos do trabalho Nunca se envergonhe nem se lamente de servir. Enriquecer o trabalho profissional adquirindo conhecimentos novos, é sempre dever... www.espiritismoemseular.com.br www.facebook.com/espiritismoemseular…
Capítulo 14 de O Evangelho Segundo o Espiritismo - Honra a teu pai e a tua mãe. Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância. Capítulo 18 do livro Sinal Verde - Em torno da profissão A sua profissão é privilegio e aprendizado. Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão será sempre um rio de bençãos. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #12 - Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita 20:49
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20:49Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo 13 - Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita Fazer o bem sem ostentação tem grande mérito. Esconder a mão que dá é ainda mais meritório, é o sinal incontestável de uma grande superioridade moral. É necessário, numa palavra, colocar-se acima da humanidade, para renunciar à satisfação do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Sinal Verde Capítulo 17 - Dever e Trabalho Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #11 - Amai os vossos inimigos, pagar o mal com o bem 26:45
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26:45Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo 12 - Amai os vossos inimigos, pagar o mal com o bem. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho. Sinal Verde Capítulo 16 - Chefia e Subalternidade Como devemos nos portar diante daqueles que trabalham sobre as nossas ordens ou como devemos nos portar sob as ordem daqueles que comandam as nossas atividades? Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
Fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Neste episódio comentaremos a respeito do capítulo 11 do Evangelho Segundo o Espiritismo, Amar o próximo como a si mesmo e também a respeito do capítulo 15 do livro Sinal Verde. Site: espiritismoemseular.com.br Facebook: facebook.com/espiritismoemseular…
1 #09 - Bem-aventurados os que são mansos e pacíficos 24:29
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24:29Neste episódio comentamos a respeito do capítulo 9 do Evangelho Segundo o Espiritismo - Bem-aventurados os que são mansos e pacíficos. E comentaremos também a respeito do capítulo 13 do livro Sinal Verde de André Luiz.
1 #08 – Bem-aventurados os puros de coração 26:57
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26:57Deixai vir a mim os pequeninos A criança é símbolo de inocência, de simplicidade natural, de espontaneidade. O Espírito é sempre Espírito. Ele passa pela fase infantil, mas continua sendo Espírito, ou seja: traz dentro de si as boas ou más qualidades de outras vidas. O esquecimento do passado nos permite começar sempre do zero, então, pouco a pouco, o Espírito vai recobrando o seu verdadeiro estado emocional e intelectual. Assim sendo, durante a infância em virtude da fragilidade do corpo físico, torna-se acessível aos conselhos daqueles que devem fazê-lo progredir. É durante esse período que ele poderá desenvolver as boas tendências e reprimir as más. A criança é o símbolo de pureza de coração. E é essa pureza de coração que devemos buscar para que possamos nos elevar espiritualmente e termos maiores possibilidades de nos amarmos e amarmos aos nossos semelhantes. Sinal Verde Cap. 12 – Perante os amigos Vamos ver o que o André Luiz nos fala sobre o nosso relacionamento com os amigos, sobre a necessária valorização dos amigos, que são muitas vezes, um auxílio muito grande que nós dispomos em toda nossa vida. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #07 - O que se deve entender por pobres de espírito 22:49
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22:49Neste episódio comentamos a respeito do capítulo 7 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Bem-aventurados os pobres de espírito. Também falamos sobre o capítulo 10 do livro Sinal Verde de André Luiz, onde André no esclarece como devemos nos portar na via pública. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
O Cristo Consolador é feliz expressão utilizada por Allan Kardec para indicar que todas […] as misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens […]. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #05 - Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo 26:33
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26:33O capítulo quatro trata de um dos pilares da Doutrina Espírita, que é a Reencarnação. A Reencarnação é o retorno do Espírito à vida corporal em um novo corpo, que não tem nada a ver com o anterior, podendo esse retorno se dar à qualquer tempo: desde muito rápido até séculos ou milênios depois, conforme a necessidade do espírito, seu grau evolutivo e a determinação da Providência. A volta da alma ao corpo se dá tantas vezes quantas se faça necessário, até que nós alcancemos o conhecimento necessário para deixarmos de reencarnar, isto é, quando nós nos tornarmos Espíritos perfeitos. Sabemos que vai demorar ainda muito tempo, mas nós precisamos começar a nossa busca por essa melhoria o quanto antes. Neste episódio falaremos a respeito da Reencarnação e também comentaremos a respeito do capítulo 6 - Experiência Doméstica - do livro Sinal Verde de André Luiz. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #04 - Há muitas moradas na casa de meu Pai 22:09
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22:09O capítulo 3 de O Evangelho Segundo o Espiritismo refere-se aos diversos mundos espalhados no Universo, que servem de morada aos Espíritos, de acordo com o grau de adiantamento de cada um. Há diferentes categorias de mundos habitados, quanto mais inferior, ou seja, quanto mais atrasados os espíritos que o habitam forem, mais denso e material este mundo será. Um espírito encarnado em um mundo, não fica ligado ao mesmo até cumprir toda sua escala de evolução até chegar à perfeição. Pode mudar de um mundo a outro, conforme se aprimora ou estaciona, assim como alunos progridem de um nível a outro no campo do estudo. Iremos abranger mais sobre este assunto neste episódio e falaremos também a respeito do Capítulo 5 “Entre Cônjuges” do livro Sinal Verde de André Luiz. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
Os ensinamentos de Jesus tinham por base sempre lembrar às pessoas de que eles eram espíritos. Falava da necessidade da reforma íntima, da necessidade da transformação interior. Quantas vezes ele chamou a atenção de seus discípulos para que eles se lembrassem de que era preciso pensar no mundo espiritual, era preciso pensar no outro lado da vida, a vida que continua após a morte do corpo. Hoje em dia isso ainda é uma necessidade, pois muitos ainda não acreditam que exista vida após a morte. Neste episódio falaremos sobre o capítulo 2 de O Evangelho Segundo o Espiritismo - A Vida Futura e uma explicação sobre o porque Jesus falava através de parábolas. Comentaremos também a respeito do capítulo 4 “No Recinto Doméstico” do livro Sinal Verde de André Luiz. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #02 - Princípios Básicos da Doutrina Espírita 25:48
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25:48Temos como princípio básico da Doutrina Espirita a pluralidade das existências, ou seja, a reencarnação, que é o renascimento do espírito em corpos diferentes e em épocas diferentes. A reencarnação tem como objetivo nos proporcionar oportunidades de crescimento e de transformação. Nós nascemos e renascemos na terra, tantas vezes quantas se façam necessárias, até que nós alcancemos todo o conhecimento que possa a terra proporcionar aos nossos espíritos. Após alcançarmos certo conhecimento, nós mudamos de planeta, assim como aqui na terra mudamos de escola. Outro princípio da Doutrina Espírita é a inter comunicação entre encarnados e desencarnados, ou seja, aqueles que estão na terra e aqueles que não estão mais na terra. Neste episódio falaremos sobre estes e outros princípios básicos da Doutrina Espírita, e também comentaremos a respeito do capítulo 3 "Nos Domínios da Voz" do livro Sinal Verde de André Luiz, psicografado por Chico Xavier. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #01 - Resumo do Surgimento da Doutrina Espírita 31:50
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31:50Sabemos que os fenômenos espíritas existem de todos os tempos na terra, desde que o homem surgiu no mundo, existem os fenômenos espíritas. Já a Doutrina Espírita é uma outra fase da história religiosa da humanidade terrena. Podemos dizer que ela passou a existir a partir do lançamento de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec, no dia 18 de abril de 1857 na cidade de Paris, capital da França. Comentaremos neste episódio, como se deu o surgimento da Doutrina Espírita, as obras básicas criadas e as demais obras que surgiram. Site: www.espiritismoemseular.com.br Facebook: www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #29 - O Espiritismo: Ciência, Filosofia e Religião 28:17
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28:17O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Acesse: https://espiritismoemseular.com.br/29-O-Espiritismo www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; Acesse: https://espiritismoemseular.com.br/28-o-cristo www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los... Acesse: https://espiritismoemseular.com.br/27-os-10-mandamentos/ www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
Os Espíritos hão dito sempre: “A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.” Acesse: www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #25 - Pedi e Obtereis, Condições da Prece 30:04
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30:04Não fingi orar demasiado, porque não será pelas muitas palavras que serão atendidos, mas pela sinceridade delas. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
1 #24 - Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes 33:28
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33:28“Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido”, diz Jesus a seus discípulos. Com essa recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
1 #23 - Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará 31:47
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31:47Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? – Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? – Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem?…
...Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles veem, olham, ouvem, mas não entendem... Neste episódio falamos a respeito do capitulo 24 do Evangelho Segundo o Espiritismo e do capitulo 27 do livro Sinal Verde. Sinal verde — André Luiz 27 - Perante os outros Nunca desestime a importância dos outros. Frequentemente só pensamos na crítica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que é igualmente dos outros que recebemos a força para viver. O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento. Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você. Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus. Se a solidão valesse, as Leis de Deus não fariam o seu nascimento na Terra entre duas criaturas, convertendo você em terceira pessoa para construir um grupo maior. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #21 - Moral Estranha, Aborrecer Pai e Mãe 29:40
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29:40Numa mesma língua as palavras mudam de significação com o passar dos séculos. É por isso que uma tradução rigorosamente literal nem sempre exprime perfeitamente o pensamento, e, para ser exata, faz-se por vezes necessário empregar, não os termos correspondentes, mas outras equivalentes ou circunlóquios explicativos. Evangelho Segundo o Espiritismo - Moral Estranha, Aborrecer Pai e Mãe Em torno da felicidade Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos. Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser. A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros. A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar. A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranquila. Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém. Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz. Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade. Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova. Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim. Sinal verde — André Luiz www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #20 - Haverá falsos cristos e falsos profetas 32:35
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32:35Haverá falsos cristos e falsos profetas > Conhece-se a árvore pelo fruto 1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; – porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. – O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, 6:43 a 45.) 2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. – Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? – Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. – Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. – Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. – Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, 7:15 a 20.) 3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; – porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos. Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; – e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará. – Mas aquele que perseverar até ao fim se salvará. Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; – porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão e farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. Preocupações Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte. Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação. Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus. Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para comentar injúria ou ingratidão. Disse um notável filósofo: “uma criatura irritada está sempre cheia de veneno”, e podemos acrescentar: “e de enfermidade também”. Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz. Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor. Geralmente, o mal é o bem mal-interpretado. Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas mãos. Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que aguentou com você ontem, aguentará também hoje. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #18 - Quem foi Allan Kardec, A fé transporta montanhas e Melindres 26:49
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26:49Allan Kardec Allan Kardec (1804-1869) foi um importante propagador da doutrina espírita. Foi educador, escritor e tradutor francês. O Evangelho segundo o Espiritismo A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, torna-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo. Sinal verde — André Luiz Melindres…
1 #17 - Muitos os chamados, poucos os escolhidos 28:09
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28:09Mas não basta ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem tampouco sentar-se à mesa para participar do banquete celeste. E necessário, antes de tudo, e como condição expressa, vestir a túnica nupcial, ou seja, purificar o coração e praticar a lei segundo o espírito, pois essa lei se encontra inteira nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Neste episódio comentamos a respeito do capítulo 18 do Evangelho Segundo o Espiritismo - Muitos os chamados, poucos os escolhidos. E também o capítulo 22 do livro Sinal Verde - Perguntas. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #16 - Sede Perfeitos, Características da Perfeição 30:50
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30:50Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos tem ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam. Capítulo 17 do Evangelho Segundo o Espiritismo - Sede Perfeitos, Características da Perfeição. Capitulo 21 do livro Sinal Verde - Assuntos de Tempo www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular…
1 #15 - Não se pode servir a Deus e a Mamon 27:58
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27:58Comentários a repeito do capítulo 16 do Evangelho Segundo o Espiritismo - Não se pode servir a Deus e a Mamon, Salvação dos Ricos. E do Capítulo 20 livro Sinal Verde - Obstáculos. www.espiritismoemseular.com.br www.instagram.com/espiritismoemseular www.facebook.com/espiritismoemseular
5. Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra. Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no além-túmulo. Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou. 6. Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso, as deve receber com resignação e como consequência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados. Outrora, sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais, que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim, também o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles. É assim que o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.…
1 #117 - Se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? 45:00
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45:002. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? – Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? – Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. – Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” (S. Lucas, 6:32 a 36.)…
14. A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina. Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei. Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis, e muito menos lhes será pedido do que a vós. Não julgueis, oh! não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juí zo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para os pecados em que sem cessar incorreis. Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera? A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa virtude sublime com relação a seres para os quais nenhuma utilidade terão as vossas esmolas, mas que algumas palavras de consolo, de encorajamento, de amor, conduzirão ao Senhor supremo. Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamento. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações. Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: “É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem.” Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. É tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele. – Isabel de França. (Havre, 1862.)…
1 #115 - A caridade, sem a fé, não basta... 50:42
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50:42A fé e a caridade 13. Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena. Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe lícito ocupar-se unicamente com a sua felicidade. Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material. Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos. Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé. – Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)…
O egoísmo. 11. O egoísmo, chaga da humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta. Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício. É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações. Emmanuel. Paris, 1861.…
1 #113 - Amai muito, afim de serdes amados 51:05
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51:0510. Meus caros condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem, por meu intermédio: “Amai muito, afim de serdes amados.” É tão justo esse pensamento, que nele encontrareis tudo o que consola e abranda as penas de cada dia; ou melhor: pondo em prática esse sábio conselho,elevar-vos-eis de tal modo acima da matéria que vos espiritualizareis antes de deixardes o invólucro terrestre. Havendo os estudos espíritas desenvolvido em vós a compreensão do futuro, uma certeza tendes: a de caminhardes para Deus, vendo realizadas todas as promessas que correspondem às aspirações de vossa alma. Por isso, deveis elevar-vos bem alto para julgardes sem as constrições da matéria, e não condenardes o vosso próximo sem terdes dirigido a Deus o pensamento. Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados; e os Espíritos que a compõem são, como vós, filhos de Deus, destinados a se elevarem ao infinito. Assim, não podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus liberalmente vos outorgou, porquanto, de vosso lado, muito vos alegraria que vossos irmãos vos dessem aquilo de que necessitais. Para todos os sofrimentos, tende, pois, sempre uma palavra de esperança e de conforto, a fim de que sejais inteiramente amor e justiça. Crede que esta sábia exortação: “Amai bastante, para serdes amados”, abrirá caminho; revolucionária, ela segue sua rota, que é determinada, invariável. Mas, já ganhastes muito, vós que me ouvis, pois que já sois infinitamente melhores do que éreis há cem anos. Mudastes tanto, em proveito vosso, que aceitais de boa mente, sobre a liberdade e a fraternidade, uma imensidade de idéias novas, que outrora rejeitaríeis. Ora, daqui a cem anos, sem dúvida aceitareis com a mesma facilidade as que ainda vos não puderam entrar no cérebro. Hoje, quando o movimento espírita há dado tão grande passo, vede com que rapidez as idéias de justiça e de renovação, constantes nos ditados espíritas, são aceitas pela parte mediana do mundo inteligente. É que essas idéias correspondem a tudo o que há de divino em vós. É que estais preparados por uma sementeira fecunda: a do século passado, que implantou no seio da sociedade terrena as grandes idéias de progresso. E, como tudo se encadeia sob a direção do Altíssimo, todas as lições recebidas e aceitas virão a encerrar-se na permuta universal do amor ao próximo. Por aí, os Espíritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se estenderão as mãos, de todos os confins do vosso planeta. Uns e outros reunir-se-ão, para se entenderem e amarem, para destruírem todas as injustiças, todas as causas de desinteligências entre os povos. Grande conceito de renovação pelo Espiritismo, tão bem exposto em O Livro dos Espíritos; tu produzirás o portentoso milagre do século vindouro, o da harmonização de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação deste preceito bem compreendido: “Amai bastante, para serdes amados.” Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)…
9. O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É fato, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções. A um ente ou um objeto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los. Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana. Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a idéia de que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são ciosas. Pobres irmãos! o vosso afeto vos torna egoístas; o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais. Pois bem! para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á: Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Disse Jesus: “Amai o vosso próximo como a vós mesmos.” Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a família, a seita, a nação? Não; é a Humanidade inteira. Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade. Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito: Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam; fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes. Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede. É um ímã a que não lhe é possível resistir. O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações. A Terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros.” Amados irmãos, aproveitai dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar. – Fénelon. (Bordéus, 1861.)…
1 #111 - O Livro dos Espíritos: Como ele foi elaborado 54:39
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54:39Breve história de como o Livro dos Espíritos surgiu.
1 #110 - O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira 58:37
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58:37Instruções dos Espíritos. A lei de amor. 8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra — amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo. O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem. Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. É então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes.…
CAPÍTULO XI AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO O mandamento maior. — Dai a César o que é de César. — Instruções dos Espíritos: A lei de amor; O egoísmo; A fé e a caridade; Caridade para com os criminosos; Deve-se expor a vida por um malfeitor? O mandamento maior. 1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: — “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” — Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. — Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. Mateus, 22: 34 a 40.) 2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam , pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, 7:12.) Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. Lucas, 6:31.) 3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. – Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. – Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. – O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo” – Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. – Esse servidor, porém, ao sair encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo dizia: “Paga o que me deves.” – O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo: – Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar o que lhe devia. Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. – Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: “Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. – Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?” E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia. É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. Mateus, 18:23 a 35.) 4. “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.…
1 #108 - Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros 57:36
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57:36Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. É esta uma prática da santa caridade, que bem poucas pessoas observam. Todos vós tendes maus pendores a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a alijar, para poderdes galgar o cume da montanha do progresso. Por que, então, haveis de mostrar-vos tão clarividentes com relação ao próximo e tão cegos com relação a vós mesmos? Quando deixareis de perceber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem atentardes na trave que, nos vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de queda em queda? Crede nos vossos irmãos, os Espíritos. Todo homem, bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtude e mérito, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado: Deus o castigará no dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual. Espiritismo! doutrina consoladora e bendita! felizes dos que te conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática, caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas. Dufêtre, bispo de Nevers. Bordéus.…
1 #107 - Sede indulgentes com as faltas alheias 49:12
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49:12A indulgência 16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso. A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção. A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que, estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. Ó homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos? Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves. Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.…
1 #106 - Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio 53:36
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53:36Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos clementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça. Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam: “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. Paulo, apóstolo. Lião,1861.…
1 #105 - Quantas vezes devo perdoar meu irmão? 52:11
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52:11Perdão das ofensas. 14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas? Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita. Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões. Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. Simeão. Bordéus, 1862.…
1 #104 - Não julgueis, para não serdes julgados 1:00:07
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1:00:07Não julgueis, para não serdes julgados. - Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado 11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; – porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, 7:1 e 2.) 12. Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, – disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; – ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” – Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. – Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “ Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra. ” – Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. – Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça. Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?” – Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, 8:3 a 11.) 13. “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica. Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.…
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