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Episódio 5. Saudosa. Mário Amaral

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Episódio 5. Saudosa. Mário Amaral

Veja a transcrição completa dos episódios e mais informações em: flaviaprando.com

https://flaviaprando.com/historia-dos-violoes-na-velha-sao-paulo-ep-5/

O paulistano Mário Amaral (ce.1895-1926) talvez seja a figura mais enigmática do circuito do violão da Velha São Paulo. Há muito pouco sobre ele nos periódicos e nada foi localizado sobre sua vida, apenas que faleceu jovem. Pelas parcas informações disponíveis, presume-se que tenha falecido de tuberculose. Era primo da pintora Tarsila do Amaral e sobrinho de Antonio Estanislau do Amaral, compositor da valsa Panamby, que será abordada no próximo episódio, número 6.

Em 1922, Menotti Del Picchia descreveu um sarau no célebre ateliê da artista Tarsila do Amaral. Trata-se de um importante relato que coloca Mário Amaral no centro da intelectualidade modernista paulistana, num claro deslocamento da posição de instrumento de malandro comumente atribuída ao violão.

Em 1924, ele mereceu um grande artigo escrito por Eustáchio Alves, violonista que atuou no Rio de Janeiro e foi aluno de Josefina Robledo. Alves, no texto que recebeu o título “Um Grito D'alma: Impressões sobre o violonista brasileiro Mário do Amaral e Souza”, dirigindo-se a Amaral, iniciou uma digressão sobre sua própria ligação com o violão.

Entretanto, a mais curiosa menção sobre Mário Amaral veio de outro Mário, o de Andrade, juntamente com o que parece ser o único resquício de sua obra: a melodia de uma valsa lenta chamada Saudosa, que o poeta paulistano registrou na segunda parte do Ensaio Sobre Música Brasileira (1928), em “Exposição de Melodias Populares”.

A valsa Saudosa recebeu arranjo (2021) elegante e moderno do violonista e compositor Edmilson Capelupi, que remete às composições de Francisco Mignone. Embora tenha atualizado a linguagem, o arranjo de Capelupi consegue retratar o ambiente seresteiro que a melodia de Mário Amaral inspira, seja na condução das vozes ou na introdução de respostas características dos contrapontos dos tradicionais regionais de choro. Trata-se de uma valsa nostálgica, lenta, composta em tonalidade de lá menor, composta em duas partes.

Voice-over: Biancamaria Binazzi

Dramatização dos trechos dos periódicos: Artur Mattar

Vinheta: Sabãozinho, João Avelino de Camargo, arranjo Edmar Fenício. Violão, Flavia Prando.

Músicas incidentais: Tarsila do Amaral - Rondo d'amour (Elke Riedel, soprano; Durval Cesetti, piano)

Josefina Robledo Capricho Árabe de Francisco Tarrega.

Mario de Andrade, Viola Quebrada (Ivan Vilela e Ary Kerner ) Instrumental SESC Brasil

Concepção, criação, pesquisa e narração: Flavia Prando

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O paulistano Mário Amaral (ce.1895-1926) talvez seja a figura mais enigmática do circuito do violão da Velha São Paulo. Há muito pouco sobre ele nos periódicos e nada foi localizado sobre sua vida, apenas que faleceu jovem. Pelas parcas informações disponíveis, presume-se que tenha falecido de tuberculose. Era primo da pintora Tarsila do Amaral e sobrinho de Antonio Estanislau do Amaral, compositor da valsa Panamby, que será abordada no próximo episódio, número 6.

Em 1922, Menotti Del Picchia descreveu um sarau no célebre ateliê da artista Tarsila do Amaral. Trata-se de um importante relato que coloca Mário Amaral no centro da intelectualidade modernista paulistana, num claro deslocamento da posição de instrumento de malandro comumente atribuída ao violão.

Em 1924, ele mereceu um grande artigo escrito por Eustáchio Alves, violonista que atuou no Rio de Janeiro e foi aluno de Josefina Robledo. Alves, no texto que recebeu o título “Um Grito D'alma: Impressões sobre o violonista brasileiro Mário do Amaral e Souza”, dirigindo-se a Amaral, iniciou uma digressão sobre sua própria ligação com o violão.

Entretanto, a mais curiosa menção sobre Mário Amaral veio de outro Mário, o de Andrade, juntamente com o que parece ser o único resquício de sua obra: a melodia de uma valsa lenta chamada Saudosa, que o poeta paulistano registrou na segunda parte do Ensaio Sobre Música Brasileira (1928), em “Exposição de Melodias Populares”.

A valsa Saudosa recebeu arranjo (2021) elegante e moderno do violonista e compositor Edmilson Capelupi, que remete às composições de Francisco Mignone. Embora tenha atualizado a linguagem, o arranjo de Capelupi consegue retratar o ambiente seresteiro que a melodia de Mário Amaral inspira, seja na condução das vozes ou na introdução de respostas características dos contrapontos dos tradicionais regionais de choro. Trata-se de uma valsa nostálgica, lenta, composta em tonalidade de lá menor, composta em duas partes.

Voice-over: Biancamaria Binazzi

Dramatização dos trechos dos periódicos: Artur Mattar

Vinheta: Sabãozinho, João Avelino de Camargo, arranjo Edmar Fenício. Violão, Flavia Prando.

Músicas incidentais: Tarsila do Amaral - Rondo d'amour (Elke Riedel, soprano; Durval Cesetti, piano)

Josefina Robledo Capricho Árabe de Francisco Tarrega.

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