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Eleições europeias começam nesta quinta-feira; pesquisas indicam crescimento da extrema direita no parlamento

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Cerca de 373 milhões de cidadãos dos 27 países da União Europeia estão aptos a votar nas eleições que vão renovar o Parlamento Europeu, a partir desta quinta-feira (6) e até domingo (9). As sondagens de intenção de voto mostram que o legislativo do bloco está a caminho de uma mudança acentuada para a direita, inclusive com o fortalecimento da extrema direita.

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

É a maior votação transnacional da história. São 27 países mobilizados para atrair o voto de cada cidadão que escolherá os deputados da nova legislatura do Parlamento Europeu.

As eleições começam nesta quinta-feira na Holanda, seguido pela Irlanda na sexta-feira, a Letônia, Malta e Eslováquia vão às urnas no sábado e o grande dia para os outros 20 Estados-membros do bloco será no domingo.

Nestas eleições, que acontecem a cada cinco anos, o voto não é obrigatório, com exceção na Bélgica, Grécia, Luxemburgo e Bulgária.

Nas últimas eleições, em 2019, quando o Reino Unido ainda fazia parte da União Europeia, apenas metade dos eleitores aptos a votar foram às urnas. Desta vez, estima-se que a abstenção seja menor.

Apesar do papel cada vez mais visível de Bruxelas na resolução de problemas comuns como a segurança, defesa, alterações climáticas, custo de vida e imigração, o resultado nas urnas pode bem ser um reflexo dos problemas internos de cada país.

No total, serão eleitos 720 deputados para um mandato de cinco anos. O número dos eurodeputados de cada país dependerá do tamanho de sua população. A Alemanha, por exemplo, terá direito a 96 assentos por ser a nação mais populosa da União Europeia, e é seguida pela França, que terá que eleger 81 políticos.

Em 21 países, as pessoas com 18 anos ou mais podem votar, enquanto na Alemanha, Bélgica, Áustria e Malta a idade mínima é de 16 anos e na Grécia é de 17 anos.

Extrema direita deverá sair fortalecida das urnas

“Use o seu voto. Ou outros decidirão por você” é o slogan de uma campanha do Parlamento Europeu lançada esta semana que viralizou ao mostrar avós que compartilham com seus netos comoventes memórias da Segunda Guerra Mundial.

A mensagem a favor da democracia é clara diante da provável ascensão dos ultradireitistas nas urnas nestas eleições. Segundo as últimas pesquisas de opinião, a extrema direita deve se tornar a terceira maior força política do Parlamento Europeu.

Uma das explicações sobre este fenômeno de “renascimento” da extrema direita poderia ser o enfraquecimento dos chamados “cordões sanitários” que isolavam os ultradireitistas, além das alianças entre a direita conservadora com forças da extrema direita.

Outros fatores possíveis seriam o aumento da desigualdade, a desconfiança dos cidadãos nas instituições europeias, a crise dos partidos tradicionais, a crise migratória, além é claro, da guerra na Ucrânia e suas consequências, como o aumento da inflação, a crise energética e o crescimento dos discursos armamentistas.

O avanço da direita mais radical poderá alterar o equilíbrio de poder no cenário europeu, além de enfraquecer a agenda climática do bloco, assim como restringir ainda mais a política de migração e asilo da UE.

Influência na vida dos cidadãos europeus

As decisões do Parlamento Europeu têm um impacto direto na vida cotidiana dos cidadãos nos 27 países do bloco, mesmo sem o direito de propor leis como os parlamentos nacionais.

Composto por 720 deputados que representam 450 milhões de europeus, a elaboração de suas políticas é feita por 20 comissões permanentes e três subcomissões também responsáveis em preparar as posições dos eurodeputados.

Atualmente, existem sete grupos políticos no Parlamento Europeu: os democratas cristãos do Partido Popular Europeu, que é o maior grupo, a Aliança Progressista dos Democratas e Socialistas, segunda maior bancada, os Liberais, os Verdes, o grupo A Esquerda, os Conservadores e Reformistas, e a extrema-direita Identidade e Democracia.

Cada deputado do Parlamento Europeu tem o direito de escolher um dos 21 idiomas oficiais da UE em que queira se expressar.

Em resumo, o processo começa na Comissão Europeia, que redige uma proposta legislativa, e depois envia ao Parlamento e ao Conselho dos Estados-membros do bloco.

No Parlamento, as propostas são analisadas e alteradas pelas comissões e depois votadas em sessão plenária. Após negociações e um acordo com o Conselho Europeu, o texto se transforma em lei e influencia a vida de todos os cidadãos da União Europeia.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

É a maior votação transnacional da história. São 27 países mobilizados para atrair o voto de cada cidadão que escolherá os deputados da nova legislatura do Parlamento Europeu.

As eleições começam nesta quinta-feira na Holanda, seguido pela Irlanda na sexta-feira, a Letônia, Malta e Eslováquia vão às urnas no sábado e o grande dia para os outros 20 Estados-membros do bloco será no domingo.

Nestas eleições, que acontecem a cada cinco anos, o voto não é obrigatório, com exceção na Bélgica, Grécia, Luxemburgo e Bulgária.

Nas últimas eleições, em 2019, quando o Reino Unido ainda fazia parte da União Europeia, apenas metade dos eleitores aptos a votar foram às urnas. Desta vez, estima-se que a abstenção seja menor.

Apesar do papel cada vez mais visível de Bruxelas na resolução de problemas comuns como a segurança, defesa, alterações climáticas, custo de vida e imigração, o resultado nas urnas pode bem ser um reflexo dos problemas internos de cada país.

No total, serão eleitos 720 deputados para um mandato de cinco anos. O número dos eurodeputados de cada país dependerá do tamanho de sua população. A Alemanha, por exemplo, terá direito a 96 assentos por ser a nação mais populosa da União Europeia, e é seguida pela França, que terá que eleger 81 políticos.

Em 21 países, as pessoas com 18 anos ou mais podem votar, enquanto na Alemanha, Bélgica, Áustria e Malta a idade mínima é de 16 anos e na Grécia é de 17 anos.

Extrema direita deverá sair fortalecida das urnas

“Use o seu voto. Ou outros decidirão por você” é o slogan de uma campanha do Parlamento Europeu lançada esta semana que viralizou ao mostrar avós que compartilham com seus netos comoventes memórias da Segunda Guerra Mundial.

A mensagem a favor da democracia é clara diante da provável ascensão dos ultradireitistas nas urnas nestas eleições. Segundo as últimas pesquisas de opinião, a extrema direita deve se tornar a terceira maior força política do Parlamento Europeu.

Uma das explicações sobre este fenômeno de “renascimento” da extrema direita poderia ser o enfraquecimento dos chamados “cordões sanitários” que isolavam os ultradireitistas, além das alianças entre a direita conservadora com forças da extrema direita.

Outros fatores possíveis seriam o aumento da desigualdade, a desconfiança dos cidadãos nas instituições europeias, a crise dos partidos tradicionais, a crise migratória, além é claro, da guerra na Ucrânia e suas consequências, como o aumento da inflação, a crise energética e o crescimento dos discursos armamentistas.

O avanço da direita mais radical poderá alterar o equilíbrio de poder no cenário europeu, além de enfraquecer a agenda climática do bloco, assim como restringir ainda mais a política de migração e asilo da UE.

Influência na vida dos cidadãos europeus

As decisões do Parlamento Europeu têm um impacto direto na vida cotidiana dos cidadãos nos 27 países do bloco, mesmo sem o direito de propor leis como os parlamentos nacionais.

Composto por 720 deputados que representam 450 milhões de europeus, a elaboração de suas políticas é feita por 20 comissões permanentes e três subcomissões também responsáveis em preparar as posições dos eurodeputados.

Atualmente, existem sete grupos políticos no Parlamento Europeu: os democratas cristãos do Partido Popular Europeu, que é o maior grupo, a Aliança Progressista dos Democratas e Socialistas, segunda maior bancada, os Liberais, os Verdes, o grupo A Esquerda, os Conservadores e Reformistas, e a extrema-direita Identidade e Democracia.

Cada deputado do Parlamento Europeu tem o direito de escolher um dos 21 idiomas oficiais da UE em que queira se expressar.

Em resumo, o processo começa na Comissão Europeia, que redige uma proposta legislativa, e depois envia ao Parlamento e ao Conselho dos Estados-membros do bloco.

No Parlamento, as propostas são analisadas e alteradas pelas comissões e depois votadas em sessão plenária. Após negociações e um acordo com o Conselho Europeu, o texto se transforma em lei e influencia a vida de todos os cidadãos da União Europeia.

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