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FESTin completa 15 anos em Lisboa dando visibilidade a filmes em língua portuguesa

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O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, FESTin, começa nesta quinta-feira (2) em Lisboa em clima de festa. O evento completa 15 anos e promete uma edição “histórica” para celebrar o aniversário. Até o dia 12 de maio, 38 filmes serão exibidos.

Adriana Niemeyer, fundadora e diretora-artística do FESTin comemora o aniversário. “Quinze anos é uma data muito importante para nós”, garante, ressaltando as dificuldades enfrentadas para chegar até aqui. “Trabalhar com a língua portuguesa não é muito fácil. A gente tem pouco apoio financeiro, não somos uma língua que tem tanta visibilidade no mundo”.

Ela lembra que o evento, criado ao lado da também jornalista Léa Teixeira, veio preencher uma lacuna porque “não existia um festival dedicado só à língua portuguesa” e que há 15 anos não “imaginávamos que chegaríamos a essa dimensão”.

Nessa década e meia, 1.238 filmes, produzidos em todos os países de língua portuguesa, foram exibidos. Houve 23 itinerâncias em todo o mundo, 350 convidados internacionais e uma plateia de 60 mil espectadores, sem contar os internautas, que seguem o evento online. “Hoje, podemos ser considerados o maior festival do mundo dedicado à língua portuguesa”, se orgulha a diretora-artística.

Diversidade e música

Os 38 filmes selecionados este ano, entre longas, curtas e animação, tanto de ficção quanto documentários, integram as quatro mostras competitivas do FESTin, além de uma retrospectiva e três mostras paralelas, todas marcadas pela “diversidade”. “Nós costumamos escolher filmes que falam sobre direitos humanos, sobre igualdade de gênero, racismo, imigração, meio ambiente, mas também temos muitos filmes ligados à música esse ano”, detalha Adriana Niemeyer.

O festival terá música na tela do início ao fim, confirmando uma tendência atual do cinema brasileiro. Na cerimônia de abertura, nesta quinta-feira, será exibido o filme “Mamomas Assassinas – O Filme”, de Edison Spinello, e o encerramento será com “Mussum”, de Silvio Guindane.

A grande novidade dessa 15ª edição é a multiplicação dos locais de exibição em Lisboa visando ampliar ainda mais o público.

Produções brasileiras dominam

O FESTin é um festival de língua portuguesa com filmes produzidos nos vários países que falam português, mas as produções brasileiras dominam amplamente a seleção, seguidas pelas portuguesas. Na opinião de Adriana Niemeyer essa proporção espelha a realidade.

“O Brasil sempre dominou. Tem a dimensão do país, mas também as condições (de financiamento). Sempre aproveitamos alguns programas de incentivo culturais do Brasil para a produção de filmes”, diz a fundadora. Ela ressalta que o FESTin não é o único festival de cinema em que essa dominação da cinematografia brasileira é evidente. “Isso se vê bem claramente em todos os festivais no mundo inteiro”, assegura.

Mas a maior presença do Brasil é também resultado de um recuo da produção em outros países. “Nós temos visto a produção africana cair. Nós não temos visto grandes produções. Os governos estão investindo cada vez menos na cultura lá, infelizmente”, lamenta.

Para remediar essa situação, Adriana Niemeyer defende a coprodução entre os países de língua portuguesa. “Nós estamos também fazendo vários encontros entre os diretores portugueses, brasileiros e africanos para que possam fazer no futuro coproduções e incentivar realmente essa produção na África e que para o Brasil também seria muito importante”, acredita.

Segundo Adriana Niemeyer, o FESTin serve de “vitrine para esses países africanos, que têm poucos recursos para mostrarem seus filmes em outros países”, ao mesmo tempo que “leva o cinema em língua portuguesa ao redor do mundo”. Para continuar esse trabalho, ela pede mais apoio das autoridades dos países de língua portuguesa.

“Se fala muito em CPLP (Comunidade dos Países em Língua Portuguesa), em língua portuguesa na ONU, mas eles têm que entender que tudo começa também dentro das comunidades. Nós merecemos um pouco mais de atenção nesse sentido”, reivindica.

O FESTin 2024 acontece de 2 a 12 de maio em Lisboa, mas os filmes da seleção também pode ser vistos online.

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Adriana Niemeyer, fundadora e diretora-artística do FESTin comemora o aniversário. “Quinze anos é uma data muito importante para nós”, garante, ressaltando as dificuldades enfrentadas para chegar até aqui. “Trabalhar com a língua portuguesa não é muito fácil. A gente tem pouco apoio financeiro, não somos uma língua que tem tanta visibilidade no mundo”.

Ela lembra que o evento, criado ao lado da também jornalista Léa Teixeira, veio preencher uma lacuna porque “não existia um festival dedicado só à língua portuguesa” e que há 15 anos não “imaginávamos que chegaríamos a essa dimensão”.

Nessa década e meia, 1.238 filmes, produzidos em todos os países de língua portuguesa, foram exibidos. Houve 23 itinerâncias em todo o mundo, 350 convidados internacionais e uma plateia de 60 mil espectadores, sem contar os internautas, que seguem o evento online. “Hoje, podemos ser considerados o maior festival do mundo dedicado à língua portuguesa”, se orgulha a diretora-artística.

Diversidade e música

Os 38 filmes selecionados este ano, entre longas, curtas e animação, tanto de ficção quanto documentários, integram as quatro mostras competitivas do FESTin, além de uma retrospectiva e três mostras paralelas, todas marcadas pela “diversidade”. “Nós costumamos escolher filmes que falam sobre direitos humanos, sobre igualdade de gênero, racismo, imigração, meio ambiente, mas também temos muitos filmes ligados à música esse ano”, detalha Adriana Niemeyer.

O festival terá música na tela do início ao fim, confirmando uma tendência atual do cinema brasileiro. Na cerimônia de abertura, nesta quinta-feira, será exibido o filme “Mamomas Assassinas – O Filme”, de Edison Spinello, e o encerramento será com “Mussum”, de Silvio Guindane.

A grande novidade dessa 15ª edição é a multiplicação dos locais de exibição em Lisboa visando ampliar ainda mais o público.

Produções brasileiras dominam

O FESTin é um festival de língua portuguesa com filmes produzidos nos vários países que falam português, mas as produções brasileiras dominam amplamente a seleção, seguidas pelas portuguesas. Na opinião de Adriana Niemeyer essa proporção espelha a realidade.

“O Brasil sempre dominou. Tem a dimensão do país, mas também as condições (de financiamento). Sempre aproveitamos alguns programas de incentivo culturais do Brasil para a produção de filmes”, diz a fundadora. Ela ressalta que o FESTin não é o único festival de cinema em que essa dominação da cinematografia brasileira é evidente. “Isso se vê bem claramente em todos os festivais no mundo inteiro”, assegura.

Mas a maior presença do Brasil é também resultado de um recuo da produção em outros países. “Nós temos visto a produção africana cair. Nós não temos visto grandes produções. Os governos estão investindo cada vez menos na cultura lá, infelizmente”, lamenta.

Para remediar essa situação, Adriana Niemeyer defende a coprodução entre os países de língua portuguesa. “Nós estamos também fazendo vários encontros entre os diretores portugueses, brasileiros e africanos para que possam fazer no futuro coproduções e incentivar realmente essa produção na África e que para o Brasil também seria muito importante”, acredita.

Segundo Adriana Niemeyer, o FESTin serve de “vitrine para esses países africanos, que têm poucos recursos para mostrarem seus filmes em outros países”, ao mesmo tempo que “leva o cinema em língua portuguesa ao redor do mundo”. Para continuar esse trabalho, ela pede mais apoio das autoridades dos países de língua portuguesa.

“Se fala muito em CPLP (Comunidade dos Países em Língua Portuguesa), em língua portuguesa na ONU, mas eles têm que entender que tudo começa também dentro das comunidades. Nós merecemos um pouco mais de atenção nesse sentido”, reivindica.

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